É cada vez maior nos EUA a condenação ao genocídio praticado por Israel contra os palestinos
Os apelos por um cessar-fogo na guerra de Israel contra os palestinos,, apoiada pelos Estados Unidos, encontram eco entre sindicatos e outras organizações sociais estadunidenses, em um movimento crescente no país.
Membros da Região 9A do United Auto Workers (UAW), Sindicato Americano de Trabalhadores Postais (APWU) e o braço da cidade de Nova York dos Socialistas Democráticos da América (NYC-DSA), entre outros, saíram às ruas de Nova York para pedir paz e justiça para a Palestina.
Eles também tentaram pressionar seus membros do Congresso a pararem de receber dinheiro de campanha dos lobistas pró-Israel.
Levavam cartazes que enfatizavam as demandas dos trabalhadores americanos por um cessar-fogo no conflito que matou mais de 20 mil palestinos em Gaza, incluindo mais de oito mil crianças.
Os cartazes destacaram, além disso, quanto dinheiro o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, a senadora Kirsten Gillibrand e o líder da minoria na Câmara dos Representantes, Hakeem Jeffries, todos democratas de Nova York, aceitaram do Comitê de Assuntos Públicos Estados Unidos-Israel (Aipac).
O Aipac planeja gastar pelo menos 100 milhões de dólares nas primárias democratas de 2024, com o objetivo de derrubar os defensores do cessar-fogo, especialmente os membros do "Esquadrão": os representantes Jamaal Bowman, Cori Bush, Summer Lee, Alexandria Ocasio-Cortez, Ilhan Omar, Ayanna Pressley e Rashida Tlaib.
"Durante dois meses, o mundo todo viu o exército israelense lançar seu ataque contra Gaza", disseram os organizadores da marcha, que se uniram por trás de uma mensagem clara: "Parem as bombas! Cessar-fogo agora!".
"As doenças, a fome e a sede estão se espalhando rapidamente", continuaram. "Dois milhões de palestinos foram deslocados e milhares estão presos pelo Estado israelense", alertaram.
Os Estados Unidos concedem a Israel três bilhões e oitocentos milhões de dólares em ajuda militar anual, e o presidente Joe Biden solicitou ao Congresso mais 14 bilhões e trezentos milhões de dólares para o esforço de guerra.
"Este horror aconteceu com o total apoio do governo dos Estados Unidos. Nossos representantes desconectados, em vez de se colocarem ao lado de seus eleitores, estão se colocando ao lado do Aipac, um grupo de pressão racista de direita", expressaram os organizadores da marcha citados pela página digital Common Dreams.
A manifestação de ontem coincidiu com intensos debates sobre uma resolução de cessar-fogo no Conselho de Segurança das Nações Unidas na cidade de Nova York.
Os Estados Unidos, um dos cinco países com poder de veto, têm atrasado várias votações previstas sobre a medida nesta semana. - Prensa Latina.
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