Presidente Lula completa cinco meses com índice superior aos registrados no início dos governos Bolsonaro, Temer e Collor
Carlos Fávaro, Tarciana Medeiros, Lula, Jerônimo Rodrigues e Rui Costa (Foto: Ricardo Stuckert)
Nova pesquisa divulgada pelo Ipec revelou um aumento na aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entre os que possuem superior a cinco mínimos por mês. O percentual de pessoas que consideram o governo "bom" ou "ótimo" subiu de 30% para 36%.
No geral, os que avaliam positivamente a administração do presidente Lula diminuíram de 39% para 37% em relação a abril. Aqueles que consideram o governo como “regular” passaram de 30% para 32%.
Com esses resultados, o terceiro mandato do presidente Lula completa cinco meses com índices de aprovação superiores aos registrados no início dos governos de Jair Bolsonaro (PL), Michel Temer (MDB) e Fernando Collor de Mello (PTB). Isso é evidenciado pela comparação entre a série histórica do Ibope Inteligência e o levantamento do Ipec, que reúne ex-executivos do instituto que encerrou suas atividades em 2021.
O desempenho do presidente Lula no terceiro mandato fica atrás dos primeiros mandatos de Fernando Henrique (42% de ótimo ou bom em junho de 1995), do próprio presidente Lula (43% em junho de 2003) e de Dilma (48% em julho de 2011), que possui o maior índice da série histórica do Ibope.
É importante ressaltar que o programa do governo para reduzir os preços dos carros populares foi anunciado em 7 de junho, no último dia em que o pesquisador do Ipec participou de entrevistas. Portanto, apenas uma parcela residual dos aceitou à pesquisa com essa informação em mente, embora o plano de redução de preços já estivesse sendo divulgado.
Márcia Cavallari, CEO do Ipec, analisou as oscilações na aprovação do governo e indicou que elas podem ser resultado de uma acomodação natural da avaliação inicial do governo e do ajuste entre desejo e recepção. Além disso, embora haja alguns indicadores positivos recentes, os efeitos dessas melhorias ainda não foram percebidos na prática pelos consumidores. - (247).
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