quarta-feira, 2 de março de 2022

Resolução que condena "agressão russa" não se traduz em apoio a sanções indiscriminadas, diz embaixador do Brasil na ONU


Ronaldo Costa Filho reafirmou a posição do Brasil a favor de um cessar-fogo imediato, e que sanções "não levam à reconstrução de um diálogo diplomático"

Ronaldo Costa Filho (Foto: REUTERS/Carlo Allegri/File Photo)

O embaixador do Brasil na ONU, Ronaldo Costa Filho, reafirmou nesta quarta-feira, 2, a posição do país a favor de um cessar-fogo imediato na Ucrânia, mas disse que a aplicação indiscriminada de sanções à Rússia não leva à reconstrução do diálogo.

Ele fez sua declaração minutos depois que a Assembleia Geral da ONU votou para repreender a Rússia pela ação militar na Ucrânia e exigiu que Moscou parasse de lutar e retirasse suas forças militares.

>>> Com voto do Brasil, Assembleia Geral da ONU aprova resolução que condena "agressão russa" na Ucrânia

"A resolução não pode ser vista como algo que permite a aplicação indiscriminada de sanções. Essas iniciativas não levam à reconstrução de um diálogo diplomático e traz consequências que vão além da situação atual", disse.

Na terça-feira, 1, o presidente Jair Bolsonaro, que visitou o presidente russo Vladimir Putin em Moscou antes da ação militar, disse que o Brasil permanecerá neutro no conflito, citando fertilizantes russos que são cruciais para o gigante setor de agronegócio do país. 247, com Reuters.

Maioria dos americanos desaprova gestão de Trump na economia, diz pesquisa

  Pesquisa da CBS News mostra queda de quatro pontos nos índices de apoio às políticas econômicas do ex-presidente Presidente dos EUA, Donal...