quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

PT aposta em federação e candidatos de peso à Câmara para garantir governabilidade de Lula

Partido resgata nomes experientes e conhecidos e ainda aposta em jovens populares para aumentar presença na Câmara Federal

Lula e bancada de deputados federais (Foto: Gabriel Paiva/PT na Câmara)

O PT elencou como prioridade eleger uma bancada expressiva de deputados federais de esquerda para garantir a governabilidade a um eventual terceiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera todas as pesquisas para as eleições. 

Como mostra reportagem da Folha de S. Paulo, a legenda aposta tanto no resgate de políticos experientes como em nomes populares conectados com a juventude e a diversidade. Nesta estratégia também se inclui a formação de uma federação com PSB, PV e PC do B. 

Além da questão da governabilidade, a eleição para as 513 vagas da Câmara dos Deputados se tornou crucial para todas as legendas por causa da distribuição dos fundos eleitoral e partidário e devido à cláusula de desempenho.

Em Minas Gerais, por exemplo, o ex-governador Fernando Pimentel foi incentivado por Lula a buscar uma vaga na Câmara. Em São Paulo, Douglas Belchior, da Coalizão Negra por Direitos, deve concorrer a convite do ex-prefeito Fernando Haddad. Também em São Paulo, o PT também aposta nas candidaturas da vereadora da capital Juliana Cardoso e da ativista Symmy Larrat, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (Abglt).

Outra candidatura que vem sendo estimulada, principalmente por mulheres que compõem o diretório estadual do PT, é a da professora Ana Estela Haddad, esposa de Fernando Haddad, assim como o ex-deputado e atual secretário de Comunicação do PT, Jilmar Tatto. O vereador Eduardo Suplicy também é cotado para uma vaga na Câmara ou na Assembleia paulista.

Outro quadro conhecido do PT que discute a possibilidade de uma candidatura é o ex-deputado João Paulo Cunha, ex-presidente da Câmara. João Paulo foi condenado na Ação Penal 470, o chamado "mensalão" e foi preso em 2014. Ele teve sua pena perdoada pelo Supremo Tribunal Federal em 2016, considerando que o caso dele se enquadrava no indulto de natal concedido pela então presidente Dilma Rousseff (PT). 247



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