sábado, 17 de julho de 2021

Gleisi afirma que CPI já reúne provas que sustentam o impeachment de Bolsonaro

 

Gleisi Hoffmann, Bolsonaro e vacina Covaxin (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Reuters/Adriano Machado | Reprodução)

Em entrevista ao grupo Prerrogativas, neste sábado (17), transmitido pela TV 247, a presidente nacional do PT e deputada Gleisi Hoffmann, defendeu uma alteração na Constituição sobre a análise de pedidos de impeachment e reforçou que a CPI da Covid já reúne um conjunto de provas que responsabilizam o governo Bolsonaro e sustentam o afastamento

A presidente nacional do PT reforçou que o processo para afastar Bolsonaro foi fortalecido pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado e que as acusações de corrupção que vieram à tona com a CPI precisam ser investigadas, mas já há provas de que o governo não foi apenas omisso na pandemia. As ações tinham objetivos corruptos.

“É crime mesmo, era o objetivo de ter esse resultado, não pode ser outra coisa. Sabiam o que estava acontecendo e mesmo assim as medidas não eram tomadas“. Para Gleisi, as ações do governo federal em relação à pandemia levaram o Brasil ao “caos de 500 mil mortes” e à situação econômica atual. “Hoje estamos vivendo uma tragédia“, afirmou citando a fome no país.

Segundo Gleisi, é preciso um mecanismo que obrigue o presidente da Câmara dos Deputados a pautar o afastamento do presidente quando há “objetivamente os crimes descritos, fundamentados, públicos“.

“Hoje, no Congresso Nacional, a base do Bolsonaro tem um tratamento por parte do governo muito VIP, com recursos do Orçamento sem limites, cargos no governo. Então temos que ter um mecanismo para que o país não fique refém, como está ficando de um governo que destrói o país", afirmou a deputada.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já afirmou que não irá analisar pedidos de impeachment. Para Gleisi, Lira “chega ao nível da irresponsabilidade” ao continuar “do lado de Bolsonaro“.

Gleisi afirma que o superpedido de impeachment mostrou “que há um movimento grande, que vem se formando na sociedade brasileira, para enfrentar essa descontração que Bolsonaro traz para o Brasil“. (247).

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