segunda-feira, 27 de abril de 2020

Manaus registra 100 mortes por dia e sistema funerário se aproxima do colapso

Familiares e amigos de idosa morta por coronavírus se lamentam em cemitério de Manaus (AM)
Familiares e amigos de idosa morta por coronavírus se lamentam em cemitério de Manaus (AM) (Foto: REUTERS/Bruno Kelly)

Com o avanço da pandemia do novo coronavírus no Amazonas, a cidade de Manaus, que já encontrava dificuldades para atender à população, também está à beira do colapso do sistema funerário. “Temos entre 500 e 600 caixões no estoque. Com mais de cem enterros diários, não vai durar mais do que cinco dias”, disse o presidente do sindicato das empresas funerárias do Estado do Amazonas, Manuel Viana. 
Segundo reportagem do jornal O Globo, a capital amazonense vem registrando mais de 100 óbitos diários nos últimos sete dias o que levou o sindicato a emitir um alerta informando que o estoque de caixões deverá acabar em até uma semana. 
Uma das esperanças do setor para evitar o caos está negociação entre a Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário (Abredif) e o Governo Federal, para que sejam disponibilizados um ou dois aviões cargueiros para transportar até 2 mil caixões de Campinas (SP) para Manaus. 
“Se esta operação não for possível, temos que enviar as urnas por caminhão no máximo na terça-feira. E ainda assim não chegarão a tempo. Porque o caminhão leva 11 dias para chegar a Manaus”, destaca o presidente da Abredif, Lourival Panhozzi.
Uma outra tentativa em estudo está junto ao Acre, onde integrantes do governo estadual tentam encontrar uma aeronave avião para buscar os caixões em Campinas. (247)

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