
Criminosos têm se aproveitado da pandemia do
novo coronavírus para
realizar golpes por meio de mensagens em aplicativos como o WhatsApp. O mais
recente identificado pelo laboratório de segurança digital da PSafe é o golpe
do ovo de Páscoa, que atingiu mais de 560 mil brasileiros em
apenas três dias de circulação. Os números continuam aumentando.
Foram
identificados seis links maliciosos que utilizam o indevidamente o nome das
empresas de chocolate Nestlé e Cacau Show para enganar vítimas com a oferta de
ovos de Páscoa grátis. A suposta promoção contemplaria cinco mil participantes
com ovos de chocolate entregues em casa.
As mensagens
utilizam inclusive a hashtag #ficaemcasa, da campanha pelo isolamento social,
como justificativa para a falsa promoção.
Emilio
Simoni, diretor do dfndr lab, os links maliciosos têm o objetivo de roubar
dados pessoais e financeiros das vítimas ou levá-las à páginas falsas para
visualizar publicidades excessivas.
— Ocasiões
como a Páscoa são sempre utilizadas por cibercriminosos para tentar fazer novas
vítimas, e para tornar o ataque mais crível, estes atacantes utilizam o nome de
grandes empresas. Eles utilizam uma mecânica fácil que solicita às vítimas que
respondam algumas questões simples como qual tipo de chocolate preferem e se já
comprou nas lojas das empresas citadas nos últimos 3 meses. Por fim, pedem o
compartilhamento do link malicioso com no mínimo 15 contatos do WhatsApp para
garantir o recebimento do prêmio. No intuito de ganhar aquele brinde, a vítima
segue os passos e acaba se tornando vetor de disseminação do golpe — explica Simoni.
Em nota, a
Cacau Show informou que “a mensagem de WhatsApp que está circulando em nome da
empresa, prometendo a doação de 5 mil ovos a quem clicar no link relacionado, é
fake news. A Cacau Show reitera que não realiza esse tipo de doação por WhatsApp
para pessoas físicas”. A empresa acrescentou ainda que está tomando todas as
providências legais e cabíveis em relação ao ocorrido.

Saiba como evitar cair em
golpes
–
Evite clicar em links de mensagens que ofereçam brindes, prêmios ou benefícios.
–
Desconfie de informações sensacionalistas ou ofertas muito vantajosas e busque
fontes confiáveis.
–
No caso de mensagens que tratam de assuntos governamentais, como benefícios
sociais e questões de saúde pública, busque a informação em sites oficiais, como
do Ministério da Economia e do Ministério da Saúde.
–
Não compartilhe mensagens sem antes verificar se a informação é verídica e se
os links são seguros.
–
Utilize soluções de segurança no celular que oferecem a função de detecção
automática de ‘phishing’ (roubo de dados) em aplicativos de mensagem e redes
sociais.(https://extra.globo.com)
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