Segundo Bolsonaro, o ministro "extrapolou um pouco" na crise do coronavírus
Por: Folhapress
Presidente Jair BolsonaroFoto: Flickr / Palácio do Planalto
O presidente Jair Bolsonaro afirmou em entrevista à Jovem Pan nesta quinta-feira (2) que está faltando "humildade" ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. "Tá faltando um pouco mais de humildade pro Mandetta", disse o presidente. "O Mandetta em alguns momentos teria que ouvir um pouco mais o presidente da República", afirmou.
Segundo Bolsonaro, o ministro "extrapolou um pouco" na crise do coronavírus.
Procurado pela reportagem, o ministro da Saúde afirmou que não iria comentar. "Nunca fiz nenhum comentário sobre as ações dele. Não se comenta o que o presidente da República fala."
O presidente Jair Bolsonaro afirmou em entrevista à Jovem Pan nesta quinta-feira (2) que está faltando "humildade" ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. "Tá faltando um pouco mais de humildade pro Mandetta", disse o presidente. "O Mandetta em alguns momentos teria que ouvir um pouco mais o presidente da República", afirmou.
Segundo Bolsonaro, o ministro "extrapolou um pouco" na crise do coronavírus.
Procurado pela reportagem, o ministro da Saúde afirmou que não iria comentar. "Nunca fiz nenhum comentário sobre as ações dele. Não se comenta o que o presidente da República fala."
"O Mandetta já sabe que a gente tá se bicando há um tempo", disse o presidente.
Bolsonaro nega, porém, que pretenda demitir o ministro que ganhou protagonismo no combate à pandemia do novo coronavírus. "Não pretendo demiti-lo no meio da guerra."
"Agora, ele [Mandetta] é uma pessoa que em algum momento extrapolou", declarou o presidente.
Bolsonaro diz que montou um ministério de acordo com sua vontade. "A gente espera que ele [Mandetta] dê conta do recado agora."
Os ministros Sergio Moro (Justiça) e Paulo Guedes (Economia) uniram-se nos bastidores no apoio a Mandetta e na defesa da manutenção das medidas de distanciamento social e isolamento da população no combate à pandemia.
O trio formou uma espécie de bloco antagônico, com o apoio de setores militares, criando um movimento oposto ao comportamento do presidente Bolsonaro, contrário ao confinamento das pessoas, incluindo o fechamento do comércio.
Pressionado, o titular da Saúde deixou claro ao presidente, em reunião no último sábado (28), que não vai se demitir nem mudar de posição.
Mandetta foi aconselhado por aliados a se manter firme por ter se tornado "indemissível" num momento de pandemia. Se partir de Bolsonaro uma decisão de retirá-lo de sua equipe, caberá ao presidente assumir o ônus.
"Enquanto eu estiver nominado, vou trabalhar com ciência, técnica e planejamento", disse Mandetta em entrevista na segunda-feira (30).
Uma intervenção de Bolsonaro, no entanto, já busca tirar a visibilidade do ministro da Saúde, como ocorreu na apresentação do cenário diário da pandemia -transferida agora para o Planalto e com a participação de outros titulares de pastas do governo, e não só de Mandetta.
No campo político, o ministro da Saúde conta com o apoio dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (AP), ambos do DEM, partido de Mandetta. É endossado ainda pelos principais governadores e prefeitos.
Segundo o Datafolha, o trabalho da pasta de Mandetta na crise do coronavírus é aprovado por 55% da população. O índice é bem superior aos 35% que aprovam o trabalho de Bolsonaro, e próximo aos 54% que aprovam a gestão dos governadores em relação ao coronavírus.
Blog do BILL NOTICIAS
Bolsonaro nega, porém, que pretenda demitir o ministro que ganhou protagonismo no combate à pandemia do novo coronavírus. "Não pretendo demiti-lo no meio da guerra."
"Agora, ele [Mandetta] é uma pessoa que em algum momento extrapolou", declarou o presidente.
Bolsonaro diz que montou um ministério de acordo com sua vontade. "A gente espera que ele [Mandetta] dê conta do recado agora."
Os ministros Sergio Moro (Justiça) e Paulo Guedes (Economia) uniram-se nos bastidores no apoio a Mandetta e na defesa da manutenção das medidas de distanciamento social e isolamento da população no combate à pandemia.
O trio formou uma espécie de bloco antagônico, com o apoio de setores militares, criando um movimento oposto ao comportamento do presidente Bolsonaro, contrário ao confinamento das pessoas, incluindo o fechamento do comércio.
Pressionado, o titular da Saúde deixou claro ao presidente, em reunião no último sábado (28), que não vai se demitir nem mudar de posição.
Mandetta foi aconselhado por aliados a se manter firme por ter se tornado "indemissível" num momento de pandemia. Se partir de Bolsonaro uma decisão de retirá-lo de sua equipe, caberá ao presidente assumir o ônus.
"Enquanto eu estiver nominado, vou trabalhar com ciência, técnica e planejamento", disse Mandetta em entrevista na segunda-feira (30).
Uma intervenção de Bolsonaro, no entanto, já busca tirar a visibilidade do ministro da Saúde, como ocorreu na apresentação do cenário diário da pandemia -transferida agora para o Planalto e com a participação de outros titulares de pastas do governo, e não só de Mandetta.
No campo político, o ministro da Saúde conta com o apoio dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (AP), ambos do DEM, partido de Mandetta. É endossado ainda pelos principais governadores e prefeitos.
Segundo o Datafolha, o trabalho da pasta de Mandetta na crise do coronavírus é aprovado por 55% da população. O índice é bem superior aos 35% que aprovam o trabalho de Bolsonaro, e próximo aos 54% que aprovam a gestão dos governadores em relação ao coronavírus.
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