quinta-feira, 30 de abril de 2020

COMBUSTÍVEL - Governo anuncia redução no preço do gás natural em Pernambuco a partir de 1º de maio

Agência Reguladora de Pernambuco – Arpe autorizou uma redução média de 8,12%. Segmento de gás veicular terá uma redução ainda maior, chegando aos 9,25% na tarifa

                 Por: Portal FolhaPE 
Gás natural veicular (GNV)
Gás natural veicular (GNV)Foto: Julya Caminha/Folha de Pernambuco
O Governo do Estado, através da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), anunciou a redução nos valores das tarifas de gás para diversos segmentos, a partir de 1º de maio. A redução média ficará em 8,12% nos setores atendidos pela empresa. O segmento veicular abastecido com o Gás Natural Comprimido (GNC) foi o que obteve a maior redução, com uma queda de 9,25% na tarifa. Em segundo lugar, aparece a área de cogeração, que terá uma redução de 9,16%. 
A autorização para a recomposição tarifária do combustível foi determinada pela Agência Reguladora de Pernambuco – ARPE e será publicada no Diário Oficial do Estado, no próximo dia 1º de maio. Essa redução nas tarifas é referente à variação trimestral do custo do gás natural vindo da Petrobrás.
Os segmentos veicular (GNV), residencial e industrial terão reduções de 8,54%, 8,07% e 7,96%, respectivamente. O setor comercial ficará com uma tarifa 6,32% menor.
A Copergás está presente em Pernambuco com uma rede distribuidora de 870 km, atendendo a mais de 47 mil clientes e uma média de 1,4 milhão de metros cúbicos de gás distribuídos por dia. Para os próximos cinco anos, a Companhia investirá cerca de R$ 323 milhões em infraestrutura nos setores Industrial, comercial, residencial, veicular, termoelétrico e cogeração. Estima-se a implantação de 402km de gasodutos para o período.
Em 2020, a Copergás deve completar as obras de expansão para o município de Ipojuca, atendendo as praias de Muro Alto e Porto de Galinhas; além de Carpina, na Zona da Mata Norte. Também está sendo desenvolvida a rede distribuidora local no município de Petrolina, criando uma base operacional no Sertão do São Francisco. 


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'Infelizmente estamos vivendo', declara Mandetta sobre colapso na saúde

                      Por: Diario de Pernambuco
Ex-ministro da Saúde, Mandetta foi demitido da pasta por defender o isolamento para contenção da pandemia  (Foto: Evaristo Sá/AFP)
Ex-ministro da Saúde, Mandetta foi demitido da pasta por defender o isolamento para contenção da pandemia (Foto: Evaristo Sá/AFP)

O ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM-MT) utilizou as redes sociais para lamentar a proximidade do pico no número de casos do novo coronavírus no Brasil, nesta quinta-feira (30). Até o momento, o país registra mais de 78 mil pacientes e mais de 5.400 mortos pela Covid-19. Os dados mostram que o Sistema Único de Saúde (SUS) já está perto de entrar em colapso. 

"Sempre foi uma previsão que torci para não se cumprir, que trabalhei para evitar, mas que infelizmente estamos vivendo", escreveu Mandetta em seu perfil do Twitter. "Mais do que nunca: precaução, lavar as mãos, distanciamento, responsabilidade social. Todos em defesa da vida!", acrescentou o ex-ministro da Saúde, que esteve à frente da pasta até o dia 16 de abril, quando foi demitido pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. 

Médico ortopedista e ex-deputado federal, Mandetta deixou o Ministério da Saúde após embates com Bolsonaro sobre as recomendações de distanciamento social, como o fechamento do comércio, para o combate à pandemia de coronavírus no país. Respeitando as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), entre outras autoridades sanitárias, o então ministro defendia o isolamento como a forma mais eficaz de contenção da doença, contrariando o presidente da República, que pede pela retomada das atividades econômicas. 

As projeções feitas pelo ex-ministro enquanto esteve à frente da pasta, começam a se concretizar. De acordo com Mandetta, em declaração feita no dia 20 de março,  o "apagão sanitário" ocorreria no fim deste mês. "Claramente, em final de abril nosso sistema de saúde entra em colapso", afirmou após reunião com o presidente Bolsonaro e um grupo empresários. "O que é um colapso? Você pode ter o dinheiro, o plano de saúde, mas simplesmente não há sistema para você entrar", explicou em seguida. 

Nesta semana, o Brasil passou a China no número de mortes pela Covid-19. O país asiático, que começa a voltar à normalidade após quatro meses sofrendo com o surto da doença, foi o primeiro a registrar casos do novo coronavírus. 



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Covid-19: Paulo Câmara prorroga medidas restritivas em Pernambuco

O fechamento do comércio e serviços foi prorrogado até o dia 15 de maio e das escolas até o fim do mês de maio

                     Por: Portal FolhaPE
Governador Paulo Câmara
Governador Paulo CâmaraFoto: Divulgação

O governador Paulo Câmara prorrogou nesta quinta-feira (30) a quarentena em Fernando de Noronha até o dia dez de maio, a suspensão das atividades econômicas até o dia 15 de maio e o reinício das aulas nas escolas, universidades e demais estabelecimentos de ensino, público e privado até o dia 31 do próximo mês , em todo o Estado de Pernambuco. O Decreto Nº 48.983 assinado nesta quinta, também continua proibindo o acesso e a prática de atividades nos parques e praias e nos calçadões das avenidas situadas nas faixas de beira-mar e beira-rio.

No documento, o Governo modifica o Decreto nº 48.809, de 14 de março de 2020 e passa a permitir o funcionamento das lojas de material de informática, por meio de entrega em domicílio ou como ponto de coleta. Os serviços de assistência técnica de eletrodomésticos e equipamentos de informática também estão liberados.

Já o acesso às praias e aos calçadões das avenidas situadas nas faixas de beira-mar e de beira-rio, e aos parques localizados no Estado de Pernambuco, para prática de qualquer atividade permanece proibido até o dia 15 de maio.
“Nosso governo tem compromisso com as pessoas. É o que se espera de um governo: humanidade, respeito, coragem para fazer o que precisa ser feito. Toda ação tem consequências. O isolamento social, por mais um tempo, também traz perdas. Mas diminui as perdas irrecuperáveis, que são as vidas humanas”, enfatizou Paulo Câmara.

Os serviços e atividades considerados essenciais permanecem funcionando, dentro dos limites previstos nos Decretos. Estão enquadrados nessa categoria supermercados, padarias, mercados, lojas de conveniência, feiras livres, lojas de defensivos e insumos agrícolas, farmácias e estabelecimentos de produtos médico-hospitalares, postos de gasolina, bancos e serviços financeiros, inclusive lotéricas, casas de ração animal e depósitos de gás, entre outros.



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Sobe para 34 número de casos confirmados do novo coronavírus em Petrolina, diz SMS

                    Via:Carlos Britto
Foto: Ascom PMP/SMS divulgação

Mais 4 pessoas testaram positivo para o novo coronavírus (Covid-19) em Petrolina, segundo o boletim divulgado nesta quinta-feira (30) pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Agora, a cidade já tem 34 casos confirmados da doença.
Esses quatro últimos casos são todos do sexo feminino. Três pacientes (de 9, 25 e 48 anos) foram por meio de testagem rápida e uma (12 anos) diagnosticada através do exame realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE).
Nenhuma morte pela Covid-19 foi registrada até o momento. Agora são 13 casos considerados curados clinicamente.
SRAG
O boletim com dados relacionados à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aponta 12 casos investigados e 30 descartados. Confirmados somam nove casos, além de um óbito.

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DECISÃO-Gilmar Mendes decide manter CPI das Fake News após rejeitar ação de Eduardo Bolsonaro

                   Por: Diario de Pernambuco
 (Foto: Arquivo/Agencia Brasil)
Foto: Arquivo/Agencia Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, rejeitou na quarta-feira (29) uma ação apresentada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). O documento tem o objetivo de impedir a prorrogação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, em funcionamento no Congresso Nacional.

Gilmar citou que a CPMI e dois inquéritos em tramitação no STF, um que investiga fake news e outro que apura atos contra a democracia, “são de vital importância para o desvendamento da atuação de verdadeiras quadrilhas organizadas".

"Necessária a medida liminar uma vez ameaçados os direitos políticos do Impetrante, cujos danos, se concretizados, poderão ser irreversíveis, às custas da manutenção dos direitos fundamentais do Impetrante, bem como daqueles que ele representa", afirma a ação de Eduardo Bolsonaro.

Em contrapartida, o documento favorável à continuidade da CPMI indica "que a mera afirmação nesse sentido, desacompanhada de elementos indiciários, carece de valor jurídico".

O pedido de Eduardo Bolsonaro relatou ainda que as convocações de testemunhas aprovadas pela CPMI eram de pessoas "sabidamente opositoras ao atual governo" e que foram negados pedidos de convocação apresentados por deputados alinhados ao governo.



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Brasil ultrapassa a China em número de casos de coronavírus e é o 10º no ranking mundial

País havia superado o número de mortos do local de origem da doença na última terça-feira (28)

                Por: Portal FolhaPE
Covid-19
Covid-19Foto: Pixabay
O Brasil registrou 435 novas mortes e 7.218 novos casos confirmados de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo boletim do Ministério da Saúde.
É o maior número de novos casos em um dia -o recorde anterior era do dia anterior, 6.276.
Agora, o país tem ao todo 5.901 óbitos e 85.380 casos. Com isso, ultrapassou a China também em número de pessoas infectadas e é o 10º no ranking. O país asiático tem 83.944 casos confirmados, segundo a Universidade Johns Hopkins, nos EUA, que monitora a pandemia.

O Brasil já tinha passado a China, onde o vírus surgiu, em número total de mortes na terça-feira (28). Naquele dia, o país bateu um novo recorde de mortes registradas em 24 horas, com 474 novas vítimas e tinha registrado 5.017 mortes por Covid-19.
A China, que vê uma desaceleração na pandemia, registra desde então 4.637 mortos. 

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Juíza rejeita relatório médico e dá 48 horas para Bolsonaro entregar exames de coronavírus

Jair Bolsonaro cumprimenta apoiadores em frente ao Palácio do Planalto durante manifestação, já em meio à epidemia do coronavírus
Jair Bolsonaro cumprimenta apoiadores em frente ao Palácio do Planalto durante manifestação, já em meio à epidemia do coronavírus (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

A juíza Ana Lúcia Petri Betto rejeitou nesta quinta-feira, 30, o laudo médico enviado pela Advocacia Geral da União (AGU) no qual atesta que Jair Bolsonaro se encontra "assintomático" para o novo coronavírus. 
A juíza decidiu que o documento não atende de forma integral a determinação judicial e deu 48 horas para que Bolsonaro entregue à Justiça “os laudos de todos os exames” realizados para verificar se foi contaminado ou não pelo novo coronavírus.
“Considerando que o documento juntado pela parte ré (relatório médico, datado de 18.03.2020 – id 31571155), não atende, de forma integral, à determinação judicial, renove-se a intimação da União, nos termos do id 31436976, para que, em 48 (quarenta e oito) horas, dê efetivo cumprimento quanto ao decidido, fornecendo os laudos de todos os exames aos quais foi submetido o Exmo. Sr. Presidente da República para a detecção da COVID-19, sob pena de fixação de multa de R$5.000,00 por dia de omissão injustificada”, determinou a juíza.
Jair Bolsonaro se negou a cumprir decisão judicial que determinou que ele apresentasse resultados dos exames para o coronavírus. A confirmação foi feita nesta quinta-feira, (30) pela Advocacia-Geral da União (AGU), que apresentou à Justiça Federal de São Paulo apenas a informação de que Bolsonaro testou negativo para covid-19. (247)

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quarta-feira, 29 de abril de 2020

Doria reage a Bolsonaro e diz para ele ir a São Paulo ver as pessoas “agonizando nos leitos”

João Doria e Jair Bolsonaro
João Doria e Jair Bolsonaro (Foto: GOVSP | Reuters)

O governador de São Paulo reagiu aos ataques de Jair Bolsonaro, que na manhã desta quarta-feira (29) responsabilizou e a Bruno Covas  pelas 2.049 mortes do coronavírus em São Paulo. "Saia da sua bolha, do seu mundinho de ódio", disse Doria, em entrevista coletiva com Covas no começo da tarde. Ele acrescentou: “Saia dessa sua redoma de Brasília e venha visitar os hospitais em São Paulo, venha ver a gripezinha, as pessoas agonizando nos leitos e a preocupação dos profissionais de saúde".
Doria informou que a partir da próxima segunda-feira (4) será obrigatório o uso de máscaras no transporte coletivo em São Paulo,. A medida é válida para passageiros das linhas da Companhia Paulista Metropolitana de Trens (CPTM), Metrô, ônibus rodoviários, interestaduais e no município de São Paulo. O uso também será obrigatório nos táxis e aplicativos na cidade de São Paulo.. Um decreto da Prefeitura de São Paulo e outro do governo do estado sobre a obrigatoriedade serão publicados no Diário Oficial desta quinta-feira (30).
Na coletiva, Doria revelou que o Estado adquiriu 3 mil respiradores da China, que chegarão a São Paulo nesta quarta. 
O governador informou que está em 48% a taxa de isolamento social: “Não é um número bom”. Há 1776 pessoas internadas em UTIs e a taxa de isolamento precisa chegar a 60% para evitar o colapso do sistema de saúde de São Paulo.
Doria foi contundente na resposta a Bolsonaro e falou dirigindo-se diretamente a ele: "Pare de praticar essa perversidade, pare de atrapalhar quem está ajudando para salvar vidas. Depois de mais de 5 mil mortes, vai continuar dizendo que estamos vivendo uma gripezinha?".
Além de convidar Bolsonaro para ir a São Paulo, Doria incitou-o a ir ao Amazonas: “Vá a Manaus ver o colapso da saúde". (247)
Assista no canal do governo do estado de São Paulo:



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STF abre inquérito contra ministro da Educação por suposto racismo

                   Abraham Weintraub deve ser ouvido pela PGR

                  Por: Agência Brasil 
Abraham Weintraub, ministro da Educação
Abraham Weintraub, ministro da EducaçãoFoto: Wilson Dias/Agência Brasil

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou na noite dessa terça-feira (28) a abertura de um inquérito contra o ministro da Educação, Abraham Weintraub, para apurar um suposto crime de racismo em relação aos chineses.

A abertura do inquérito havia sido pedida pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques, devido a uma publicação de Weintraub sobre os chineses e a pandemia do novo coronavírus. A Procuradoria-Geral da República (PGR) apontou a suposta violação do artigo 20 da lei que define os crimes por discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. A pena prevista é de um a três anos de prisão.
O ministro da Educação deve agora ser ouvido pela PGR. Celso de Mello retirou o sigilo do caso e deu prazo de 90 dias para a conclusão da investigação. Em resposta à Agência Brasil, o Ministério da Educação disse que não comentará a abertura do inquérito.

No início do mês, um post de Weintraub no Twitter questionou quem poderia sair fortalecido geopoliticamente da crise causada pela pandemia. No texto, o ministro trocou o “R” pelo “L”, numa referência ao personagem Cebolinha, da Turma da Mônica, e ao erro comum dos chineses ao falarem o português. Uma imagem com a bandeira da China ilustrava a publicação. O post foi depois apagado. Também no Twitter, o embaixador da China no Brasil, Wanming Yang, divulgou uma nota oficial de repúdio ao ato, que classificou de racismo contra os chineses.



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SUBSTITUIÇÃO - Com decisão de Alexandre de Moraes, PF fica sob comando de indicado por Moro

                      Por: Camila MattosoDP
 (Foto: DFD/Divulgação)
Foto: DFD/Divulgação

Com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), a Polícia Federal ficará durante o imbróglio sob o comando de Disney Rosseti.

Em seu pronunciamento de despedida, Sergio Moro disse ter indicado o delegado para substituir Maurício Valeixo no cargo de diretor-geral.

Antes de ser impedido pelo Supremo, Alexandre Ramagem chegou a fazer reunião com superintendentes e diretores nesta terça (28).

Rosseti era o número 2 de Valeixo.





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Alexandre de Moraes suspende nomeação de Ramagem para a PF

                  

Alexandre de Moraes, Jair Bolsonaro e Alexandre Ramagem

Alexandre de Moraes, Jair Bolsonaro e Alexandre Ramagem 
(Foto: STF | Valter Campanato/Agência Brasil)

O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes suspendeu a nomeação de Alexandre de Ramagem para a Diretoria-Geral da Polícia Federal. 
A decisão está no âmbito de um mandado de segurança impetrado ontem pelo PDT como forma de impedir a posse de Ramagem, marcada para acontecer às 15h desta quarta.
“Defiro a medida liminar para suspender a eficácia do decreto [de nomeação] no que se refere à nomeação e posse de Alexandre Ramagem Rodrigues para o cargo de Diretor-Geral da Polícia Federal”, diz a decisão do ministro do STF.
Uma das alegações que sustentam o pedido do PDT é a declaração do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, de que Bolsonaro pretende interferir politicamente na PF para ter influência nas investigações da organização. O partido também cita a proximidade entre Ramagem e os filhos do presidente.
"Diante de todo o exposto, nos termos do artigo 7o, inciso III da Lei 12.016/2016, DEFIRO A MEDIDA LIMINAR para suspender a eficácia do Decreto de 27/4/2020 (DOU de 28/4/2020, Seção 2, p. 1) no que se refere à nomeação e posse de Alexandre Ramagem Rodrigues para o cargo de Diretor-Geral da Polícia Federal", escreveu o ministro em sua decisão.
A nomeação de Ramagem causou polêmica, depois que o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro acusou Bolsonaro de tentar interferir na PF. "Isso não é função do presidente, ficar se comunicando com Brasília para obter informações que são sigilosas. Esse é um valor fundamental que temos que preservar dentro de um Estado democrático de Direito", disse o ex-juiz em coletiva de imprensa na sexta-feira (24). 
Moraes também é relator de outros dois inquéritos no STF. Um pede a investigação sobre envolvidos na organização de atos pró-golpe - Bolsonaro compareceu a um deles. O outro inquérito apura a disseminação da fake news, um esquema criminoso que tem envolvimento da família presidencial. (247) 

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Bolsonaro se defende do 'e daí' e volta a atacar governadores

'As medidas restritivas são a cargo dos governadores e prefeitos. A imprensa tem que perguntar para o Doria porque tem mais gente perdendo a vida em São Paulo', afirmou o presidente

                   Por: Folhapress
Presidente Jair Bolsonaro
Presidente Jair BolsonaroFoto: Evaristo Sá/AFP
Um dia depois de reagir com um "e daí" ao número recorde de mortos pelo novo coronavírus no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reuniu sua tropa de choque e, em uma tumultuada entrevista na porta do Palácio do Alvorada, passou para os governadores e prefeitos o aumento da crise no país.

Bolsonaro reuniu 25 deputados dos PSL nesta quarta-feira (29) para um café da manhã. Ao sair do Alvorada, trouxe junto parte dos parlamentares e passou, com ajuda deles, a criticar as notícias que relatam sua entrevista na noite anterior, quando, questionado sobre as 5.017 mortes registradas pelo Ministério da Saúde na terça-feira (28), reagiu dizendo: "E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre".
"As medidas restritivas são a cargo dos governadores e prefeitos. A imprensa tem que perguntar para o Doria porque tem mais gente perdendo a vida em São Paulo. Perguntar para ele que tomou todas as medidas restritivas que ele achava que devia tomar", disse Bolsonaro em menção ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), seu virtual adversário em 2022.

"Não adianta a imprensa querer botar na minha conta estas questões que não cabem a mim. Não adianta a Folha de S.Paulo, O Globo, que fez uma manchete mentirosa, tendenciosa", continuou Bolsonaro. Indagado pelos jornalistas se não havia dito a frase do "e daí?", Bolsonaro demonstrou impaciência. "Você não botou o complemento! Você não botou o complemento!", afirmou.

Os jornalistas perguntaram qual seria o complemento.
"A Globo não tem moral. Vocês não têm moral. Você é um mentiroso, a Globo é mentirosa", reagiu o presidente. Os repórteres insistiram na pergunta. "O complemento é que que eu lamento. Está lá. Falei aqui. Perguntei, tinha pelo menos duas TVs ao vivo. Mesmo ao vivo... A Globo tem que se definir. Eu não vou pagar para vocês falarem a verdade nem bem de mim. Não vou pagar para a Globo escrever a verdade ou falar bem de mim. Perguntem para o Doria a questão de óbitos que estão acontecendo", disse Bolsonaro.

Na entrevista de terça à noite, Bolsonaro disse que "as mortes de hoje, a princípio, essas pessoas foram infectadas há duas semanas. É o que eu digo para vocês: o vírus vai atingir 70% da população, infelizmente é a realidade. Mortes vão haver. Ninguém nunca negou que haveria mortes".

Depois de questionar e ser informado de que sua entrevista estava sendo transmitida ao vivo em redes de televisão, Bolsonaro buscou dar uma uma declaração mais amena sobre o assunto. "Lamento a situação que nós atravessamos com o vírus. Nos solidarizamos com as famílias que perderam seus entes queridos, que a grande parte eram pessoas idosas, mas é a vida. Amanhã vou eu. Logicamente que a gente quer, se um dia morrer, ter uma morte digna, né? E deixar uma boa história para trás", disse o presidente, conforme registrado nas matérias jornalísticas.

Nesta manhã, Bolsonaro escalou vários deputados do PSL para defendê-lo, o que gerou um bate-boca. Apoiadores do presidente xingaram repórteres. Ao fim, o presidente voltou a ser questionado sobre o número de mortes e, novamente, passou a responsabilidade para os governadores e prefeitos. "Essa conta tem que ser perguntada para os governadores. Perguntem ao senhor João Doria, ao senhor [Bruno] Covas [PSDB, prefeito de São Paulo], de o porquê terem tomado medidas tão restritivas e continua morrendo gente. Eles têm que responder. Vocês não colocar no meu colo essa conta."

Indagado sobre qual seria a sua responsabilidade, não respondeu e criticou a pergunta. "A pergunta é tão idiota que eu não vou te responder", disse o presidente da República.




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"E daí? Lamento. Eu sou Messias, mas não faço milagre", diz Bolsonaro sobre mais de 5 mil mortes pela Covid

(Foto: Reprodução / TV Globo)

Dados do Ministério da Saúde desta terça-feira (19) mostram que subiu para 5.017 o número de mortes provocadas pela Covid-19 no Brasil. Com isso, o país ultrapassou a China, que registra oficialmente 4.643.
Ao ser questionado sobre esse aumento, Jair Bolsonaro afirmou: "E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre", disse ele fazendo um trocadilho com o seu nome, Jair Messias Bolsonaro, com um personagem bíblico.
Sobre a ação movida pelo jornal O Estado de S. Paulo, que ganhou liminar exigindo que Bolsonaro apresente em 48 horas (sob pena de multa de R$ 5 mil) "o laudo de todos os exames" dele de teste de coronavírus.
"Daqui a pouco vão querer saber se eu sou virgem ou não. Dá positivo ou não? Se nós dois [presidente e o repórter] estivermos com Aids, a lei nos garante o anonimato. Da minha parte, não tem problema nenhum em mostrar, mas quero ter o direito de não mostrar", disse. (247)

Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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