Foto: José Cruz/Agência Brasil
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sugeriu que o governo federal defina o auxílio emergencial para os trabalhadores informais no valor equivalente a R$ 500. Na declaração, dada na tarde desta quinta-feira (26), o parlamentar também alertou que as empresas de médio e pequeno porte também devem ser atendidas o quanto antes.
Maia afirmou ainda que, como medida inicial, o pacote do governo para socorrer os trabalhadores informais, com este valor, custaria em média R$ 12 bilhões aos cofres públicos. O presidente da Câmara não revelou o investimento necessário para auxiliar as pequenas e grandes empresas, mas falou sobre a importância de atender a categoria.
“As pequenas e médias empresas precisam de um suporte. Um empréstimo de longo prazo, com o tesouro nacional sendo a garantia, como ocorreu com os bancos na crise de 2008, seria o ideal”, declarou Maia, que concluiu dizendo que para cobrir toda a necessidade financeira a verba ideal total ente R$ 300 e R$ 400 bilhões. “Valor que a maioria do parlamento entende é este maior, mas temos que dar um passo de cada vez”.
Cortes salariais no poder público
Embora não tenha dado detalhes sobre como este valor chegaria aos trabalhadores, Maia já havia admitido a possibilidade de cortes salariais de parlamentares, bem como de outros servidores do Executivo e do Judiciário para auxiliar na crise provocada pelo coronavírus no país. Maia revelou, ainda, que o presidente Jair Bolsonaro também pode transferir verbas do Fundo Partidário e do Fundo Eleitoral para a mesma finalidade.
"Todo poder público vai ter que contribuir. Transferir isso para o parlamentar é fazer apenas um gesto importante, mas que não tem nenhum impacto fiscal. Acho que os três Poderes vão ter que contribuir: Legislativo, Executivo e Judiciário. Os salários no nível federal são o dobro no seu equivalente no setor privado", declarou o presidente da Câmara em entrevista à CNN nessa segunda-feira (23).
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