Jonathan Daniel/AFP
Um bombardeiro da Segunda Guerra Mundial caiu e pegou fogo na quarta-feira (2) com 13 pessoas a bordo em um aeroporto de Conecticut, no nordeste dos Estados Unidos, deixando ao menos sete mortos e nove feridos, informaram funcionários citados pela imprensa local.
O Boeing B-17 tentava pousar por volta das 10H00 local (11H00 Brasília) no Bradley International Airport, após ter solicitado aterrissar de emergência por um problema técnico, 10 minutos depois de sua decolagem do mesmo terminal, explicou em coletiva de imprensa o diretor do aeroporto, Kevin Dillon.
O avião, operado pela fundação Collings, que transporta habitualmente pessoas que desejam voar em aeronaves antigas, tinha a bordo 10 passageiros e três tripulantes, detalhou James Rovella, chefe de segurança pública de Connecticut.
"Posso confirmar que há mortos, mas não direi o número", disse na coletiva. "É muito cedo para falar sobre isso, temos um acidente, um incêndio e vítimas muito difíceis de identificar, não queremos cometer erros".
Acrescentou que todas pessoas a bordo tinham no mínimo ficado feridas, assim como uma que estava em um edifício de manutenção do aeroporto.
Horas depois, a imprensa local - citando funcionários - revelou que o acidente deixou ao menos sete mortos e nove feridos, incluindo três pessoas que estavam em terra.
Um porta-voz da polícia de Connecticut não desmentiu as informações da imprensa.
Um funcionário do Hartford Hospital disse à AFP que recebeu "seis pacientes, sendo três em estado crítico".
Em trechos de uma conversa entre o piloto e a torre de controle do aeroporto - publicados na Internet por alguns veículos de comunicação -, escuta-se o piloto pedir autorização para um pouso de emergência devido a um problema no motor, pouco depois da decolagem.
Durante a coletiva de imprensa, o senador por Connecticut Richard Blumenthal ressaltou que só existem 18 exemplares do B-17 em condições de voar.
"São aviões de época que precisam da manutenção correta, e se for confirmado que a causa do acidente foi um erro de manutenção será um sinal de alarme muito forte para os que voam nesses aparelhos", destacou.
O B-17, também conhecido como "fortaleza voadora", foi criado na segunda metade da década de 1930 e atuou amplamente na Segunda Guerra Mundial como bombardeiro estratégico das forças americanas e britânicas.
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