
O ministro Sergio Moro perdeu, nesta
sexta-feira, um apoio importante: o da revista Veja, que foi uma peça
importante na guerra de propaganda contra o ex-presidente Lula, durante a
Operação Lava Jato. A capa da edição desta semana diz que ele 'desmoronou'
e sinaliza que praticamente toda a imprensa do Brasil e do mundo, à exceção da
Globo, já considera incômoda a sua presença no governo. Veja também o vê como
criminoso e diz que seus diálogos contêm claras transgressões à lei.
Ontem, o ministro Gilmar Mendes, do
Supremo Tribunal Federal, disse que Moro cometeu crime e disse que a sentença
contra Lula será anulada. “O chefe da Lava Jato não era ninguém mais, ninguém
menos do que Moro. O Dallagnol, está provado, é um bobinho. É um bobinho. Quem
operava a Lava Jato era o Moro”, disse Gilmar. “Eu acho, por exemplo, que, na
condenação do Lula, eles anularam a condenação”.
"Mendes viu até a prática de um
crime nas conversas vazadas. 'Um diz que, para levar uma pessoa para depor,
eles iriam simular uma denúncia anônima. Aí o Moro diz: ‘Formaliza isso’. Isso
é crime', avaliou Mendes, referindo-se a um trecho das mensagens em que
Dallagnol escreveu que faria uma intimação oficial com base em notícia
apócrifa, diante da negativa de uma fonte do MPF de falar",
aponta. “Simular uma denúncia não é só uma falta ética, isso é crime.” (247)
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