247 - Os prefeitos de milhares de municípios brasileiros, muitos deles que apoiaram efusivamente a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), estão desesperados com a saída dos médicos cubanos do país. Eles estão irados, com razão, pois suas cidades vão perder parte importante da atenção básica na saúde, informa Esmael Morais.
Um dos casos é o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PSDB). A Cidade do Paraná deu 74% dos votos a Bolsonaro vai perder 75% dos médicos.
Rangel afirmou que este é o problema mais grave que ele enfrentou em sua administração. Segundo ele, a administração está trabalhando em regime emergencial para fazer contratações emergenciais de médicos que substituam os cubanos.
“Estamos muito preocupados, a situação é muito grave. Esse é o primeiro grande baque, o primeiro imbróglio do novo governo”. Completou.
O presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP) Frank Schiavini, enviou ofício ao ministro da Saúde, Gilmar Occhi. Schiavini pede esclarecimentos sobre como agir e pede que o programa continue.
A realidade é que as cidades pequenas e médias têm dificuldades para contratar médicos para a atenção básica no SUS. Os concursos são atrativos para os profissionais que ganham salários muito maiores nas cidades grandes e no atendimento particular.
Com a vinda do programa mais médicos no governo da presidenta Dilma Rousseff (PT), o governo federal resolveu, de uma só vez, diversos problemas. Isso melhorou muito a qualidade de vida no interior e nas regiões mais pobres.
Nem que o governo federal queira, não existe mão de obra para substituir os cubanos, que começam a deixar o país já neste dia 25 de novembro.
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