A farmacêutica Jussara Rodrigues Silva Paes e o filho, o engenheiro civil Danilo Paes, de 23 anos, foram autuados em flagrante pela ocultação do cadáver de
Denirson Paes da Silva
Por: Priscilla Aguiar, do Portal FolhaPE
Denirson Paes da Silva com o filho Danilo Paes e a esposa Jussara Rodrigues Silva PaesFoto: Reprodução/Facebook
Autuados em flagrante por ocultação de cadáver, a farmacêutica Jussara Rodrigues Silva Paes, de 54 anos, e o filho dela, oengenheiro civil Danilo Paes, de 23 anos, passarão por uma audiência de custódia na manhã desta quinta-feira (5), em Jaboatão dos Guararapes. Esposa e filho do cardiologista e advogado Denirson Paes da Silva, de 54 anos, eles são suspeitos do assassinato do médico, que estava desaparecido há aproximadamente um mês.
Após prestarem depoimento, mãe e filho passaram a noite presos. Na manhã desta quinta (5) eles passaram por exames no Instituto de Medicina Legal (IML) e em seguida foram levados para o fórum onde será realizada a audiência de custódia. De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o caso será analisado pelo juiz Otávio Pimentel Ribeiro.
O corpo do médico foi encontrado na tarde da última quarta-feira (4) dentro do poço da casa em que morava com a família, no condomínio Torquato Castro, no quilômetro 13 da Estrada de Aldeia, em Camaragibe, Região Metropolitana do Recife (RMR).
Foi necessário o auxílio do Corpo de Bombeiros para a retirada, já que o poço tem, em média, 25 metros de profundidade. Uma semana antes da localização do corpo, o cão do médico, que ele levava para passear diariamente, foi encontrado morto. A Polícia Civil de Pernambuco irá se pronunciar sobre o caso em coletiva de imprensa marcada para às 15h.
O outro filho do casal, de 20 anos, também esteve na Delegacia de Camaragibe, acompanhando a mãe e o irmão. Ele chegou a passar mal e ser socorrido em uma unidade de saúde. De acordo com a polícia, não há nenhum indício de que o filho mais novo do casal tenha envolvimento com o crime.
Após prestarem depoimento, mãe e filho passaram a noite presos. Na manhã desta quinta (5) eles passaram por exames no Instituto de Medicina Legal (IML) e em seguida foram levados para o fórum onde será realizada a audiência de custódia. De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o caso será analisado pelo juiz Otávio Pimentel Ribeiro.
O corpo do médico foi encontrado na tarde da última quarta-feira (4) dentro do poço da casa em que morava com a família, no condomínio Torquato Castro, no quilômetro 13 da Estrada de Aldeia, em Camaragibe, Região Metropolitana do Recife (RMR).
Foi necessário o auxílio do Corpo de Bombeiros para a retirada, já que o poço tem, em média, 25 metros de profundidade. Uma semana antes da localização do corpo, o cão do médico, que ele levava para passear diariamente, foi encontrado morto. A Polícia Civil de Pernambuco irá se pronunciar sobre o caso em coletiva de imprensa marcada para às 15h.
O outro filho do casal, de 20 anos, também esteve na Delegacia de Camaragibe, acompanhando a mãe e o irmão. Ele chegou a passar mal e ser socorrido em uma unidade de saúde. De acordo com a polícia, não há nenhum indício de que o filho mais novo do casal tenha envolvimento com o crime.
Investigações
O desaparecimento de Denirson Paes da Silva vinha sendo investigado há quase um mês. Em um Boletim de Ocorrência registrado no último dia 20 de junho sobre o desaparecimento do marido, a farmacêutica alegava que a vítima teria viajado para fora do País e que não teria retornado. Adelegada Carmem Lúcia desconfiou do envolvimento dos familiares e solicitou a realização de um mandado de busca e apreensão no condomínio em que eles moravam.
Para a polícia, há indícios suficientes da participação de mãe e filho na ocultação do cadáver do médico. As investigações continuam a fim de esclarecer a motivação e a conduta de cada um.
Vizinhos do médico afirmaram que dois funcionários dele prestaram depoimento. Um deles teria afirmado que a esposa da vítima o chamou dias atrás para fechar, com cimento, uma cacimba que já estaria fechada com uma tampa bastante pesada para ser carregada por uma pessoa só. O homem teria notado um mau cheiro, mas a farmacêutica alegou que um gato tinha morrido dentro da cacimba.
O segundo funcionário contou à polícia que o médico, pouco antes de desaparecer, tinha explicado a ele que não precisaria mais de seus serviços porque estaria se separando e iria morar no Recife.
Para a polícia, há indícios suficientes da participação de mãe e filho na ocultação do cadáver do médico. As investigações continuam a fim de esclarecer a motivação e a conduta de cada um.
Vizinhos do médico afirmaram que dois funcionários dele prestaram depoimento. Um deles teria afirmado que a esposa da vítima o chamou dias atrás para fechar, com cimento, uma cacimba que já estaria fechada com uma tampa bastante pesada para ser carregada por uma pessoa só. O homem teria notado um mau cheiro, mas a farmacêutica alegou que um gato tinha morrido dentro da cacimba.
O segundo funcionário contou à polícia que o médico, pouco antes de desaparecer, tinha explicado a ele que não precisaria mais de seus serviços porque estaria se separando e iria morar no Recife.
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