O Conselho Federal de Psicologia (CFP) decidiu entrar na Justiça com agravo de instrumento contra a liminar do juiz Waldemar Cláudio de Carvalho, da Seção Judiciária do Distrito Federal, que autorizou o atendimento e a pesquisa sobre "reversão sexual", no dia 15 de setembro deste mês. A proposta do juiz causou grande reação pelo país contra o que seria uma espécie de autorização para a chamada "cura gay".
O Conselho apresentou o recurso na tarde de quinta-feira em defesa da resolução 01/99, que veda o tratamento. De acordo com o CFP, que ainda não divulgou a íntegra do recurso, a liminar abre "perigosa possibilidade de uso de terapias de (re)orientação sexual" e corrobora com "uma violação dos direitos humanos", sem "qualquer embasamento científico".
A Justiça Federal do Distrito Federal tomou uma decisão, em caráter liminar, que deixa psicólogos livres para oferecer tratamentos contra a homossexualidade. A medida, que acolheu parcialmente o pedido de uma ação popular, impede que o Conselho proíba os psicólogos do país de prestar atendimento referente à orientação sexual.(247).
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