segunda-feira, 14 de agosto de 2017

ZANIN: CANDIDATURA DE LULA DEVE RESULTAR DE SUA ABSOLVIÇÃO


O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, concedeu entrevista conjunta ao 247 e ao Diário do Centro do Mundo (DCM). Em conversa com os jornalistas Paulo Moreira Leite e Joaquim de Carvalho, Zanin voltou a apontar ilegalidades na decisão do juiz Sérgio Moro que condenou Lula a nove anos e meio de prisão, mais pagamento de multa de R$ 16 milhões na ação penal do caso do triplex do Guarujá.
Segundo Zanin, a própria sentença de Moro revela sua "inconsistência jurídica". "É preciso lembrar que a sentença não aponta nenhum ato de ofício praticado pelo ex-presidente Lula e nenhum benefício patrimonial. Mais do que isso, ela (sentença) reconhece que Lula não recebeu qualquer valor proveniente de contratos firmados entre a Petrobras e a OAS", diz Zanin. "Só esse fato teriam 2 consequências jurídicas: primeiro, nega a competência da Lava Jato para apreciar o caso. Segundo, (...) se a sentença não aponta o ato de ofício, o benefício patrimonial (recebido por Lula), a sentença tem que ser anulada", disse.
"A prova da culpa cabe ao Ministério Público fazer. Neste caso, não só o Ministério Público não apresentou a prova da culpa, mas como nós apresentamos a prova da inocência. Nós ouvimos 73 testemunhas, nenhuma delas fez qualquer afirmação que pudesse envolver o ex-presidente Lula em contratos firmados pela Petrobras ou ao benefício patrimonial relacionado a esse chamado triplex do Guarujá. Tanto é verdade que em suas alegações finais, o Ministério Público reconheceu a dificuldade probatória", afirmou o advogado.
Para Zanin, a candidatura de Lula em 2018 deverá ser decorrente de sua absolvição, na segunda instância, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). "Nós fizemos a prova da inocência no processo. Lamentavelmente, a sentença não reflete o conteúdo do processo. Mas nós temos a expectativa de que esta prova inocência será apreciada numa instância superior e que o ex-presidente Lula seja absolvido. Então, a questão eleitoral tem que ser uma consequência da absolvição", afirmou. 
"Você não pode tratar o processo penal como um processo em que pode prevalecer uma posição política. Isso não pode acontecer, porque se hoje isso prejudica o ex-presidente Lula, poderá prejudicar qualquer cidadão", acrescentou Cristiano Zanin.(247).


Blog do BILL NOTICIAS

Maioria dos americanos desaprova gestão de Trump na economia, diz pesquisa

  Pesquisa da CBS News mostra queda de quatro pontos nos índices de apoio às políticas econômicas do ex-presidente Presidente dos EUA, Donal...