quinta-feira, 11 de maio de 2017

GRANDE MACEIÓ TEM O PIOR IDH DO PAÍS


Alagoas 247 - Se comparada a outras áreas do País, a Região Metropolitana de Maceió foi a que apresentou a maior redução na diferença entre o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) dos brancos e negros. A queda chegou ao índice de 0,047. Apesar desta melhoria em relação às demais regiões, os indicadores isolados da Grande Maceió referentes às populações negra e branca, além de sexo e área urbana são os menores do Brasil. 
É o que evidencia o relatório Desenvolvimento Humano para Além das Médias: Índice de Desenvolvimento Humano Municipal por cor, sexo e situação de domicílio, que foi apresentado nesta quarta-feira (10).
O estudo, produzido pela Fundação João Pinheiro, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o escritório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil (PNUD) são expostos dados por cor, sexo e situação de domicílio da população com radiografia de desigualdades que ainda persistem.
De acordo com o levantamento, a Região Metropolitana de Maceió evoluiu significativamente no IDHM entre 2000 e 2010. A década de ouro, no entanto, ainda é manchada devido aos indicadores negativos para quem é negro.
Em 2010, o IDHM da população negra para as Regiões Metropolitanas (RMs) brasileiras variou entre 0,673 (RM Maceió) e 0,757 (RM Distrito Federal). Já em 2000, foi de 0,527 - já era a mais baixa (RM Maceió) a 0,630 (RM Vale do Rio Cuiabá e RM Campinas). 
Para a população branca, em 2010, o IDHM nas RMs brasileiras variou entre 0,753 (RM Maceió) a 0,838 (RM Distrito Federal). E em 2000, o IDHM nas RMs brasileiras da população branca oscilou de 0,654 (RM Maceió) a 0,746 (RM Grande Vitória). 
O relatório Desenvolvimento Humano para Além das Médias: Índice de Desenvolvimento Humano Municipal por cor, sexo e situação de domicílio, lançado nesta quarta-feira, 10 de maio, apresenta uma radiografia das desigualdades e semelhanças entre mulheres e homens, negros e brancos, e populações urbanas e rurais no Brasil. 
Por sexo, o IDHM ajustado dos homens também é o menor do País. Em 2010, conforme a pesquisa, o índice variou entre 0,684 - mais baixo (RM Maceió) a 0,805 (RM Campinas), faixas de Médio a Muito Alto Desenvolvimento Humano. Dez anos atrás, o cenário também era semelhante e a Grande Maceió já registrada o indicador mais reduzido do Brasil. Em 2000, ele foi de 0,560 (RM Maceió) a 0,720 (RM Campinas). 
E, as condições de vida para mulheres também são as piores na Região Metropolitana de Maceió. Em 2010, o índice daqui ficou em 0,708 (o menor do País). O maior ficou com o Distrito Federal, mais uma vez. Em 2000, o quadro era o mais baixo também.
A pesquisa também revelou que o IDHM urbano da RM de Maceió era a menor do Brasil em 2010. O índice ficou em 0,711. O maior é Campinas, em São Paulo, com 0,801. Também mostrou que, em Alagoas, o percentual da população branca acima de 18 anos com o Ensino Fundamental completo é mais de um terço maior do que da população negra, 50% ante 36%. (247). 
Com gazetaweb.com

Blog do BILL NOTICIAS

Maioria dos americanos desaprova gestão de Trump na economia, diz pesquisa

  Pesquisa da CBS News mostra queda de quatro pontos nos índices de apoio às políticas econômicas do ex-presidente Presidente dos EUA, Donal...