Reportagem deste fim de semana da revista Época destaca que a situação do senador Aécio Neves (PSDB) ainda é confortável depois da gravidade dos crimes por ele cometidos e revelados pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, em acordo de delação premiada.
Flagrado tendo pedido e recebido propina de R$ 2 milhões ao empresário, Aécio foi afastado do mandato de senador, foi substituído noa presidência do PSDB, teve suas casas alvos de mandatos de busca e apreensão pela Polícia Federal, viu a irmã Andrea Neves ser presa, e por pouco ele próprio não foi para a cadeia.
"O conjunto de provas era robusto, Tanto que a Procuradoria Geral da República pediu a prisão preventiva do tucano. O relator da Lava Jato no Supremo, ministro Edson Fachin, entendeu que, por ser parlamentar, ele só poderia ser preso em flagrante - diante disso, decidiu apenas afastá-lo do cargo. Ainda assim, o ministro Fachin deixou claro que o caso de Aécio era de prisão", diz trecho da reportagem da Época.
"A operação da semana passada arrasa a carreira de Aécio Neves. A Lava Jato mostrou que o ex-candidato à Presidência pelo PSDB, que tinha a imagem de derrotado por um PT turbinado pelo caixa dois da Odebrecht e outros, é um suspeito de crimes graves, que usava sua posição para atrapalhar investigações capazes de revelar seus crimes. O político de futuro está proibido de ir ao Senado. Por pouco não está preso", diz o texto. (247).
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