Enquanto na Região Metropolitana do Recife (RMR) o novo reajuste tarifário do transporte coletivo passará a vigorar a partir de amanhã (6), em Petrolina o assunto ainda deve render polêmica. O ponto-chave é um projeto de lei de autoria do então vereador Geraldo da Acerola (PT), aprovado na última legislatura, o qual garante a permanência da função de cobrador de ônibus. O recém-empossado prefeito Miguel Coelho (PSB) voltou a se mostrar veementemente contrário à proposta por esta não ter valor jurídico, já que foi considerada inconstitucional pela própria assessoria da Casa Plínio Amorim.
A questão é que representantes das empresas de ônibus alegam que a manutenção dos cobradores implica numa oneração da tarifa. Mas o prefeito, mesmo sendo contrário ao projeto, também quer evitar que isso aconteça.
Na coletiva de imprensa que concedeu após a transmissão de cargo, no último domingo (1), Miguel disse que vai atuar nessas duas frentes. Primeiro, disse que quer encontrar uma solução para evitar que os cobradores de ônibus na cidade percam o emprego. Mas deixou claro que a solução a ser encontrada “não poder ser à meia-boca”.
Já sobre o reajuste na tarifa, Miguel disse que uma das missões do grupo de trabalho que criou este mês é de ver a possibilidade de congelar a tarifa, que atualmente é de R$ 3,20 e pode passar para R$ 3,85. “Iremos analisar as condições do sistema de transporte público de Petrolina, para podermos dar uma solução permanente”, finalizou. por (Carlos Britto).
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