domingo, 1 de fevereiro de 2015

Habilitação vai custar mais de R$ 1 mil



A partir desta segunda-feira (2) quem quiser dar início ao processo para tirar a carteira nacional de habilitação (CNH) vai ter que pagar mais caro pelas aulas de direção. É que os Centros de Formação de Condutores terão que adotar a nova regra do Conselho Nacional de Trânsito, que determina o aumento no número de aulas práticas noturnas.

Até a semana passada, o número mínimo de aulas que o candidato tinha de cumprir era de 20 horas/aula, sendo 16 horas de aulas diurnas e quatro de noturnas. Com a mudança, a carga horária total passa para 25 horas/aula, sendo 20 diurnas e cinco aulas à noite. A mudança vale apenas para quem vai tirar carteira para dirigir carro (categoria B). Quem for tirar carteira para dirigir apenas motos (categoria A) não precisa passar pelas aulas noturnas.

No caso da adição da categoria B na carteira, caso um motociclista deseje se habilitar a dirigir automóveis, serão exigidas 20 horas/aulas práticas, sendo quatro à noite.

Com o aumento no número de aulas é natural que o custo das autoescolas suba e o preço das aulas também, afirma Gracy Kelly Alves, diretora do Centro de Formação de Condutores Piloto. “Manter a estrutura à noite com instrutores e pessoal de apoio é mais caro. Por isso o valor das aulas sobe”. Como cada aula custa entre R$ 30 e R$ 40, dependendo da autoescola, basta multiplicar este valor por cinco, número de aulas a mais que passa a ser exigido. “Antes cobrávamos R$ 700 pelo pacote mínimo de aulas, agora o preço vai ficar entre R$ 850 e R$ 900”, diz Gracy Kelly. Ao custo das aulas, deve ser somada a taxa do Detran, de R$ 230,32. Assim, o candidato à motorista vai desembolsar cerca de R$ 1.100 para tirar a sonhada habilitação.

O valor é alto, mas o presidente do Sindicato dos Centros de Formação de Condutores de Pernambuco (SindCFC-PE), Ygor Valença, afirma que Pernambuco tem a habilitação mais barata do Nordeste. “Em Fortaleza esse valor ultrapassa os R$ 2 mil e em Natal é em torno de R$ 1.300”, garante. Ygor afirma ainda que o tipo de material didático, modelos de carros utilizados nas aulas e até o bairro onde a autoescola está localizada influenciam no preço final. O Sindicato dos CFCs e o Sebrae estão fazendo um levantamento sobre formação de preços para o setor. Em breve irão divulgar uma tabela com valores mínimos que podem ser cobrados pelas aulas. (JC Online)

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