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J. Santos garante que todas as tentativas de ocupação serão coibidas da mesma forma. “Se eles continuarem lá a construir sem autorização, o poder público vai continuar lá para promover as demolições
Inconformados com a ação da Prefeitura de Petrolina, que recolheu os materiais de construção e aterrou as valas onde seriam edificadas as sapadas das futuras casas, os mototaxistas que ocupavam a área do bairro Pedra Linda onde serão construídas as unidades do “Minha Casa, Minha Vida Entidades” garante que vão denunciar a ação da Secretaria de Ordem Publica a polícia. O líder do movimento e presidente do Sinpropet José Vicente Barbosa cobrou durante a ação dos ficais e guardas municipais a apresentação de uma ordem judicial, mas os agentes dessa reintegração de posse não possuíam tal documentação.
Em contato com a equipe do Nossa Voz, o secretário de segurança cidadã e ordem pública, J. Santos explicou que não há necessidade da intervenção judicial nesse caso, pois o município pode atuar na solução di impasse. “Ontem pela manhã fizemos a ação, retiramos as pedras e aterramos as valas dando ciência a eles, inclusive ao representante deles, que aquilo ali era ilegal e que aquela área não pertence a associação deles, que eles tem que a guardar e parte desses profissionais já assinaram contratos com a Secretaria de Habitação para serem contemplado com o programa habitacional. A Prefeitura com o seu poder de polícia administrativa tem a prerrogativa de coibir essas irregularidades, a invasão do bem do poder público”.
Comunicado da intenção de Barbosa de denunciar a ação da guarda municipal à Polícia Civil, o secretário não demonstra preocupação. “A Prefeitura tem essa prerrogativa e independe para evitar a situação que estava sendo feita ontem. E isso eu falei para o próprio Barbosa que chegou lá no momento que pediu a ordem judicial”.
J. Santos garante que todas as tentativas de ocupação serão coibidas da mesma forma. “Se eles continuarem lá a construir sem autorização, o poder público vai continuar lá para promover as demolições, garantido a área e eles tem que entender que essa ação irregular deles está prejudicando parte dos moradores do Cacheado, profissionais de imprensa, pessoas portadoras de deficiência, servidores públicos. Inclusive eu que sou servidor municipal não estou invadindo lá. Vamos esperar o programa habitacional, a questão de moradias são resolvidas através de programas habitacionais comuns, são muitas casas construídas e entregues. Nada justifica invadir o que não lhe pertence agindo como eles estão fazendo naquele local”. GRFM
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