quinta-feira, 14 de março de 2019

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Foto ilustrativa


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Secretaria Estadual de Saúde rebate mais uma vez Apami sobre recursos de emendas parlamentares

  Via:Carlos Britto

Pelo visto, a celeuma em que se transformou a ‘novela’ envolvendo Governo de Pernambuco e Associação Petrolinense de Amparo à Maternidade e à Infância (Apami) terá longos capítulos. Após nota da entidade enviada ao Blog e as críticas do deputado oposicionista Antônio Coelho (DEM) na Assembleia Legislativa (Alepe) nesta semana, a Secretaria Estadual de Saúde tratou como “supostamente enviadas à Apami” as emendas parlamentares federais, de autoria do então deputado Adalberto Cavalcanti (Avante) e do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB). Também por meio de nota, a SES mais uma vez explicou.
Confiram:
Nota de Esclarecimento/Emendas Parlamentares
1 – A informação de que os recursos das emendas citadas seriam destinados à Apami não tem nenhum fundo de verdade. Os valores jamais poderiam ter sido enviados à instituição. Uma possível transferência também iria contra a lei, sendo passível de penalidades dos órgãos de fiscalização e controle. Isso, porque a Apami não possuía as documentações, credenciamento e certificações necessárias para receber repasses oriundos da União. Além disso, o Ministério da Saúde, através da Portaria N° 3.134 de 2013, não permite a transferência destes recursos para unidades que não estejam vinculadas à Secretaria Estadual, como é o caso da Associação.
2 – Inclusive, ciente da impossibilidade da Associação receber os recursos federais, já em 14 de outubro de 2015, ainda na fase de manifestação de intenção da emenda, o próprio senador Fernando Bezerra Coelho reconheceu este impedimento e encaminhou ofício aos ministros da Saúde e da Secretaria Geral da Presidência da República, solicitando que o beneficiário dos recursos fosse alterado. No documento, ao invés da instituição, os valores passariam a contemplar a SES. O próprio senador justifica esta mudança pela “impossibilidade técnica” da Apami. (O ofício segue anexo a esta nota).
Portanto, ao contrário do que afirmam a Associação Petrolinense de Amparo à Maternidade e à Infância e o deputado estadual Antonio Coelho, as emendas não foram destinadas à Apami, mas sim à Secretaria Estadual de Saúde para beneficiar o Hospital Dom Malan. A transferência foi realizada fundo a fundo pelo Ministério da Saúde (MS) entre 2016 e 2017.
3 – Apesar de todo o arcabouço jurídico impedindo a destinação das verbas, os parlamentares continuaram insistindo na destinação dos recursos para a Apami. Por causa de toda celeuma gerada pelo tema, o processo de utilização dos recursos foi travado. Desta forma, também é mentirosa a informação de que restam apenas R$ 77 mil dos recursos. A verdade é que o saldo total nas contas onde as emendas estão alocadas é de R$ 5,9 milhões, superior aos R$ 5,3 milhões iniciais.
A Secretaria Estadual de Saúde, em uma última tentativa de resolver a situação, encaminhou, no final do ano passado, ofício ao Ministério da Saúde consultando se os recursos poderiam ser repassados à Associação. A resposta do ente federal não só excluiu por definitivo esta possibilidade, como ordenou que os recursos das emendas fossem devolvidos para a União.  A SES já iniciou os trâmites para efetivar a devolução.
4 – Com relação ao contrato do Hospital Dom Tomás com o Estado, a SES informa que o serviço foi habilitado como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia pelo Ministério da Saúde apenas no final de novembro de 2018. Porém, por conta de pendências de documentação da própria Apami, houve atraso na efetivação da contratualização. No entanto, o processo já está em fase final, o que vai possibilitar o acréscimo de mais R$ 7,2 milhões/ano para o custeio da instituição.
5 – Por fim, a Secretária Estadual de Saúde reitera seu compromisso com a verdade e sua responsabilidade no uso dos recursos públicos em prol da população que necessita do SUS em Pernambuco.
SES/Governo de PE


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MANIFESTAÇÕES NO BRASIL E NO EXTERIOR COBRAM RESPOSTAS DO ASSASSINATO DE MARIELLE

Fotos: Mídia NINJA

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No dia 14 de março de 2018, há exatamente um ano, um crime bárbaro ocorreu. Numa noite de verão carioca, a vereadora Marielle Franco saia de mais uma agenda de trabalho ligada aos movimentos sociais, algo rotineiro em sua carreira parlamentar, sempre atenta aos mais vulneráveis. No carro, o motorista Anderson Gomes esperava Marielle, que dirigiu-se ao veículo com sua assessora, Fernanda Chaves.
O resto da história, todos já conhecem. Marielle e Anderson não resistiram aos 13 tiros disparados pelo assassino, esse que teve o nome divulgado apenas nesta terça-feira (12). O PM reformado Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro, foi o responsável por efetuar os disparos naquela noite. Seu comparsa, o ex-PM Élcio Queiroz, dirigiu o veículo usado na emboscada.
Após a polícia divulgar os nomes dos assassinos, diversas lideranças políticas, ativistas e a sociedade questionaram: Não adianta apenas saber quem assassinou, é necessário saber quem foi o mandante do crime, tendo em vista o grau de complexidade e logística usados para matar a vereadora.
Pela vida de Marielle, de Anderson Gomes e contra o genocídio da população negra e periférica, diversos setores ligados aos movimentos sociais, ativistas e a sociedade civil organizada, mobilizam, desde a madrugada desta quinta, em todo o Brasil e também no exterior, diversas manifestações em memória de Marielle.
No Rio de Janeiro, diversos manifestantes cobriram calçadas e paredes com imagens de Marielle. Os Arcos da Lapa amanheceram com uma faixa em memória da vereadora.
Em Brasília, parlamentares do PSOL fazem um ato na Câmara cobrando respostas do Estado sobre o crime que deixa vários enigmas, mesmo após um ano do assassinato. Uma ponte da cidade também recebeu o nome de Marielle Franco.
Na cidade de Bruxelas, Belgica, a embaixada do Brasil amanheceu com várias pichações questionando o silêncio do Estado sobre a morte de Marielle.
Na cidade de São Paulo, o dia promete ser de várias mobilizações. Entidades convocam, às 18h, uma manifestação em defesa da vida negra e em memória de Marielle, às 18h, na Praça do Ciclista, Avenida Paulista.
Veja a galeria de fotos de ações em memória de Marielle e das vidas negras:
Fotos: Mídia NINJA



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Chegada de assassinos é flagrada por câmera de segurança; Veja vídeo

Ambos os atiradores abriram fogo matando cinco estudantes, duas funcionárias e o dono da locadora do carro que foram antes de invadir a escola

  Por: Portal FolhaPE
Momento em que o carro chega no colégio
Momento em que o carro chega no colégioFoto: Reprodução/YouTube

Uma câmera de segurança flagrou o momento em que os assassinos, o adolescente Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, 25, entraram, nesta quarta-feira, na escola Raul Brasil, em Suzano (SP). Eles chegaram ao local em um carro modelo Ônix.
Ambos os atiradores abriram fogo matando cinco estudantes, duas funcionárias e o dono da locadora do carro que foram antes de invadir a escola. Depois os dois rapazes se mataram.
Minutos depois, câmeras mostram os alunos fugindo da escola pelo mesmo portão. Assista abaixo:





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Site de extremista brasiliense deu dicas a autores de massacre em Suzano

MASSACRE EM SUZANO 

  Por: Renato Alves/DP
Página era comandada por Marcelo Mello até maio de 2018, quando policiais federais o prenderam. Mas o site continua ativo. Foto: Reprodução
Página era comandada por Marcelo Mello até maio de 2018, quando policiais federais o prenderam. Mas o site continua ativo. Foto: Reprodução

Os autores do massacre em uma escola de Suzano (SP) receberam dicas de um extremista brasiliense. Guilherme Taucci Monteiro, 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, 25, atiradores que mataram nove pessoas e depois se suicidaram na Escola Estadual Raul Brasil, na Região Metropolitana de São Paulo, usaram o Dogolachan, maior fórum de propagação de ódio na internet brasileira, para juntar dicas e fazer planos para o ataque. 

A página foi criada por Marcelo Valle Silveira Mello, condenado por racismo, coação, associação criminosa, incitação ao cometimentos de crimes, divulgação de imagens de pedofilia e terrorismo cometidos na internet. Entre outros, ele havia anunciado um atentado na Universidade de Brasília (UnB) e feito ameaças a uma professora da instituição.

O Dogolachan só é acessível na dark net, conhecido por ser um espaço para debate sobre prática de crimes, violação de direitos humanos, propagação de racismo, homofobia e misoginia. Nesta quinta-feira (14), após o atentado em Suzano, integrantes do fórum celebraram os assassinatos no interior de São Paulo, incitando mais ações como essa.

Uma semana antes, um dos atiradores publicou um agradecimento ao administrador do fórum, conhecido como DPR. "Muito obrigado pelos conselhos e orientações, DPR. Esperamos do fundo dos nossos corações não cometer esse ato em vão. (...) Nascemos falhos, mas partiremos como heróis. (...) Ficamos espantados com a qualidade, digna de filmes de Hollywood", diz a mensagem.

Um tópico com as dicas pedidas pelos atiradores enquanto planejavam o massacre foi classificado como secreto por DPR, que mudou sua URL para não ser achado em futuras investigações de autoridades, revelou o portal de notícias R7.

O administrador deu detalhes de como ajudou os dois atiradores a conseguirem armas, além de descrever Guilherme como um "um bom garoto que acabou descobrindo da pior forma possível que brincadeiras podem ser tornar pesadelos reais".

Segundo o mesmo texto de DPR, o "Luiz entrou em contato para buscar um canal onde ele obtivesse fácil acesso a um revolver calibre 22", e logo depois lhe apresentou Guilherme. Ele encerra a publicação afirmando que as conversas foram deletadas e jamais irá revelar o teor exato delas.

Mais tarde, DPR, o administrador, descreveu trocas de e-mails com Luiz, que teria interesse em comprar uma arma com facilidade, e que também foi apresentado à Guilherme por Luiz. Segundo o administrador, Luiz era conhecido no fórum como "luhkrcher666", e Guilherme como "1guY-55chaN". DPR diz ainda que cortou o contato com Luiz por e-mail pois ele deixava muitos "rastros" digitais, que facilitariam a identificação de todos os membros.

Por fim, DPR diz que Luiz era um "rapaz injustiçado", enquanto Guilherme, era "inocente a ponto de transparecer sua natureza completamente infantil". Ele afirma que todas as conversas foram deletadas e jamais irá revelar o teor exato delas.

Prisões e condenações
O brasiliense Marcelo Valle Silveira Mello, também conhecido como Psy ou Batoré, criou o Dogolachan em 2013 . Mello é conhecido por crimes de ódio e foi a primeira pessoa condenada pela Justiça do Brasil por crime de racismo na internet, em 2009. Ele se posicionou contra as cotas raciais de maneira preconceituosa e foi condenado a um ano e dois meses de prisão.

O site era comandado por Marcelo Mello até maio de 2018, quando policiais federais o prenderam na Operação Bravata. Desde então, DPR se tornou o administrador principal e tornou o fórum ainda mais sigiloso. O  Dogolachan   está ligado também ao Massacre de Realengo, onde Wellington Menezes de Oliveira — considerado um herói no fórum — matou 12 crianças, antes de se matar.

Ex-aluno da Universidade de Brasília (UnB), Marcelo Valle Silveira Mello foi condenado a 41 anos, seis meses e 20 dias por racismo, coação, associação criminosa, incitação ao cometimentos de crimes, divulgação de imagens de pedofilia e terrorismo cometidos na internet. 

A decisão do juiz federal Marcos Josegrei da Silva, da 14ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, proferida em dezembro de 2018, também o condena à reparação de danos no valor de R$ 1 milhão e ao pagamento de 678 dias-multa (no valor de um décimo de salário mínimo de dezembro de 2016). Segundo a sentença, a indenização será destinada a programas educativos da área e programas de combate aos crimes cibernéticos. 

Marcelo Mello, de acordo com a sentença, também costumava denunciar às autoridades postagens anônimas produzidas por ele mesmo, a fim de tentar de manter longe de suspeitas. 

Segundo o magistrado, a periculosidade de Marcelo Mello é "inequívoca": solto, ele pode ser uma "verdadeira ameaça à ordem social". "Não só na condição de autor de delitos como divulgação de imagens de pedofilia, racismo e líder de associação criminosa virtual, mas também como grande incentivador de cometimento de crimes ainda mais graves por parte de terceiros, como homicídios, feminicídios e terrorismo", completou o juiz. 

O magistrado afirmou, ao fixar a reparação de danos, que, mesmo condenado uma vez, Marcelo Mello voltou a praticar crimes semelhantes e que apenas a pena corporal "não é suficiente". 

Ameaças na UnB
Em março de 2012, Marcelo foi detido por planejar uma chacina contra estudantes do curso de ciências sociais da UnB. Durante buscas realizadas em Brasília e em Curitiba, os policiais encontraram um mapa apontando uma casa de festas frequentada pelos universitários no Lago Sul. Local onde, segundo a PF, poderia ocorrer a matança.

Por esses crimes, ele havia sido condenado a seis anos e sete meses de prisão em regime semiaberto. A Justiça do Paraná entendeu que ele havia praticado os crimes de indução à discriminação ou preconceito de raça; incitação à prática de crime; e publicação de vídeos e fotografias de crianças e adolescentes em cenas de sexo.

Marcelo Mello ficou detido por um ano e seis meses no Paraná, ganhou o direito de cumprir pena em liberdade e voltou a criar páginas com conteúdo racista e discriminatório na internet. Ele também é o autor de um blog misógino que incitava crimes de violência sexual, física, psicológica e moral contra mulheres na UnB.

Em 2017, uma conta de e-mail com o nome Marcelo Valle Silveira Mello enviou mensagens ameaçando de morte o apresentador e jornalista Fernando Oliveira, mais conhecido como Fefito. O motivo do ataque seria homofobia.




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Pavimentação: Prefeitura inicia obras na Vila Eduardo e São Gonçalo

   Via:Vinicius de Santana

O prefeito Miguel Coelho fez, nesta quarta-feira (13), uma agenda de vistorias pelas principais obras de pavimentação em andamento na cidade. O trabalho foi iniciado nesta semana na Avenida Alto Grande (São Gonçalo) e nas ruas Lagoas e Floresta (Vila Eduardo). Essas e outras 21 obras em andamento integram a plataforma de ações “Petrolina Cresce”, iniciativa voltada para desenvolver a cidade com melhoria da infraestrutura dos bairros e zona rural.
A primeira parada de Miguel foi na Avenida Sete de Setembro, onde está a todo vapor o recapeamento das pistas laterais. Serão recuperados 4 km de pavimento nos dois sentidos, por meio de investimento de R$ 5 milhões. O trabalho está sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), com recursos articulados pelo prefeito Miguel Coelho e o deputado Fernando Filho.
Miguel seguiu para o Loteamento Recife, onde está em fase final a pavimentação de sete ruas. Depois, o prefeito foi acompanhar o início das obras na Vila Eduardo e São Goncalo. Neste último bairro, ainda estão em construção as vias Raimundo Borges Viana, Carminha Chaves, Terezinha Ferreira de Lima e João Pontes.
“Petrolina tem um volume enorme de ruas precisando de pavimentação e muitas outras de manutenção. Encontramos esse passivo e uma expectativa maior ainda da população para resolver o problema que se acumulou nesses últimos dez anos. Buscamos recursos, apoios do Governo Federal, do senador Fernando Bezerra, dos nossos deputados e agora estamos com obras espalhadas em toda a cidade. Queremos entregar pelo menos 250 ruas pavimentadas e vamos buscar ainda mais recursos para dar aos bairros a infraestrutura que precisam”, explicou o prefeito após as vistorias. (Ascom)




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Sobe para 10 número de mortos em atentado dentro de escola em São Paulo

O comandante-geral da Polícia Militar, Marcelo Salles, informou que os dois jovens autores dos tiros na Escola Estadual Professor Raul Brasil nesta manhã usaram um revólver calibre 38 e uma arma medieval semelhante a um arco e flecha. Até o momento, pelo menos 10 pessoas morreram no ataque.
Segundo os policiais, os atiradores atacaram, inicialmente, um lava-jato que estava ao lado do colégio e depois entraram na escola atirando na coordenadora pedagógica, num funcionário e nos estudantes.
Salles disse ainda que os estudantes atacados estavam na hora do recreio. De acordo com ele, os atiradores se suicidaram em um dos corredores da escola. Segundo o policial, há artefatos explosivos dentro do colégio, por isso é fundamental o isolamento da área.
Na parte externa do colégio, o governador de São Paulo, João Doria, disse ter visto hoje as cenas mais tristes da sua vida. Ele cancelou a agenda e seguiu para o local com autoridades de segurança pública e da área de educação do estado.
O crime ocorreu por volta das 9h30. Segundo informações da Polícia Militar, dois jovens armados e encapuzados invadiram o local e efetuaram disparos contra os alunos. No final , as autoridades de São Paulo concederão nova entrevista sobre o caso.
No total, 23 pessoas foram encaminhadas a unidades de saúde: Hospital Santa Maria (9), Santa Casa (3), Hospital Luzia de Pinho Mello (2), Hospital Santana (2), Hospital Santa Marcelina (5), Hospital das Clínicas (2). (Agência Brasil)
‘Eles não queriam algo de valor, ou vingança. Eles queriam matar todo mundo’, diz aluna sobrevivente de ataque em Suzano
Enquanto dois atiradores encapuzados disparavam a esmo durante o intervalo do Ensino Médio na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), por volta das 9h40 desta quarta-feira, uma aluna de 17 anos deixava o pátio correndo na direção de um banheiro para se esconder. Em desespero, ligou para seus pais para se despedir, pois pensava que não conseguiria sobreviver. Segundo a adolescente, que preferiu não se identificar, outros estudantes fizeram o mesmo. Os responsáveis pelo ataque mataram oito pessoas, sendo o dono de uma locadora de carros próxima, cinco estudantes e duas funcionárias do colégio. Em seguida, se suicidaram.
— No início, como ninguém chegava, todo mundo começou a ligar pros pais e se despedir. Quando eu liguei pra polícia, eu estava desesperada. O policial ficou sem reação, então eu liguei pros meus pais e pedi pra eles chamarem a polícia. Eu disse que os amava. Era uma mistura de ter forças pra pedir ajuda e estar destruída demais pra acreditar que sairia dali — contou a jovem, de 17 anos, por mensagem no WhatsApp, por estar ainda muito abalada e não conseguir falar. — Eu ainda não estou estabilizada — explicou.
‘Só deu tempo de ver o primeiro menino caindo no chão’
Até o momento do ataque, o dia na escola seguia normal. A estudante do 3º ano do Ensino Médio teve duas aulas de sociologia e uma de filosofia e, durante o intervalo, viu alguns alunos na fila da merenda, outros sentados conversando, rindo.
— Em um momento, a gente estava feliz e, no outro, estava implorando pra viver.
A mudança de um clima tranquilo no colégio para um momento de pânico foi brusca. A aluna disse ter pensado que o primeiro disparo fosse “algo caindo”. Após outros dois, relatou ter começado a correria. Ela contou ter se apressado com os amigos até um banheiro masculino, que ficou lotado de jovens muito assustados. Pouco antes de se abrigar lá, chegou a ver um aluno sendo atingido. Ela ressaltou ter imaginado que não fosse conseguir escapar. (O globo)


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MASSACRE EM SUZANO - Jovem enganou pai horas antes do ataque

   Por: AE
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil


Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, levantou ainda de madrugada e caminhou com o pai até a estação de trem, onde costumava chegar às 5h30. Os dois trabalhavam juntos com serviços gerais, retirada de entulho e capinagem. Na estação, Luiz disse ao pai que não estava se sentindo bem, tinha dor de garganta e febre e voltaria para casa. Não voltou. Foi encontrar com o amigo G.T.M. de 17 anos, com quem cometeu o massacre.

"A mãe do Luiz me chamou por volta das 9 horas, preocupada, porque o pai disse que o menino tinha voltado para casa e me pediu para ligar para o celular dele", relatou o aposentado Cesar Abidel, de 53 anos, que mora entre as residências dos dois atiradores. Os vizinhos estavam acostumados a ver Luiz e o amigo juntos. Todos os dias, por volta das 17 horas, sentavam em frente a uma das casas e passavam horas conversando. 

"Só sentavam aí na frente, conversavam e davam risada. Nunca poderíamos imaginar que eles fariam isso", diz Cida Abidel, de 53 anos, que conhece os pais de Luiz há mais de 30 anos. Filho mais novo (tinha dois irmãos, de 40 e 42 anos), Luiz era muito protegido pelos pais. "Faziam de tudo por ele."

Os amigos costumavam ir três a quatro vezes por semana a uma lan house a cinco quadras de suas casas. Ali jogavam os games Call of Duty, Counter Strike e Mortal Kombat. "Se restringiam a dizer boa noite e obrigado", conta a funcionária Nadia Cordeiro, de 23 anos. 

Reservada
Já a família de G.T.M. é conhecida entre os vizinhos por ser mais reservada. Não se sabe nem ao menos se a mãe morava com ele. Na pequena casa térrea, com muitos brinquedos espalhados no quintal, dizem que ele vivia com duas irmãs, de 7 e 9 anos, e o avô. A avó morreu há alguns meses. "Nunca vimos nada suspeito na casa ou com ele. Só percebíamos que era quieto demais, sempre cabisbaixo", disse o ajudante geral Michel Aparecido, de 28 anos. Nas redes sociais, G.T.M. costumava publicar comentários sobre jogos de tiros. 

Fora da escola desde 2018, G.T.M. havia abandonado os estudos. Nos últimos cinco meses, fez bico em lanchonetes e trailers no centro. "Sempre na dele, não falava com ninguém. Parecia um pouco deprimido, por ser quieto demais, mas não era capaz de machucar ninguém. Nunca nem o vi levantar a voz", contou o autônomo Diego Ribeiro, de 20 anos. 

"Ele voltou à escola alegando que iria à secretaria para retomar os estudos", afirmou nesta quarta-feira, 13, o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares. Nesta quarta, no Instituto Médico-Legal, a mãe de G.T.M. disse a um conhecido não se conformar com o que o filho havia feito, principalmente matar o tio, Jorge Antonio de Moraes, de 51 anos, irmão da mãe. 

Uma equipe do grupo antiterrorismo da Polícia Federal esteve na Escola Estadual Professor Raul Brasil na tarde desta quarta-feira para participar da investigação do ataque que deixou 10 mortos.

Segundo fontes da Prefeitura de Suzano, não há ainda indícios de uma ação terrorista maior - os dois atiradores teriam agido sozinhos e de forma pontual, mas nenhuma hipótese está descartada.





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VELHICE - Com que idade uma pessoa é considerada "velha"?

  Pesquisadores da Universidade de Stanford chegaram ao nº exato após pesquisas científicas com 4 mil pessoas                               ...