O
vereador José Batista da Gama (PDT), da bancada de oposição na Câmara
de Vereadores de Petrolina, esqueceu um pouco do significado do termo
DECORO PARLAMENTAR e com termos chulos e ofensivos, acusou colegas de
Câmara de serem ‘cantados’ para receberem dinheiro e votarem em projetos
favoráveis ao prefeito Júlio Lóssio (PMDB). Mais uma vez Zé Batista
acusa de forma vazia, sem dá nome aos bois e deixando os colegas numa
verdadeira saia justa.
A postura de Zé Batista tem deixado seus
pares no mínimo constrangidos, inclusive os que fazem parte de sua
bancada. Já que em sua fala na sessão da última terça-feira, dia 1 de
outubro, ele disse ser homem o bastante para fazer este tipo de
acusação, poderia ser também para dizer a quem se refere, já que diz ter
visto colegas serem convidados a participarem de esquema de propina que
ele diz existir na Câmara Municipal.
O pedetista afirma que existem esquemas
de compra de voto na Câmara petrolinense, mas esconde quem participa do
esquema que ele tanto denuncia. Zé Batista erra ao denunciar sem ter
provas e sem dizer quem participa ou já foi ‘cantado’ como ele mesmo
disse. Deveria ser transparente em seus discursos, pois quando ele diz
que vereadores são cortejados e ganham dinheiro para serem à favor das
matérias governistas, coloca em risco a credibilidade do poder ao qual
ele também pertence.
E quanto ao DECORO, o presidente da Casa
Plínio Amorim, vereador Osório Siqueira (sem partido), deveria no
mínimo advertir o colega Zé Batista para que quando ele estiver com seus
costumeiros discursos acusatórios e acalorados, que ele pelo menos
respeite o poder legislativo e use termos mesmo que duros um pouco mais
elegantes.
O parlamento agradece, o público que
comparece as reuniões plenárias também e a população que elegeu ele e os
outros vereadores, ficaria bem mais satisfeita sendo representada com
no mínimo um pouco mais de educação.
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