sábado, 12 de outubro de 2013

Bebês são trocados em maternidade e mães descobrem quase dois meses depois


Onze mulheres deram à luz na Maternidade São José, em Goiânia-GO, no dia 16 de agosto. Devido à negligência do hospital, duas dessas mães deixaram o local com as crianças erradas. Os bebês, trocados na sala de parto, foram entregues aos pais biológicos somente nesta semana, quase dois meses depois do parto.
As filhas de Eucivânia Angélica e Alessandra Fernandez nasceram praticamente no mesmo horário e dividiram o mesmo quarto. Uma das enfermeiras que acompanhava as mulheres viu na hora de colocar a pulseira no braço das crianças, que ambas possuíam o nome de apenas uma mãe. Sem imaginar a confusão que poderia causar, nomeou, aletoriamente, uma delas com o nome da outra mãe que estava no quarto e trocou os bebês.
Segundo a delegada Renata Vieira, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, o caso só foi descoberto porque o avô de uma das crianças solicitou exame de DNA. Com medo do seu filho não ser pai do bebê, ele obrigou Eucivânia a realizar o teste. Quando o resultado saiu, veio a surpresa. Nem o pai, nem a mãe, foram considerados pais biológicos. O teste foi repetido por três vezes e em todas deu negativo. Desesperada, a mãe procurou o hospital, mas não recebeu nenhuma informação do que poderia ter acontecido. Eucivânia, então, decidiu acionar a polícia.
“Quando nos procurou, na última semana, Eucivânia disse lembrar-se de ter sido chamada por outro nome no hospital”, explica a delegada. Com base no horário do parto, eles chegaram ao nome de Alessandra Fernandez, que realizou exame de DNA – pago pelo hospital -, e só então descobriu não ser mãe do bebê que estava com ela havia dois meses. O encontro entre as duas mulheres aconteceu nesta quando puderam, finalmente, segurar as próprias filhas: Ana Clara e Ana Vitória.
Questionada pela reportagem se este não seria um caso de negligência, a delegada explicou que o hospital pode responder apenas por danos morais e que as famílias de Eucivânia e Alessandra devem abrir um processo. “O crime de substituição de recém-nascidos é doloso, ou seja, não houve intenção de prejudicar as mães, apesar de tudo”, afirma. A enfermeira envolvida na troca também poderá ser processada, mas somente na esfera civil. As informações são do Estado de Minas.

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