Ida dos parlamentares à embaixada levantou a suspeita de que eles estariam furando a fila ou recebendo algum tratamento privilegiado por parte da representação diplomática
A ida do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à embaixada da Itália em Brasília (DF), na semana passada, para avançar no processo de obtenção da cidadania italiana “gerou inquietação entre outros brasileiros que, assim como eles, querem se tornar cidadãos do país europeu”, diz o jornalista Rodrigo Rangel, em sua coluna no Metrópoles.
A ida dos parlamentares à embaixada levantou a suspeita de que eles estariam furando a fila ou recebendo algum tratamento privilegiado por parte da representação diplomática.
Flávio afirmou que iniciou em 2019 o processo de obtenção da cidadania italiana, mas segundo especialistas e pessoas que estão há anos na fila de espera “a última convocação da embaixada para os solicitantes apresentarem documentos incluiu apenas quem deu início aos procedimentos em 2018 — se Flávio realmente iniciou em 2019, como diz, pela via normal a vez dele ainda não teria chegado”.
Ainda conforme a reportagem, “um controle informal do grupo indica que nos últimos meses realmente estão sendo convocadas pessoas que requereram a cidadania em 2018. Ainda assim, o andamento do processo está lento: a última pessoa do grupo que foi contatada teve a entrega de documentos agendada para 2023”. Brasil247.