
Estado do MS tem mais de 1,4 milhão de hectares destruídos por queimadas (Foto: Divulgação (Governo do MS)
A cidade de São Paulo passa por um crescimento atípico da poluição, de acordo com o monitoramento com laser feito pelo Ipen. A camada de poluição sobre a metrópole nessa época do ano se estende até uma altitude de 1.500 metros. No último domingo, ela alcançou praticamente o dobro: 2.800 metros.
A reportagem do portal G1 destaca que “a piora acontece por um conjunto de condições desfavoráveis: falta de vento e chuva, que poderiam ajudar a levar os poluentes embora, e queimadas em outras regiões do país. Quando há aproximação de uma frente fria, forma-se uma espécie de "canaleta de vento" que traz ar das regiões Oeste e Centro-Oeste do continente para a cidade. Isso é uma característica natural, mas com as mudanças climáticas, tornou-se mais evidente.”
A matéria ainda acrescenta que “como há poluição vinda das queimadas no Pantanal, isso veio para o Sudeste, explica Eduardo Landulfo, pesquisador do Centro de Lasers e Aplicações do Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares). A poluição que fica em camadas mais altas geralmente é de queimadas. É comum que esse material seja levado de São Paulo pela brisa do mar ou pela chuva. Isso não aconteceu nos últimos dias, segundo ele.”
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