Os EUA mantêm a sua estratégia de dominação do Oriente Médio. Mas não há outro caminho para o progresso social e a paz na região que não passe pelo respeito pela independência e soberania dos países

Tropas dos EUA no Oriente Médio (Foto: Murad Sezer/Reuters)
"Se há região do mundo profundamente marcada pela instabilidade e incerteza que caracterizam a situação internacional ela é o Médio Oriente (MO). A escalada de confrontação provocada pelo vil assassinato do general iraniano Soleimani parece de momento contida, mas grandes perigos subsistem".
"Os EUA não dão sinal de desistir dos seus objectivos hegemónicos e exigem dos aliados da NATO e da União Europeia maior solidariedade e empenho na sua estratégia agressiva, anunciam novas sanções ao Irão, proclamam com insolência que as suas tropas não sairão do Iraque. Tentar prever os desenvolvimentos imediatos da situação perante o intrincado nó de contradições que percorre o MO é tempo perdido. Certa é a ampla condenação popular dos crimes do imperialismo e a exigência da retirada das tropas dos EUA da região", escreve Albano Nunes no jornal Avante, do Partido Comunista Português.(247)
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