Via:Carlos Britto

Foto: Reprodução/Google
Terminar um relacionamento ou não corresponder ao amor de alguém
fez com que milhares de mulheres tivessem suas vidas ceifadas nos últimos anos.
Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado pelo Continua
depois da publicidade De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública,
entre 2016 e 2018 foram mais de 3,2 mil mortes no país. Além disso, estimativa
do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), indica que, no mesmo período, mais de 3
mil casos de feminicídio não foram notificados.
O crime é um
assassinato qualificado, incluído no Código Penal em 2015, que trouxe mais
segurança jurídica para as mulheres e familiares ao tipificar com penas mais
severas quem comete feminicídio. Mesmo assim, o número de mortes desse tipo
aumenta a cada ano.
“O
feminicídio é um tipo de crime doloso, aquele em que há intenção de matar. É o
assassinato de uma mulher em razão de gênero, da condição do sexo feminino. O
autor do fato, geralmente, é pessoa próxima à vítima, não necessariamente tem
uma relação amorosa, mas quer demonstrar uma superioridade em relação à mulher”,
explica o advogado criminalista David Metzker, sócio da Metzker Advocacia.
O Anuário
Brasileiro mostra que, no ano seguinte à tipificação do crime no Código Penal,
houve o registro 929 feminicídios no país. Nos dois anos seguintes, em 2017 e
2018, foram 1.075 e 1.206 casos, respectivamente. A tendência é também de
crescimento em 2019, ano não incluído na análise. Segundo o Ministério da
Justiça e Segurança Pública, até agosto de 2019, 2.357 mulheres foram
assassinadas com dolo (não necessariamente por feminicídio). No Distrito
Federal, 33 mulheres foram vítimas de feminício em 2019. (Correio Braziliense).
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