sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Guerra no PSL fragiliza governo Bolsonaro no Congresso Nacional. MDB ocupa mais espaço


Jair Bolsonaro foi fragorosamente derrotado em sua tentativa para fazer do filho Eduardo líder do PSL na Câmara, o que está sendo visto como erro crasso - informa a coluna Painel da Folha de S.Paulo.  O resultado dessa derrota política é a fragilização do governo perante o Congresso - destaca a coluna Painel da Folha de S.Paulo.
“Se ele entra, tem que entrar para matar”, explica um dirigente da centro-direita. 
Já a sequência de gravações ocultas, em que há ofensas entre Bolsonaro e o líder do PSL na Câmara espalhou sujeira para todo lado, maculando o PSL como um todo.   O partido está sendo visto como um aglomerado de “gente inconfiável, sem palavra, sem ética nem lealdade”.  
Políticos considerados firmes aliados de Bolsonaro foram derrubados e se sentem traídos. Joice Hasselmann (SP) perdeu a liderança do governo no Congresso. A deputada sai enfraquecida do episódio. Um dos seus pares diz que ela terá que “experimentar pela primeira vez a planície”, sem os cargos de assessoria e regalias que tinha no posto.  
Outro que perde espaço é o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Felipe Francischini (PR), que agia para se projetar para o Planalto como uma opção para o comando da Casa. Ele foi gravado falando mal de Jair Bolsonaro e rapidamente classificado como agente duplo.  
Bolsonaro agora fica dependente do MDB, com a  ascensão do senador Eduardo Gomes (MDB-TO) ao posto de líder do governo no Congresso.   
No MDB do Senado - lembra a coluna - atuam as figuras mais experientes da sigla, como Renan Calheiros (AL), Eduardo Braga (AM) e Jader Barbalho (PA). O líder do governo no Senado já é do partido, Fernando Bezerra (MDB-PE).  
O presidente do MDB, Baleia Rossi, mostra a velha dupla face do partido. Fala sobre o "orgulho dos quadros que o partido tem e de seguir apoiando a agenda do governo”, mas lembra que a direção da sigla não tem ingerência nem responsabilidade pela escolha de Gomes e segue independente. (247)

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