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Gerou revolta entre os delegados da Polícia Federal as declarações do diretor-geral da PF, Fernando Segovia, de que o inquérito contra Michel Temer sobre propina no decreto dos portos deve ser arquivado por falta de provas. Em mensagem de grupo de WhatsApp de delegados, eles dizem que "ninguém da investigação foi consultado ou referenda essa manifestação".
"Os integrantes do Grupo de Inquéritos da Lava Jato no STF informam que a manifestação do Diretor Geral da Polícia Federal que está sendo noticiada pela imprensa, dando conta de que o inquérito que tem como investigado o Presidente da República tende a ser arquivado, é uma manifestação pessoal e de responsabilidade dele. Ninguém da equipe de investigação foi consultado ou referenda essa manifestação, inclusive pelo fato de que em três de anos de Lava Jato no STF nunca houve uma antecipação ou presunção de resultado de Investigação pela imprensa", diz a mensagem, divulgada pela Coluna do Estadão.
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