Michel Temer, que conspirou contra a democracia brasileira e traiu a presidente Dilma Rousseff, só chegou ao poder porque teve o apoio de João Roberto Marinho, da Globo.
Foi a Globo, como todos sabem, que convocou protestos para destituir uma presidente honesta, acusa de "pedaladas fiscais", e instalar uma quadrilha no poder, que multiplicou por dez o rombo orçamentário do País.
Ontem, no entanto, seu governo rasgou o princípio da transparência pública e adotou uma prática típica de ditaduras: classificou como confidenciais os registros de visitas de Marcelo Odebrecht e Joesley Batista ao Palácio do Jaburu.
Curiosamente, o Gabinete de Segurança Institucional vazou todos os registros sobre Dilma.
Agora, vítima de censura, o Globo pretende recorrer ao STF para obrigar o Planalto a revelar um segredo de Polichinelo: o de que Temer era unha e carne com a JBS e a Odebrecht.
Ontem, Temer também praticamente aboliu o combate ao trabalho escravo no Brasil, despertando protestos da colunista Miriam Leitão – outra que contribuiu para o golpe (saiba mais aqui).
Abaixo, trecho de reportagem do Globo sobre a medida ditatorial adotada por Temer:
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República classificou como "reservadas" informações sobre o registro de entradas e saídas do Palácio do Jaburu, depois de a reportagem do GLOBO ter pedido acesso a dados sobre os encontros mantidos pelo presidente Michel Temer com os empresários Marcelo Odebrecht e Joesley Batista. A reportagem tenta obter desde abril dados sobre a visita de Odebrecht e questionou ainda em maio sobre o encontro com Batista.
O GSI forneceu informação semelhante sobre a gestão Dilma Rousseff, mas se negou a revelar dados sobre Temer. Após uma série de recursos, em 30 de agosto os documentos foram classificados pelo GSI depois de a Controladoria-Geral da União (CGU) ter questionado a pasta sobre o tema.
Além do pedido feito pelo GLOBO, a decisão abrange outros dois pedidos de informações sobre o acesso a residências oficiais e ao Palácio do Planalto. O GLOBO vai recorrer, pedindo a desclassificação da informação.(247).
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