Os altos níveis de insolação registrados na região semiárida motivaram a Codevasf a estudar a viabilidade técnica e econômica do uso de energia solar em seus perímetros irrigados. Análises preliminares indicam ser possível instalar unidades fotovoltaicas (placas de captação) de até 10 megawatts em áreas de uso comum dos perímetros e unidades individuais menores nas propriedades dos produtores.
Unidades de captação de médio e grande porte poderiam ser instaladas em áreas de servidão, como espaços livres nas proximidades de estações de bombeamento e reservatórios e sobre os canais que transportam água.
Redução de custos
As despesas com energia elétrica representam a maior parte do custo da produção dos perímetros irrigados da Codevasf. O consumo de energia é alto. Essas despesas oneram a produção em cerca de 40%, de acordo Stenio Petrovich, assessor da presidência da Codevasf.
“Os perímetros dispõem de espaço para instalação de unidades fotovoltaicas, organizações aptas a gerir os sistemas, que são os distritos de irrigação, e insolação intensa e constante. Então, acreditamos que o uso da energia solar pode vir a acontecer em breve”, comentou.
Caso se confirme a viabilidade de uso dessa tecnologia, a Codevasf desenvolverá um projeto-piloto no perímetro Mandacaru, com a colaboração de outras instituições. (Fonte/foto: Ascom Codevasf)
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