segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Caminhoneiros prometem paralisar as estradas nesta quarta-feira (4)

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A madrugada de terça (3) para quarta-feira (4) da próxima semana promete ser um misto de movimento e paralisação nas estradas de todo o Brasil. Isto porque devido à suspensão do julgamento sobre a constitucionalidade da tabela que prevê pisos mínimos para o frete dos caminhoneiros autônomos por parte do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, a categoria optou por bloquear o movimento nas rodovias federais, em todo o país, neste dia. De acordo com a categoria, o protesto não tem nem data nem hora para conclusão. Nos dias anteriores, a partir de domingo (1), haverá panfletagem junto aos caminhoneiros. O STF ainda não tem previsão para uma nova data de julgamento.
O grupo vinha negociando há algum tempo, sem sucesso, uma nova tabela com o governo após a anterior – considerada com valores baixos pela categoria – ter sido suspensa em julho. Marconi França, líder dos caminhoneiros autônomos em Recife, conta que foi informado da suspensão do julgamento, por telefone, pelo ministro Tarcísio de Freitas. Ele diz acreditar que o adiamento ocorreu porque a tabela seria considerada constitucional e conta que a categoria já vinha articulando-se nacionalmente, há aproximadamente 30 dias, para pressionar o STF com o argumento da validade da lei 13.703. Isto porque ela teria passado por todos os trâmites jurídicos e constitucionais, além de aprovada na Câmara dos Deputados, Senado e CCJ, além de sancionada pelo então presidente Michel Temer. “Não estamos pedindo nada de mais, só o que é nosso e o cumprimento de uma lei vigente. Não há o que se discutir sobre isso. Tínhamos sido informados de que a Advocacia Geral da União (AGU) defenderia esta causa com unhas e dentes, mas fomos pegos de surpresa na data de ontem. Então, mediante o exposto, estaremos firmes com o movimento”, afirmou.
Marconi supõe, ainda, que até a próxima segunda (1), a categoria deve ser convocada para uma reunião, a qual não pretendem comparecer. “O que estamos pleiteando, há cerca de 15 anos, é o nosso piso mínimo. Em 2015 foi proposto um acordo com uma tabela referencial e isso já não funcionou. Só aceitamos a vinculativa à nossa lei”, explica. Ele credita o adiamento do julgamento à pressão de setores fortes do agronegócio bem como da bancada do segmento composta por 252 deputados e 35 senadores. “Eles estão querendo ganhar tempo mas, para a gente, não importa se isto será julgado hoje ou daqui a 50 anos. Enquanto estiver vigente, a lei é soberana e só queremos que o governo faça sua parte”, continua. E complementa fazendo um pedido à população para que não faça tal qual aconteceu no ano passado com a corrida aos postos. “Já sabemos que transportadores de combustíveis aderirão. Portanto, abasteçam os carros e comprem gás de cozinha porque só sairemos do asfalto quando formos atendidos”, adianta.
Outros líderes da categoria procurados apresentaram opiniões divergentes sobre os próximos passos após a suspensão do julgamento. Nélson Junior, o Carioca, de Barra Mansa (RJ), diverge sobre como a categoria deve proceder. Segundo ele, o adiamento ocorreu porque, muito provavelmente, a tabela seria considerada inconstitucional, o que revoltaria os caminhoneiros e poderia gerar uma greve. Com isso, a categoria deve voltar para a mesa de negociações com o governo e o setor privado, diz o caminhoneiro.
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Repercussão no setor do agronegócio – O adiamento da corte repercutiu no segmento. Para a Abiove (Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais), o baixo desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) e a retração do setor do agronegócio em 0,4% anunciada nesta quinta-feira (29) pelo IBGE é reflexo da pressão sobre o setor produtivo, que sente os efeitos do tabelamento do preço do frete. De acordo com André Nassar, presidente da Abiove, a paralisação dos caminhoneiros em maio de 2018 ainda interfere na retomada de crescimento econômico. “O tabelamento do frete é um impeditivo porque criou um cenário de insegurança jurídica e elevou os custos operacionais, comprometendo a geração de emprego e renda em nosso país”, disse ele. Em nota, a associação disse ser “impossível tornar o Brasil mais eficiente com essa distorção no nosso mercado de transportes”.(Diário de Pernambuco)

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Nicolelis: 'cortar bolsas de pesquisa é amputar as pernas intelectuais do país'



O cientista brasileiro Miguel Nicolelis, um dos mais respeitados do mundo, afirma que o corte de mais de 11 mil bolsas pelo governo Bolsonaro é destruir a pesquisa no país. Ele diz: "cortar bolsas de pesquisa é amputar as pernas intelectuais do país." 
A reportagem do blog do Sakamoto destaca que "Nicolelis lidera uma equipe de pesquisadores na Universidade Duke, nos Estados Unidos, com o objetivo de integrar o cérebro humano a máquinas para reabilitar pessoas com paralisia. Publicou, neste ano, resultados dessa pesquisa, que levou duas pessoas a darem 4.580 passos com um dispositivo de estimulação muscular e uma interface entre a máquina e o cérebro. "Aqui novamente as imagens de um feito histórico da balbúrdia da ciência brasileira!", postou na época, em crítica ao ministro Abraham Weintraub, que havia dito que universidades que fazem "balbúrdia" teriam o orçamento reduzido."
Sobre o orçamento das universidades, ele diz: "é uma tragédia. As pessoas não têm ideia do impacto que isso vai ter nas próximas décadas. Projetos científicos não são ligados e desligados do dia para a noite. Quando você ligou, eu acabava de falar com um ex-aluno meu, norte-americano, que é professor e pesquisador, e estava chocado com as notícias que vêm do Brasil. Relaciono-me com gente do mundo inteiro e não há ninguém que não manifeste espanto. A comunidade científica internacional está aturdida com o que está acontecendo em nosso país.
Houve um crescimento surpreendente na produção científica do Brasil entre 2003 e 2012. O país chegou a ficar em 12o lugar em número absoluto de publicações científicas. Em medicina tropical, o Brasil é responsável por 20 a 25% do total de publicações no mundo. A redução no orçamento da pesquisa não apenas estanca projetos em andamento, mas também desestimula a juventude a perseguir essa carreira. Se não há uma base científica funcionando, você renuncia à soberania do seu país. 
Sobre o corte das bolsas, Nicolelis reafirma: "mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos são o exército que executa os experimentos e produzem as teses. Eles são o motor da ciência brasileira. Por isso, essa situação é sempre precedentes. Não consigo lembrar, nos últimos 50 anos, de um país que ceifou sua base científica de forma rápida, dramática e sem justificativa lógica. Porque a economia que está sendo feita é nada comparado com o impacto que isso vai trazer para o futuro do país. A economia dessas bolsas não vai resolver nenhum problema de caixa, há outras áreas que poderiam ser usadas para isso." (247)

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Dólar sobe a R$ 4,18, no maior patamar desde setembro; Ibovespa cai



Do Infomoney - O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (2) e superou os R$ 4,18, atingindo seu maior patamar desde setembro de 2018, antes da eleição do presidente Jair Bolsonaro.
Os fatores que influenciaram o câmbio foram principalmente externos, como a notícia de que Estados Unidos e China estão com dificuldades para marcar uma reunião para discutir a guerra comercial. O controle de capitais implementado na Argentina também impactou o desempenho das moedas de emergentes. 
Vale lembrar que hoje as bolsas norte-americanas estão fechadas por conta do feriado de Dia do Trabalho (Labor Day).  
Enquanto isso, o Ibovespa teve uma leve queda corrigindo uma pequena parte dos ganhos da semana passada, quando subiu 3,55%. O desempenho da Vale impediu uma queda maior hoje, com a ação acompanhando o rali do minério de ferro que se seguiu aos dados da China no fim de semana. 
O Ibovespa caiu 0,5% a 100.625 pontos fechando na mínima do dia, com volume financeiro negociado de R$ 10,681 bilhões.
Enquanto isso, o dólar comercial subiu 1% a R$ 4,1816 na compra e a R$ 4,1834 na venda. Foi o maior patamar de fechamento da moeda dos EUA sobre o real desde 13 de setembro do ano passado, quando o câmbio terminou o dia em R$ 4,1957.
O dólar futuro para setembro registra ganhos de 1% a R$ 4,189, com investidores atentos também ao cenário sobre a Argentina após o Banco Central do país proibir os argentinos de comprarem mais de US$ 10 mil por mês.
Também foi proibida a compra de dólares por empresas sem autorização do BC e as transferências da divisa das contas de companhias para o exterior da mesma forma precisarão de permissão. 
Márcio Appel, fundador da gestora Adam Capital, disse que o dólar pode chegar a R$ 4,50 neste ano. “O Brasil está buscando um novo equilíbrio, com juros baixos para estimular a atividade. Isso, combinado ao cenário externo mais complicado, deve levar à depreciação do real”, avaliou. 
Ao mesmo tempo, os contratos futuros de juros no Brasil registravam ganhos, o DI para janeiro de 2021 avança quatro pontos-base a 5,57%, e para janeiro de 2023 registra variação positiva de sete pontos-base, a 6,66%.

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EDUCAÇÃO MEC - faz novos cortes e não irá financiar nenhum novo pesquisador neste ano

   Por: FolhaPress - FolhaPress
Foto: Arquivo / Agência Brasil
Foto: Arquivo / Agência Brasil

A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) anunciou nesta segunda-feira (2) o corte de mais 5.613 bolsas de mestrado e doutorado. Com a medida do governo Jair Bolsonaro (PSL), nenhum outro novo pesquisador vai ser financiado neste ano.
 
Este já é o terceiro anúncio de cortes de bolsas em 2019. Desde o início do ano, o governo Bolsonaro já cortou 11.811 bolsas de pesquisa financiadas pela Capes, equivalente a 10% das bolsas vigentes no início do ano.
 
Não haverá interrupção de pagamento para bolsistas com pesquisas em andamento, segundo o governo. Os benefícios cortados referem-se a bolsas de pesquisadores que já finalizaram seus estudos, mas não serão repassados para outros alunos.
 
O novo corte representa o não investimento de R$ 37,8 milhões no ano. A Capes teve R$ 819 milhões de seu orçamento contingenciado neste ano, ou 19% do valor autorizado.
 
No primeiro orçamento feito pela atual gestão, para 2020, a Capes perdeu metade da verba, que de R$ 4,25 bilhões neste ano passou para R$ 2,20 bilhões em 2020.
 
O presidente da Capes, Anderson Ribeiro Correia, disse que o governo trabalha para tentar recompor o orçamento.
 
"MEC e Capes buscam recompor orçamento integral ou próximo disso. Várias iniciativas estão sendo pensadas", disse. "O financiamento com a indústria, por exemplo, com mestrados e doutorados profissionais."
 
Conforme o jornal Folha de S.Paulo revelou, o governo estuda usar recursos do Sistema S para pagar bolsas de pesquisa. A Capes ainda financia bolsas para professores de educação básica, que não terão cortes por enquanto.




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Vaqueiros da região são homenageados na 21ª edição da Missa do Vaqueiro de Pau Ferro em Petrolina

  Via:Vinicius de Santa

Fé e devoção se misturaram neste domingo, 1º de setembro, na 21ª edição da Missa do Vaqueiro da localidade de Pau Ferro, zona rural de Petrolina. O dia foi de agradecimento e pedido de proteção para quem diariamente busca na vida do campo o sustento para a família. Vestidos com as vestes tradicionais, como gibão e chapéu de couro, vaqueiros de toda região participaram da celebração. Além deles, visitantes de localidades como Uruás, Rajada, Boa Vista e Barreiros marcaram presença no evento religioso.
Como já é tradição, durante todo o final de semana, a comunidade esteve em festa celebrando a figura do homem sertanejo. A programação contou com shows musicais; desfile dos vaqueiros pelas principais ruas da localidade e almoço de confraternização. O festejo foi realizado com o apoio da Prefeitura de Petrolina.(Ascom)

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Golpe online usa Turma da Mônica para colher dados de cartões de crédito

A postagem, que circula pelas redes sociais e aplicativos de mensagens, pede que crianças informem os dados dos cartões dos pais
   Por: Portal FolhaPE
A mensagem está circulando nas redes sociais
A mensagem está circulando nas redes sociaisFoto: Reprodução

Após os golpes do amor e o da marmita, uma postagem falsa que promete integrar crianças ao grupo seleto de personagens da Turma da Mônica está circulando pelas redes sociais. Na postagem fake, direcionada aos pequenos, os integrantes da “turminha” dizem estar procurando um novo amigo. Porém, para fazer parte do grupo, é necessário que a criança informe dados do cartão de crédito dos pais, como o número, a data de expiração e o código de segurança, que os criadores da postagem se referem como “os três numerozinhos de trás”.




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Reprovação a Bolsonaro dispara e 38% já o avaliam como ruim ou péssimo

(Foto: Marcos Corrêa/PR)

Pesquisa do Instituto Datafolha, publicada nesta segunda-feira (2) pelo jornal Folha de S.Paulo, mostra derretimento da popularidade de Jair Bolsonaro (PSL) em pouco menos de dois meses. Segundo dados da pesquisa nacional, que ouviu 2.878 pessoas com mais de 16 anos em 175 municípios, a reprovação ao ocupante do Palácio do Planalto subiu de 33% para 38% em relação ao levantamento anterior do instituto, feito no início de julho. 
Sua imagem está em franca deterioração. A aprovação de Bolsonaro também caiu, de 33% em julho para 29% agora.  
Mesmo entre os mais ricos Bolsonaro está despencando (aqueles com renda mensal acima de 10 salários mínimos). Neste segmento, a aprovação caiu de 52% em julho para 37% agora.
A pior avaliação de Bolsonaro é entre os mais pobres, as vítimas de seu governo, que ganham até dois salários mínimos (22%), os mais jovens (16 a 24 anos, 24%) e com escolaridade baixa (só ensino fundamental, 26%).
A região Nordeste continua sendo aquela em que Bolsonaro é mais rejeitado. Seu índice de ruim e péssimo subiu de 41% para 52% na região de julho para cá.
Bolsonaro segue sendo o mandatário eleito mais mal avaliado em um primeiro mandato, considerando FHC, Lula e Dilma. (247)


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ECONOMIA - Secretário Marcio Felix pede demissão do Ministério de Minas e Energia

A portaria de exoneração está publicada no 
Diário Oficial da União
 Por: Agência Brasil
Márcio Félix Carvalho Bezerra
Por: Agência Brasil 


O secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, do Ministério de Minas e Energia, Marcio Felix Carvalho Bezerra, pediu demissão e foi exonerado nesta segunda-feira (2) do cargo. A portaria de exoneração está publicada no Diário Oficial da União.

Em sua carta de demissão ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, Felix disse que a saída se dá “por razões estritamente pessoais” e que está “concluindo um ciclo muito gratificante” da vida profissional. “Gostaria de reiterar meu integral apoio ao programa de trabalho do Ministério sob sua liderança. E também, de me colocar a disposição, como cidadão brasileiro e técnico da área, para continuar ajudando a fazer acontecer as políticas públicas relacionadas a biocombustíveis, gás e petróleo”, diz a carta.

Em resposta, o ministro Bento Albuquerque agradeceu e reconheceu os serviços prestados pelo secretário. “No desempenho dos importantes cargos, soube lidar, muito bem, com o dilema diário de identificar prioridades e de atribuir velocidade a questões primordiais para o desenvolvimento sustentável do país, conciliando demandas; levando, a excelentes termos, eventuais divergências; e superando desafios, razões pelas quais suas 'Impressões Digitais' podem ser percebidas nos diversos setores por onde labutou”, escreveu.


Felix exerceu o cargo de secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis no período de 22 de julho de 2016 a 13 de abril de 2018, quando assumiu a Secretaria-Executiva do ministério, até 1º de janeiro de 2019. No início da gestão do presidente Jair Bolsonaro foi convidado a permanecer no ministério, de volta na Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.




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SAÚDE - Sarampo: bebê tem morte confirmada e casos confirmados chegam a 13

Postos de saúde ampliaram atendimento até as 21h no Recife. Foto: Leandro de Santana/Esp. DP Foto
Postos de saúde ampliaram atendimento até as 21h no Recife. Foto: Leandro de Santana/Esp. DP Foto

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) emitiu, nesta segunda-feira, uma atualização sobre os casos de sarampo neste ano em Pernambuco. Até o dia 30 de agosto foram notificados 395 suspeitas. Desse total, 86 já foram descartados, 296 estão em investigação e 13 foram confirmados após análise laboratorial realizada pela Fiocruz-RJ. Dos casos confirmados, três são de moradores do Recife, três de Caruaru, um de Frei Miguelinho, um de Santa Cruz do Capibaribe e cinco de Taquaritinga do Norte. Entre os casos de Taquaritinga, foi confirmado o óbito de uma criança de sete meses.

Segundo o Programa Estadual de Imunização, o estado está abastecido da vacina tríplice viral, que, além do sarampo, protege contra rubéola e caxumba e é uma das maneiras mais eficazes de evitar o adoecimento. Desde janeiro, já foram distribuídas mais de 574 mil doses para os municípios, sendo 153 mil de doses extras entre julho e agosto. O Programa destaca, ainda, que, desde a segunda quinzena de agosto, ficou instituída, em todo o país, a vacinação de crianças entre 6 meses e 11 meses.

Todos os meninos e meninas dessa faixa etária, que totalizam 68 mil em Pernambuco, devem tomar uma dose da tríplice viral. "Importante lembrar, ainda, que essa será considerada a “dose zero”, sendo necessário seguir com o esquema básico de vacinação normalmente a partir dos 12 meses, com mais uma dose e um reforço aos 15 meses", disse a SES, em nota oficial.

“Os municípios têm relatado aumento na procura da vacina tríplice viral, principalmente pelo público adulto. Contudo, não podemos esquecer a importância de vacinar crianças, população com mais risco de agravamento do quadro. Elas precisam ter duas doses da vacina para estar devidamente protegidas. Além disso, os meninos e meninas entre 6 meses e 11 meses também devem tomar a dose zero, que foi instituída no Brasil desde o mês de agosto”, reforça o secretário estadual de Saúde, André Longo. 

O gestor pontua, ainda, que a SES-PE e o Programa Estadual de Imunização estão vigilantes para auxiliar os municípios nas ações de prevenção e controle dos casos, além da investigação dos suspeitos.

Anos anteriores
Em 2018, das 213 notificações, 209 foram descartadas e 4 confirmadas, todas relacionadas a um paciente com histórico de viagem para Manaus, área com circulação do vírus na época. Em 2017 foram 45 notificações e em 2016, 39, todas descartadas. Pernambuco não registra casos autóctones (transmissão sustentada por um período acima de 1 ano) do sarampo desde 2000 - em 1999 foram registradas as últimas 240 ocorrências. Em 2012 houve 1 caso importado e entre 2013 e 2014 um surto com 226, que foi controlado com as ações de vigilância epidemiológica e imunização do Estado e municípios envolvidos.

Todo paciente que apresentar febre e exantema maculopapular morbiliforme de direção cefalocaudal (manchas avermelhadas que começam na cabeça e vão descendo para o restante do corpo), acompanhados de um ou mais dos seguintes sinais e sintomas: tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite, independentemente da idade e situação vacinal; ou todo indivíduo suspeito com história de viagem para locais com circulação do vírus do sarampo, nos últimos 30 dias, ou de contato, no mesmo período, com alguém que viajou para local com circulação viral no Brasil ou no mundo. A notificação de caso suspeito de sarampo é obrigatória. Apresentando essa sintomatologia, é importante ir ao posto de saúde mais próximo para receber a devida assistência.
 
Perfil dos casos confirmados 
RECIFE (3)
2 casos (sexo feminino de 16 e 19 anos) relacionados a uma excursão a Porto Seguro
1 caso (sexo masculino de 26 anos) com histórico de viagem a São Paulo

CARUARU (3)
2 casos (sexo masculino e feminino, ambos de 17 anos) relacionados a uma excursão a Porto Seguro
1 caso (sexo masculino de 22 anos), em análise

TAQUARITINGA DO NORTE (5)
5 casos (sexo masculino, de 7 meses, de 10 meses, 18 anos e 31 anos; e sexo feminino de 10 meses) relacionados a um evento de massa no município

FREI MIGUELINHO (1)
1 caso (sexo masculino de 21 anos) relacionado a um evento de massa no município de Taquaritinga do Norte

SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE (1)
1 caso (sexo masculino de 17 anos) relacionado a um evento de massa no município de Taquaritinga do Norte

Quem deve se vacinar?
-  Crianças entre 6 meses e 11 meses devem tomar uma dose da tríplice viral. Importante ressaltar que essas crianças precisarão seguir o esquema normal de imunização a partir dos 12 meses.   
- Indivíduos de 1 ano a 29 anos de idade: 2 doses de tríplice viral;
- Indivíduos de 30 a 49 anos de idade não vacinados: 1 dose de tríplice viral;
- Profissionais de saúde não vacinados: 2 doses com a vacina tríplice viral independente da idade, com intervalo mínimo de 30 dias entre elas. (247)




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Festa dos Colonos do N4, reunirá agricultores e arrecadará alimentos para instituições de Petrolina. Evento é neste sábado(07)

  Via:Vinicius de Santana

Comemorar os bons frutos da agricultura irrigada com o homem e a mulher do campo e promover um dia de lazer com ação social, esta é a proposta da 2ª festa dos colonos do Projeto Irrigado N4, na zona rural de Petrolina, que acontece no dia 7 de setembro de 2019. Evento terá vasta programação com cavalgada, desfile cívico, sorteios de prêmios, bingo e shows musicais.
De acordo com os organizadores da Festa dos Colonos do N4, Maycon Israel e Tony Rodrigues, a novidade da segunda edição do evento é que para ajudar as instituições filantrópicas de Petrolina e região, “esse ano pedimos a quem puder, contribua com a doação de 1kg de alimento na entrada da festa. Os alimentos arrecadados serão destinados as instituições de caridade e ajudarão aos mais necessitados de nossa região”, ressaltou.
A festa dos colonos do N4 é gratuita e terá a seguinte programação: às 4h da manhã acontece uma Alvorada que percorrerá as principais ruas da comunidade e após a Alvorada, acontece a Missa na Igreja Católica com grande celebração.
Das 12h às 17h, acontecerá o tradicional churrasco musical, com a animação de músicos como Ditinho do Acordeon, Nilsinho do Arrocha e mais (participação especial do Vaqueiro César Adriano). Já a partir das 17h será a vez do grande bingo no valor de R$ 4 mil.
Ainda segundo a organização, à noite a festa será animada pelos artistas: Adãozinho de Rajada, Valmir do Acordeon e Jeferson Lohan e Manel Vaqueiro.
A festa dos colonos oficial do N4 conta com o apoio da Prefeitura de Petrolina, Vereador Osório Siqueira e demais parceiros. Outras informações sobre o evento podem ser obtidas pelos números: (87) 9. 8803 – 0525, ou, 9.9162-1609, 9. 8157-7541.(Ascom)

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Fusão de programas sociais incluirá 17 milhões de crianças pobres, diz Ipea

  Por:Carlos Britto
(Foto: Reprodução)

A criação de um novo sistema de proteção social, a partir da fusão do Bolsa Família com outros programas, permitirá a inclusão de 17 milhões de crianças brasileiras em situação de vulnerabilidade que não recebem benefício do governo federal, como projeta um estudo divulgado hoje (20) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

A proposta planeja a integração de Bolsa Família, Salário-Família, Abono Salarial e Dedução por Dependente no Imposto de Renda da Pessoa Física, políticas públicas voltadas à proteção da infância e dos vulneráveis à pobreza no país.
No estudo, os pesquisadores Sergei Soares, Leticia Bartholo e Rafael Guerreiro Osório avaliam que o sistema de proteção social em vigor é uma colcha de retalhos, construída ao longo dos anos, mas com buracos e sobreposições. De acordo com o Ipea, 1,6 milhão de crianças recebem Salário-Família e Bolsa Família, outras 400 mil crianças recebem Salário Família e dedução no Imposto de Renda, mas 17 milhões não têm benefício social.
O sistema proposto pelos pesquisadores prevê três benefícios: um de R$ 45 reais por criança e jovem com menos de 18 anos de idade, universal e independente da renda, o segundo de R$ 90 por criança de até quatro anos, pagos integralmente até a linha de elegibilidade e regressivo à medida que a renda aumentasse. O terceiro seria um benefício focalizado na pobreza extrema, com valor de R$ 44,00, pago a todos nessa condição, com ou sem filhos.
Base
A base do novo sistema de proteção social passa necessariamente pela manutenção do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e mantém o monitoramento de educação e saúde, mas precisa de mudanças na legislação, incluindo uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional).
De acordo com o Ipea, a fusão dos benefícios não extrapolaria os R$ 52,8 bilhões destinados às políticas de proteção à infância e à pobreza. Esse valor também não pode ser reduzido. Ou seja, com o mesmo orçamento seria possível atender todas as crianças, aumentar a cobertura dos pobres e ter o dobro do impacto sobre a desigualdade no país.

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Bolsonaro terá que fazer nova cirurgia por causa de facada

Presidente passará por uma nova cirurgia, desta vez, para correção de uma hérnia incisional e deve ficar cerca de dez dias afastado do Planalto
  Por: Folhapress
Bolsonaro passará por nova cirurgia
Bolsonaro passará por nova cirurgiaFoto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) terá que fazer uma nova cirurgia em consequência da facada que sofreu durante a campanha eleitoral, em setembro do ano passado. A necessidade da intervenção foi confirmada em avaliação médica neste domingo (1°).
A data da operação não foi divulgada, mas Bolsonaro indicou em uma rede social que deve ficar cerca de dez dias afastado do Planalto para se submeter ao procedimento e se recuperar.

O médico Antonio Luiz Macedo, membro da equipe que tratou o presidente no hospital Albert Einstein após o atentado, fez a avaliação no paciente no aeroporto de Congonhas, logo após Bolsonaro desembarcar na capital paulista, por volta das 8h. O motivo da cirurgia não foi confirmado, mas na sexta-feira (30) Macedo afirmou à Folha que havia o risco de Bolsonaro ter hérnia na região atingida pela facada e depois submetida a três cirurgias.

O problema é considerado normal em um quadro clínico como o dele, que passou por um trauma de grande dimensão e sucessivas operações na área. O surgimento de hérnias era esperado porque a parede abdominal do presidente ficou fragilizada após tantos cortes e procedimentos cirúrgicos.

Como o tecido fica menos resistente, pode acontecer que parte de algum órgão abdominal rompa a parede muscular, criando um volume sob a pele. A operação de hérnia é considerada de médio porte, sem grandes riscos.

Em postagem nas redes sociais, Bolsonaro escreveu: "Pelo que tudo indica curtirei uns 10 dias de férias com eles brevemente". Ele publicou uma foto ao lado de Macedo e do médico Leandro Santini Echenique, que também fez a avaliação. Macedo e Echenique integraram a equipe responsável por cuidar de Bolsonaro no Einstein, para onde ele foi transferido após receber o atendimento emergencial na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora (MG).

Em julho, após mais de 40 anos no Einstein, Macedo migrou para a Rede D'Or São Luiz. A nova operação no presidente deverá ser feita no Hospital Vila Nova Star, na Vila Nova Conceição (zona sul), que faz parte da rede.

A cirurgia mais recente de Bolsonaro ocorreu no Einstein, em janeiro, para reconstruir o trânsito intestinal, afetado pelo trauma, e retirar do abdômen a bolsa de colostomia (recipiente externo para armazenar fezes). Os médicos consideraram bem-sucedida a recuperação, apesar de complicações que surgiram ao longo do processo, mas foram rapidamente contornadas.

"A condição física ajudou muito, porque ele foi atleta e possui uma musculatura forte. Isso tudo ele usou agora, no trauma", disse Macedo, relembrando o passado de militar do presidente. Como mostrou a Folha, o ataque que o então candidato sofreu em Juiz de Fora completa um ano no dia 6 de setembro e virou trunfo político para o presidente. Ele busca manter o assunto em evidência, mencionando, sempre que pode, o crime perpetrado por um "representante da esquerda".

Adélio Bispo de Oliveira, o autor, que está preso na penitenciária federal de Campo Grande (MS), foi filiado ao PSOL entre 2007 e 2014. Declarado inimputável, por sofrer de problemas mentais, ele foi absolvido pela Justiça em junho. O presidente viajou à capital paulista neste domingo para participar de culto celebrado pelo bispo Edir Macedo, no Templo de Salomão, no Brás (região central).

O líder da Igreja Universal do Reino de Deus, que também é dono da TV Record, apoiou a campanha de Bolsonaro em 2018 e mantém boas relações com o governo.
Segundo a agenda oficial de Bolsonaro, o presidente passa o dia em São Paulo e retorna a Brasília às 18h45. Não foram informados compromissos dele na capital paulista no período da tarde.



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VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - Mulher é presa acusada de esganar filho de 3 meses

 O caso está sendo investigado pelo delegado Marcos Maggi, titular da Delegacia de  Vitória de Santo Antão. Crédito: arquivo DP
O caso está sendo investigado pelo delegado Marcos Maggi, titular da Delegacia de Vitória de Santo Antão. Crédito: arquivo DP

A Polícia Civil de Pernambuco autuou em flagrante Solange Vicente Rodrigues, 20 anos, pela morte de seu filho, C.V.L de três meses. O fato ocorreu na manhã desta segunda (2), no município de Vitória de Santo Antão, Zona da Mata de Pernambuco.

O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML). A mulher será encaminhada para audiência de custódia. O caso foi registrado na 17ª DPH, o delegado Marco Maggi está à frente da investigação.

A morte do bebê foi denunciado por vizinhos. As primeiras informações indicam que o bebê foi morto por asfixia. A polícia também irá investigar se outro filho de Solange, que era gêmeo do que foi asfixiado, morto no parto, foi ou não assassinado. 

Ainda não há informações se a mulher sofre de depressão pós-parto. Solange Rodrigues já foi ouvida pelo delegado e aguarda decisão judicial. (DP)




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ECONOMIA - Bolsonaro derrete até na pesquisa do mercado financeiro

(Foto: Adriano Machado/Reuters)

Marcos Mortari, Infomoney - Alvo do vazamento de trocas de mensagens com procuradores e protagonista de desentendimentos recentes com o presidente Jair Bolsonaro (PSL), o ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) não perdeu apenas espaço no governo nos últimos meses.
O ex-juiz responsável por sentenças da Operação Lava-Jato em Curitiba (PR) vem sofrendo com uma ininterrupta piora de imagem junto à opinião pública desde que trocou a magistratura por um ministério na atual administração, mas mantém supremacia do apoio popular ante outras figuras da política nacional.
É o que mostra a 10ª edição da pesquisa XP/Ipespe, realizada entre os dias 27 e 29 de agosto. Segundo o levantamento, em uma escala de 0 a 10, Sérgio Moro recebe nota média 6,0 junto à população. O resultado representa uma queda de 1,3 ponto em relação a janeiro - quando começaram as medições. Para acessar a íntegra da pesquisa, clique aqui.
De lá pra cá, as avaliações positivas (superiores a 6) de Moro foram de 67% da totalidade das respostas para 52%, enquanto as negativas (inferiores a 4) saltaram de 17% para 31%. As variações foram as maiores entre as personalidades políticas testadas pela pesquisa.
Apesar da piora, o desempenho do ministro ainda é o melhor entre os nomes avaliados, incluindo o do próprio presidente Jair Bolsonaro. Prestes a completar oito meses de governo, o mandatário tem nota 5,5, ante 6,7 obtida no primeiro mês de gestão - superado por outro ministro seu: Paulo Guedes (Economia), com nota 5,8.
No período, as avaliações positivas de Bolsonaro foram de 60% para 48%, ao passo que as negativas subiram de 20% para 33%. A pesquisa ouviu 1.000 eleitores de todas as regiões do país, a partir de entrevistas telefônicas realizadas por operadores. A margem máxima de erro é de 3,2 pontos percentuais.
O ministro também leva vantagem sobre o presidente na associação com o combate à corrupção pela população. Para 38% dos entrevistados, é Moro quem mais representa tal bandeira. Outros 24% veem Bolsonaro como o principal porta-voz da agenda. O levantamento mostra que 18% dos entrevistados apontam os dois igualmente enquanto 16% não veem nenhum deles.  
O levantamento também ouviu a opinião dos eleitores sobre a relação entre Bolsonaro e Moro. Para 29%, a dupla tem muita sintonia, enquanto 38% veem alguma sintonia e 25% não enxergam sintonia. Outros 8% não souberam ou preferiram não responder ao questionamento.(247)
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AMAZÔNIA Projetos que visam aumentar proteção à Amazônia estão parados no Congresso

Um dos critérios para que a área mínima de reserva legal possa ser reduzida de 80% para até 50% 
nos estados da Amazônia
  Por: Danielle Brant e Daniel Carvalho, da Folhapress
Amazônia
AmazôniaFoto: Lula Sampaio/AFP

Projetos que poderiam ter reforçado a proteção da Amazônia e freado o desmatamento ilegal na região estão parados no Congresso, que, nos primeiros oito meses do ano, priorizou agendas econômicas e de segurança.

A questão da destruição da floresta ganhou força nas últimas semanas, desde que dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe) indicaram um aumento dos focos de queimada na Amazônia, o que levou chefes de Estado de outros países a criticar a política ambiental do governo Jair Bolsonaro (PSL).

O presidente, por sua vez, atribuiu a crise inicialmente à atuação de ONGs, mesmo sem provas. O setor agrícola teme que a crise provoque sanções ou um boicote a produtos nacionais.
Dentre as propostas analisadas pela reportagem há textos que aumentariam a punição para quem fosse flagrado destruindo florestas e que preveem reclusão de até quatro anos, além do pagamento de multas, para quem provocasse incêndios em vegetação nativa -algo que, se aplicado, poderia coibir ações coordenadas como o "dia do fogo", em que fazendeiros do Pará combinaram queimadas.

Presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara, o deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP) propõe mudanças na lei que regula os crimes contra a flora.

Destruição da floresta ou outra forma de vegetação, por exemplo, acarretaria reclusão de dois a quatro anos, além do pagamento de multa. O corte de uma árvore em área de preservação permanente estaria sujeito à detenção de um a três anos e também a multa.

"É uma forma de diminuir a impunidade na Amazônia. Não pode ser terra de ninguém, em que ninguém paga multa por desmatar", diz o parlamentar.

O deputado Zé Vitor (PL-MG) apresentou proposta que possibilita que doações a entidades sem fins lucrativos que atuem na proteção do meio ambiente sejam deduzidas do Imposto de Renda -mesmo que, diante da grave crise fiscal do país, as chances de que isso passe sejam próximas a zero.

Há dois anos, o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) apresentou um projeto que trata da concessão de incentivos fiscais e econômicos a produtores rurais da Amazônia Legal que promovam a preservação ou a recuperação da cobertura florestal em seus imóveis.

"A criação de instrumentos econômicos que recompensem aqueles que contribuem para a conservação da natureza pode ser mais efetiva do que a mera ação fiscalizadora e sancionadora do Estado, especialmente em um país de dimensões continentais e com enormes extensões de florestas como o Brasil", argumenta o senador em seu texto.

A última movimentação do projeto foi em maio, quando foi distribuído para emissão 
de relatório na Comissão de Meio Ambiente. Por outro lado, também está parado desde maio um projeto apresentado pelo senador Mecias de Jesus (PRB-RR) que flexibiliza no Código Florestal um parágrafo que permite a redução da reserva legal em imóveis rurais da Amazônia Legal.

Um dos critérios para que a área mínima de reserva legal possa ser reduzida de 80% para até 50% nos estados da Amazônia é que mais de 65% do território esteja ocupado por unidades de conservação da natureza de domínio público e por terras indígenas homologadas.

Em seu projeto, o senador propõe a inclusão de áreas de domínio das Forças Armadas na contabilização deste percentual. Além disso, ele dispensa o estado da aprovação do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE).

O ZEE é um instrumento de organização do território que tem que ser obrigatoriamente seguido na implantação de planos, obras e atividades públicas e privadas. Ele estabelece medidas e padrões de proteção ambiental para assegurar a qualidade ambiental, dos recursos hídricos e do solo e a conservação da biodiversidade, garantindo o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida da população.

"Defendemos essa alteração por entender que um estado da Amazônia Legal que contribui com mais de 65% do seu território preservado, já demonstrou seu compromisso e seu sacrifício em prol da causa ambienta", argumenta o senador ao justificar o projeto.

Na semana passada, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), criou uma comissão permanente de deputados e senadores para discutir mudanças climáticas.
Os parlamentares elegeram o senador Zequinha Marinho (PSC-PA) para presidir a comissão, rompendo acordo que havia sido anunciado por Alcolumbre, segundo o qual o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) assumiria o comando do colegiado.
Zequinha Marinho é alinhado com projetos da pauta ambiental do presidente Jair Bolsonaro como o avanço da regularização fundiária na região amazônica.

O líder da Minoria no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), conseguiu assinaturas em apoio à criação de uma comissão parlamentar de inquérito para apurar as causas da ampliação dos índices de desmatamento na Amazônia Legal.

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) protocolou requerimento para criação de outra CPI, desta vez com foco na atuação de "ONGs de fachada" na Amazônia e na destinação dos recursos do Fundo Amazônia.

Para que as CPIs de fato existam é preciso anuência do presidente da Casa.
As queimadas na Amazônia foram o tema de mais de uma dezena de discursos no Congresso na semana passada.

"Queria que essa empolgação contaminasse a Comissão do Meio Ambiente. Aliás, quero informá-los de que amanhã teremos reunião e que temos 34 Senadores que não participam. Por que não fazemos esse debate lá dentro? É muito bom pegar o microfone aqui e defender", disse aos colegas, na terça (27), o presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado, Fabiano Contarato (Rede-ES).

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), apresentou ao STF (Supremo Tribunal Federal) uma petição requisitando para educação e para a Amazônia os R$ 2,5 bilhões depositados em janeiro pela Petrobras em uma conta vinculada à Justiça Federal, resultado de um acordo feito com a Justiça dos Estados Unidos.

A maior parte do valor seria usado para abastecer um fundo que investiria em projetos de combate à corrupção, o que foi previsto em acordo assinado com o Ministério Público Federal.

O"presidente da Câmara pede que, dos R$ 2,5 bilhões, R$ 1,5 bilhão sejam destinados ao pagamento de despesas relacionadas ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.

Outros R$ 200 milhões serviriam para descontingenciar o bloqueio orçamentário em programas de meio ambiente, e R$ 800 milhões poderiam ser alocados em ações orçamentárias voltadas à prevenção e combate de incêndios florestais.



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