terça-feira, 29 de novembro de 2022

Lula quer diplomação dia 12 de dezembro

Presidente eleito prefere que diplomação ocorra uma semana antes do prazo final

Lula com a bandeira do Brasil (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) trabalha com o plano de ser diplomado no dia 12 de dezembro - uma semana antes do prazo final de 19 de dezembro. 

A informação foi dada por ele em reunião com lideranças do MDB nesta segunda-feira (28) no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), o QG da transição."Ele falou que dia 12 será a diplomação dele. (...) Portanto, terá mais tranquilidade depois desse dia para anunciar os nomes do governo – disse o líder do MDB na Câmara, deputado Isnaldo Bulhões (AL), que havia acabado de participar do encontro", informa O Globo.

No início de novembro, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, anunciou que Lula e o vice, Geraldo Alckmin, seriam diplomados até 19 de dezembro. 247


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"Seria muito bem visto pelas Forças Armadas", diz Mourão sobre Múcio na Defesa

O ex-deputado e ex-presidente do TCU José Múcio deve ser anunciado como ministro da Defesa na próxima semana

José Múcio e Hamilton Mourão (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil | RomérioCunha/VPR)

O vice-presidente e senador eleito, Hamilton Mourão (Republicanos-RS), general da reserva, afirmou que o ex-deputado e ex-presidente do TCU José Múcio é um bom nome para ocupar o Ministério da Defesa. Segundo o Estado de S. Paulo, Múcio deve ser anunciado como ministro do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na próxima semana.

"Julgo que seria muito bem visto pelas Forças Armadas”, afirmou Mourão a Igor Gadelha, do Metrópoles. “Tenho muito apreço e respeito pelo ministro Múcio, com quem tive ótimo relacionamento quando ele estava no TCU”, acrescentou, classificando-o como "muito educado e jeitoso".

Múcio participou de uma reunião na segunda-feira (28) com Lula, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), o ex-ministro Aloizio Mercadante (PT), e militares: o ex-comandante da Aeronáutica do governo Lula, brigadeiro Juniti Saito, os também brigadeiros Nivaldo Rossato e Ruy Chagas Mesquita e o general Gonçalves Dias. 247


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Após punição do TSE ao PL, Valdemar Costa Neto apela: 'Bolsonaro precisa falar com o povo dele'

Presidente do PL quer que Bolsonaro mantenha seus apoiadores radicais aglutinados: '"tdo pessoal que votou nele quer manifestação, ele precisa falar para manter todos unidos"

Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | REUTERS/Adriano Machado)

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, disse que pedirá para Jair Bolsonaro (PL) romper o isolamento e o mutismo - vigentes desde a derrota eleitoral para o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), - visando manter seus apoiadores radicais aglutinados. “O Bolsonaro precisa falar com o povo dele. Todo pessoal que votou nele quer manifestação, ele precisa falar para manter todos unidos”, disse à CNN Brasil. Valdemar deverá participar de uma reunião com Bolsonaro nesta terça-feira (29).

Valdemar também defendeu que Bolsonaro reafirme “a postura de liderança e apoio a livre manifestação, inclusive, nas redes”, como forma de manter a mobilização do eleitorado mais radical, que vem realizando protestos em frente aos quartéis e promovendo bloqueios em rodovias desde o fim da eleição, no dia 30 de outubro. 

Valdemar declarou, ainda, que o partido irá recorrer da multa de R$ 22 milhões imposta pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes. A punição veio após o partido divulgar um relatório de cunho golpista questionando a segurança e apontando supostas falhas no código de registro de parte das urnas eletrônicas utilizadas nas eleições. “Queremos que expliquem o que aconteceu (nas urnas)”, ressaltou. 

Valdemar também disse que aproveitará o encontro para convidar Bolsonaro para um jantar que o PL vai promover na noite desta terça-feira,  com a presença de parlamentares eleitos e reeleitos. “Vai ser um jantar de confraternização para as pessoas se conhecerem. O pessoal não se conhece”, justificou. 247


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Em nome da governabilidade, PT anunciará apoio à reeleição de Arthur Lira

O deputado José Guimarães (PT-CE) disse que o apoio do PT a Lira "já está explícito"


Arthur Lira e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


A bancada do PT prevê anunciar nesta terça-feira (29) o apoio  à reeleição de Arthur Lira (PP) à presidência da Câmara dos Deputados. 

O apoio vinha sendo costurado desde a semana passada, mas havia alguns entraves, em especial envolvendo a participação do partido na mesa diretora e a disputa por comissões, informa a Folha de S.Paulo.

Nesta segunda-feira (28), o deputado José Guimarães (PT-CE) afirmou que o apoio do partido a Lira "já está explícito". "Provavelmente amanhã [será feito o anúncio]. Governabilidade é o interesse do governo." - Brasil247.


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Governadores aliados de Bolsonaro já buscam diálogo com Lula

Chefes de executivos estaduais dizem que relação com o Planalto deve ser mantida

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução/YouTube/Lula)

Governadores aliados de Jair Bolsonaro já começaram a se aproximar do futuro governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva , mesmo que Bolsonaro continue sem reconhecer sua derrota nas urnas.

A necessidade de recursos para equilibrar as contas públicas faz com que chefes do Executivo nos Estados recorram ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva em busca de acordos. Eles também se posicionam contra manifestações que defendam intervenção militar.

Na prática, quem esteve ao lado de Bolsonaro na disputa evita tanto incentivar o questionamento ao resultado das urnas como fazer críticas ao presidente.

Sob o argumento de que a relação com o Palácio do Planalto precisa ser mantida e passa pelas bancadas federais, governadores não escondem a preocupação com a redução do ICMS sobre os combustíveis, iniciativa que foi tomada por Bolsonaro durante o período eleitoral e atingiu o caixa dos Estados. Agora, eles vão pedir ajuda a Lula. O assunto é tratado como prioritário e emergencial.

Um dos mais influentes apoiadores de Bolsonaro na campanha, o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), admitiu interesse em se reunir com Lula para levar a ele demandas do Estado, informa reportagem do jornal O Estado de S.Paulo. O mesmo ocorre com Wilson Lima, do Amazonas e Gladson Cameli, do Acre.

Por sua vez, o governador do Rio, Cláudio Castro, já conversou com Lula e o cumprimentou após o resultado da eleição. Em São Paulo, Tarcísio de Freitas, que venceu a disputa para o Palácio dos Bandeirantes após ser apadrinhado por Bolsonaro – de quem foi ministro da Infraestrutura –, classificou o resultado das urnas como “soberano”. 247


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domingo, 27 de novembro de 2022

O EX-DEPUTADO FEDERAL ADALBERTO CAVALCANTE SOFREU UM GRAVE ACIDENTE NA MANHÃ DESTE DOMINGO (27) NA BR-407 SENTIDO PETROLINA A AFRÂNIO NO SERTÃO DE PERNAMBUCO

 

Foto:Adalberto Cavalcanti

O Ex-deputado Adalberto Cavalcanti sofreu um grave acidente próximo ao burrinho na saída de Petrolina. De acordo com informações colhidas por esse Blog. O parlamentar iria de Petrolina-PE, com destino a uma de suas fazendas em Afrânio-PE. O mesmo viajava em alta velocidade e estava chovendo muito no momento da viajem e com excesso de água na pista, ele acabou perdendo o controle da direção e o referido veículo chega a capotar por varias vezes, chegando a sair da pista. 



Segundo um de seus familiares, o parlamentar conseguiu sair do referido veículo pelo vidro de traz e conseguiu chegar até a pista para pedir socorro. Foi socorrido por populares e logo foi levado para uma unidade se saúde de Petrolina para avaliações medicas. Em contato com um de seus familiares, as informações até o momento é de que o quadro de saúde de Adalberto é estável e já se encontra em sua residência com seus familiares.


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Pai do autor do ataque a escolas no Espírito Santo recomendou livro de Hitler nas redes

De acordo com site, no perfil do Instagram do pai do adolescente é possível ver a recomendação de leitura do livro Mein Kampf (Minha Luta) de Adolf Hitler

(Foto: Reprodução)


O atentado cometido por um adolescente de 16 anos em duas escolas de Aracruz, município do Espírito Santo, vitimou quatro pessoas.

O atirador usava uma roupa camuflada com a suástica nazista estampada no peito. Ex-aluno da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Primo Bitti, ele estava armado com uma pistola .40 da Polícia Militar, que pertence ao seu pai,  e um revólver 38, além de três carregadores.

Segundo o site ES360, no perfil do Instagram do pai do adolescente é possível ver a recomendação de leitura do livro Minha Luta, de Adolf Hitler. 

Na legenda da postagem, o pai do adolescente escreveu: “Ler é uma das chaves de expansão da consciência. Ativa regiões neurais ligadas as recompensas, que é o sistema Accumbens. Núcleo Accumbens Humano (Acc) é a principal estrutura do Estriado Ventral. Constitui uma interface límbico-motora e tem um papel central nos circuitos de recompensa cerebral. Cumpre funções emocionais, motivacionais e psicomotoras, estando envolvido em diversas patologias neuropsiquiátricas”. Brasil247.






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EUA começam a relaxar sanções contra a Venezuela e US$ 3 bilhões congelados serão liberados

Recursos bloqueados em bancos europeus e estadunidenses serão destinados à ajuda humanitária

Biden e Maduro na posse de Dilma Rousseff em 2015 (Foto: Reprodução)

O governo e a oposição da Venezuela pediram às Nações Unidas para administrar um fundo de bilhões de dólares agora mantido em bancos estrangeiros, que será gradualmente descongelado para combater uma crise humanitária no país rico em petróleo, disseram delegados anunciado na Cidade do México no sábado.

Fontes disseram à Reuters no mês passado que os fundos congelados somam mais de US$ 3 bilhões.

O dinheiro, mantido em contas venezuelanas no exterior, foi congelado por bancos americanos e europeus depois que os Estados Unidos aumentaram as sanções sob o governo do presidente Donald Trump, destinadas a pressionar o presidente Nicolás Maduro a tomar medidas para eleições livres.

As negociações entre o governo de Maduro e seus oponentes políticos foram retomadas na Cidade do México no sábado, mediadas pela Noruega, depois de ficarem paralisadas por mais de um ano.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, saudou as negociações como "um passo importante para restaurar a democracia para os venezuelanos".

"Vamos esperar que as partes alcancem acordos duradouros que estabeleçam o rumo para eleições presidenciais livres e justas em 2024", disse ele no Twitter.

Maduro também postou uma declaração no Twitter, dizendo: "Sempre buscaremos o diálogo com toda a sociedade venezuelana. Continuamos a dar passos importantes para o bem-estar de nosso país".

Após o anúncio de um fundo administrado pela ONU, o Departamento do Tesouro dos EUA emitiu uma licença para a Chevron, a segunda maior empresa petrolífera dos EUA, para expandir as operações na Venezuela, permitindo-lhe importar petróleo bruto venezuelano para os Estados Unidos.

A delegação do governo foi liderada pelo líder do Congresso, Jorge Rodriguez, do Partido Socialista Unido (PSUV) da Venezuela, e o grupo de oposição foi chefiado pelo político Gerardo Blyde.

Maduro havia dito que o objetivo das negociações era recuperar os recursos "sequestrados" para investimento público: "Então veremos que outros assuntos podem ser discutidos".

Os fundos destinam-se a ajudar a estabilizar a rede elétrica do país, melhorar a infraestrutura educacional e lidar com o impacto das chuvas e inundações mortais deste ano.

Faz parte de uma ampla agenda que abrange as sanções dos Estados Unidos à Venezuela, as condições para as próximas eleições presidenciais e a situação de centenas de presos políticos - embora essas questões não sejam discutidas nesta rodada de negociações.

"Este acordo fornece o modelo de como mais progresso pode ser garantido", afirmou a União Europeia em um comunicado.

Mais de 7,1 milhões de venezuelanos deixaram seu país de acordo com estimativas da ONU este ano, muitos migrando para outros países latino-americanos ou para os Estados Unidos, enquanto a Venezuela luta contra a alta inflação e a escassez de alimentos e remédios. Mais da metade dos migrantes venezuelanos não tem acesso a três refeições por dia, mostraram estimativas da ONU.

Na Venezuela, uma pesquisa realizada por universidades locais este ano mostrou que cerca de 78% da população estava preocupada com a falta de alimentos, em comparação com 88% em 2021.

Alguns críticos venezuelanos e norte-americanos levantaram preocupações de que a injeção de liquidez poderia aumentar as credenciais de Maduro antes das eleições de 2024 no país. - CIDADE DO MÉXICO, 26 de novembro (Reuters).


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sábado, 26 de novembro de 2022

Ministro da Agricultura de Bolsonaro diz que governo Lula "tem tudo para dar certo"

Marcos Montes também afirmou que os nomes cogitados para substituí-lo são excelentes

Lula visitou um assentamento de agricultura familiar do MST na região metropolitana de Recife (Foto: Ricardo Stuckert)

O ministro da Agricultura da gestão Jair Bolsonaro (PL), Marcos Montes (PSD-MG), afirmou, em entrevista à jornalista Thaísa Oliveira, da Folha de S. Paulo, que o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) "tem tudo para dar certo", e que os nomes ventilados para substituí-lo na pasta a partir do ano que vem são "excelentes".

"Eu não sei quem será o indicado aqui [para ministro]. Eu digo o seguinte: os nomes que estão aí são nomes que eu aplaudo. São excelentes nomes. Não vou citar nenhum porque já surgiram uns cinco. Não sei quem será, mas todos são muito bons", disse ele.

Montes também deu um conselho ao futuro governo. "Essa questão ambiental que tanto se fala tem que ter uma linha de entendimento entre o Ministério do Meio Ambiente e o Ministério da Agricultura. Não podem ser antagônicos, como era no passado. Eu vivi isso. O Ministério Agricultura parecia que era de um governo e o Meio Ambiente, de outro. Tem que trabalhar junto. Todos nós queremos preservar ambientalmente", afirmou. "Mas é preciso atender e valorizar o setor. Não pode valorizar só um pedacinho. A própria agricultura familiar que eles tinham como bandeira nunca foi valorizada. Foi valorizada agora que tem o Plano Safra, tem recurso, tem titulação", acrescentou. 247.


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CRIME Atirador que atacou escolas no ES tem 16 anos e usou armas do pai PM

                             Por: Correio Braziliense 
Foto: Reprodução

O atirador que invadiu duas escolas e matou três pessoas e feriu 13 em Aracruz (ES), na manhã desta sexta-feira (25), utilizou duas armas no ataque: um revólver e uma pistola .40 – a última pertencia ao pai, um policial militar. As informações foram dadas pelo governador do estado, Renato Casagrande, em uma coletiva feita no fim da tarde.


Segundo o governador capixaba, o atirador, apreendido no início da tarde, tem 16 anos e estudou em uma das escolas atacadas — a Estadual de Ensino Médio Primo Bitti — até junho deste ano. Renato afirma que o ataque foi planejado pelo menino por dois anos.

De acordo com a Secretaria da Saúde do Espírito Santo (Sesa), em dados informados ao G1 ES, seis das 13 pessoas feridas no ataque ainda estavam hospitalizadas no fim da tarde desta sexta-feira (25). Duas das vítimas são crianças e uma delas está em estado gravíssimo.

O atirador invadiu duas escolas na manhã desta sexta-feira (25). O primeiro ataque se deu por volta das 9h30 na Escola Estadual de Ensino Médio Primo Bitti. Lá, o jovem, identificado pela Polícia Militar como aluno da instituição, atirou várias vezes no pátio da escola e, depois, se dirigiu a sala dos professores e fez mais disparos. Dois professores morreram.

Depois, o atirador fugiu em um carro e se dirigiu até o Centro Educacional Praia de Coqueiral, antigo Centro Darwin. Segundo o secretário de Segurança Pública Marcio Celante no local "ele fez a mesma coisa: entrou nas salas, efetuando disparos. Lá ele atingiu cerca de cinco pessoas e um óbito foi confirmado no local. Os feridos foram socorridos em hospitais da região".

Ele deixou o local no mesmo carro, um Renault Duster dourado, que estava com a placa parcialmente encoberta, mas com os números finais aparentes. Foi com eles que a polícia encontrou a placa completa e o endereço do homem. Ele foi preso em casa quatro horas depois dos ataques.


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quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Na equipe de transição de Lula, Danilo vai defender fortalecimento da educação pública

 

Deputado vai integrar grupo da educação na equipe de transição de Lula


                                 Por Blog da Folha
                                                     Geraldo Alckmin e Danilo Cabral - Divulgação

O deputado Danilo Cabral foi indicado nesta terça-feira (22) para compor o Gabinete de Transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Ele fará parte do grupo técnico da Educação. O anúncio foi feito por Geraldo Alckmin durante coletiva realizada no início desta tarde, onde o vice-presidente eleito e coordenador da transição também anunciou os relatores para os grupos técnicos.

"Nossa contribuição será no sentido de procurar aprimorar o trabalho que já vem sendo feito pela Comissão, incorporando informações que estão em curso, inclusive, dentro do próprio Poder Legislativo. Isso não só para que a gente aperfeiçoe o diagnóstico do que, de fato, representa a situação da educação pública brasileira neste momento, mas que também a gente possa ainda durante este exercício Legislativo dar contribuição para garantir os recursos necessários para a preservação do serviço público de educação de qualidade", afirmou Danilo. 

Ele destacou as demandas que estão sendo discutidas em torno do Orçamento para a área de educação. "No debate da PEC da Transição, além da questão mais relevante que é o financiamento do Bolsa Família, estão embutidos recursos para a área de educação. Temos, hoje, um subfinanciamento na merenda escolar e precisamos garantir recursos para essa área, como também existe uma grave crise nas universidades públicas. Então, nossa contribuição é não só olhar a partir de 2023, mas também procurar ajudar ainda nesta Legislatura para que a gente possa sanar os cortes que foram feitos pelo governo do presidente Bolsonaro na educação", frisou Danilo

Danilo tem uma longa trajetória vinculada à educação. Ele foi secretário de Educação de Pernambuco na primeira gestão de Eduardo Campos (2007 - 2010) e presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados (2018 - 2019). Na Casa, ele também foi vice-presidente da Comissão do Novo Fundeb e um dos coordenadores da Frente Parlamentar de Valorização das Universidades e Institutos Federais. 

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A Educação é um dos 31 Grupos Técnicos do Gabinete de Transição. Esses grupos são responsáveis pela produção de um relatório final, com diagnóstico abrangente de cada área, reunindo informações sobre o funcionamento e a atuação dos órgãos e entidades que compõem a Administração Pública Federal. De acordo com o cronograma, eles devem entregar um diagnóstico preliminar, com alertas dos órgãos de controle, uma análise da estrutura de cada área e uma lista preliminar com sugestões de atos normativos que devem ser revogados a partir de janeiro de 2023 até o dia 30 de novembro. 

Até o dia 11 de dezembro, os grupos devem apresentar um relatório final, com análise dos programas implementados pela atual gestão, assim como dos programas das gestões do PT que foram descontinuados. Esses relatórios serão encaminhados à Coordenação Executiva do Gabinete de Transição, que fará um relatório final a ser entregue ao vice-presidente, que encaminhará ao presidente eleito. Os ministros indicados pelo presidente eleito receberão os relatórios de cada área.


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Deputados pernambucanos são indicados para a transição de Lula. Confira os nomes

 

Entre os nomes indicados estão os deputados Danilo Cabral e Marília Arraes


                               Por Blog da Folha
Presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. Esta será a sua segunda viagem à capital federal desde a eleição - Marcelo Camargo / Agência Brasil

O Vice-presidente eleito e coordenador da equipe de transição de governo eleito, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou os nomes de deputados e senadores que vão compor a equipe de transição.

Entre os parlamentares anunciados estão diversos quadros da bancada pernambucana. Foram nomeados os deputados Danilo Cabral (PSB) para educação e Marília Arraes (SD) para Desenvolvimento Regional.

Confira os nomes de todos os indicados:

Turismo

  • Deputado federal André de Paula (PSD-PE)

  • Deputado federal Felipe Carreras (PSB-PE)

  • Deputado federal Wolney Queiroz (PDT-PE)

Previdência


  • Deputada federal eleita Maria Arraes (Solidariedade-PE)

Cultura

  • Deputado federal Túlio Gadêlha (Rede-PE)

Desenvolvimento Regional

  • Deputada federal Marília Arraes (Solidariedade-PE)

  • Deputado federal Milton Coelho (PSB-PE)

Educação 

  • Deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE)

Infraestrutura 


  • Deputado federal Sebastião Oliveira (Avante-PE)

Justiça e Segurança 

  • Deputado federal Tadeu Alencar (PSB-PE)

Planejamento

  • Deputado federal Renildo Calheiros (PCdoB-PE)



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Marília agradece convite para integrar equipe de transição de Lula: "Vamos trabalhar pelo Brasil"

 

A deputada federal fará parte da equipe responsável pelo Desenvolvimento Regional


                                Por Blog da Folha

O vice-Presidente da República eleito, Geraldo Alckmin, anunciou, nesta terça-feira (22), a deputada federal Marília Arraes como integrante da equipe de transição do presidente Lula. A parlamentar integrará a equipe responsável pela área do Desenvolvimento Regional. O anúncio destaca a força política que Marília construiu nacionalmente.

Bastante articulada no Congresso Nacional e extremamente atuante em seu mandato na Câmara dos Deputados, Marília reforçou, novamente, seu compromisso com o presidente Lula.

"Fiquei muito feliz com o convite para integrar a equipe de transição do presidente Lula. Sei da responsabilidade que o momento exige, por isso vamos trabalhar muito nos próximos meses para ajudá-lo a recuperar a esperança dos brasileiros e brasileiras que acreditam em um país mais justo", afirma. 

A deputada federal destacou a importância do apoio de seu partido, o Solidariedade, e agradeceu o convite feito pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. "Faço questão de agradecer pela oportunidade de participar da equipe de transição a todas as lideranças do nosso partido, em especial ao presidente Paulinho da Força. Vamos trabalhar ainda mais pelo Brasil", finaliza.


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GOVERNO EM TRANSIÇÃO - Lula recebe aceno de partido aliado a Bolsonaro e reúne mais de cem parlamentares na transição

 

Até agora, o PT é a sigla que tem o maior número de integrantes no governo provisório


                              Por Agência O Globo
Lula durante reunião com parlamentares das bancadas aliadas na sede do governo de transição - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A 40 dias da posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Republicanos, partido da base de apoio do atual governo e que esteve coligado a Bolsonaro na eleição, fez um aceno ao petista ao anunciar a disposição de dialogar e colaborar no Congresso com o próximo titular do Planalto.

No mesmo dia, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB)formalizou o ingresso de 99 parlamentares de 12 legendas diferentes na equipe de transição e, com isso, abriu as portas do governo provisório a siglas que podem dar sustentação a Lula no Congresso a partir de 2023.

Com a nova leva de deputados e senadores anunciados, já são 103 congressistas, entre membros da atual legislatura e recém-eleitos, incorporados ao grupo de trabalho. As cadeiras da transição estão sendo usadas para formar um arco de alianças capaz de garantir governabilidade a Lula.

Apesar disso, até agora, o PT é a sigla que tem o maior número de integrantes no governo provisório: 41% dos nomeados, o que tem desagradado a outras siglas que negociam com os petistas. O desafio dos aliados de Lula agora é atrair ao menos uma parte dos partidos que estão com o presidente Jair Bolsonaro (PL), daí a importância da recente manifestação do Republicanos, que tem uma bancada eleita de 41 deputados.

O movimento da legenda se deu por meio de uma nota divulgada pela bancada do partido no Congresso. O texto informa que o Republicanos decidiu adotar posição de independência ao futuro governo, mas “sem se negar ao diálogo e à colaboração”.

No mesmo comunicado, confirmou o plano de apoiar a reeleição do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ao comando da Casa. Filiado a outra sigla da base de Bolsonaro, Lira já abriu conversas com o PT. A nota diz ainda que a reunião foi comandada pelo presidente do Republicanos, o deputado Marcos Pereira (SP).

O partido, ligado à Igreja Universal, abriga alguns dos principais representantes do bolsonarismo, como a ex-ministra do atual governo e senadora eleita Damares Alves (DF), o vice-presidente e senador eleito, Hamilton Mourão (RS), assim como o próximo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. O Republicanos informou que a decisão foi tomada por unanimidade.

O Globo apurou, contudo, que integrantes da legenda ligados a Bolsonaro eram favoráveis a que a sigla se declarasse oposição ao futuro governo.

Ao Globo, Damares afirmou que, apesar do texto divulgado na nota oficial, ela fará uma dura oposição a Lula no Senado, “independente” da postura do partido:

— Sendo meu partido independente ou não, farei questão de lembrar aos brasileiros que o presidente eleito não foi absolvido de suas condenações e continua condenado por corrupção.

A ex-ministra disse ainda que a reunião da bancada evidenciou que o Republicanos é “ mais conservador de todos os partidos”.

Presidente da legenda, Marcos Pereira mantém canal aberto com algumas das principais lideranças petistas, como a presidente do PT, a também deputada Gleisi Hoffmann. Além disso, as duas siglas já caminharam juntas no passado. O vice-presidente de Lula durante os seus dois primeiros mandatos, o empresário José de Alencar, foi filiado ao Republicanos, que se chamava PRB à época.

A legenda comandada por Pereira também ocupou ministérios durante gestões petistas, como o da Pesca e dos Esportes, no governo de Dilma Rousseff. Em 2016, o partido foi o primeiro da base do governo a romper com a petista e entregar os cargos na administração pública. Em 2019, a sigla mudou de nome sob o pretexto de deixar para trás a aliança com a esquerda e se diferenciar por ser um partido conservador.

A posição adotada pelo Republicanos nesta terça-feira foi encarada por aliados de Lula como uma sinalização positiva. Parte deles acreditava que a sigla engrossaria as fileiras da oposição a partir do ano que vem.

Paralelamente, o vice-presidente eleito e coordenador da transição, Geraldo Alckmin, anunciou os nomes de mais 99 deputados e senadores que vão integrar o governo provisório. A lista contém representantes das diferentes matizes ideológicas filiadas a PSD, MDB, PT, PDT, Solidariedade, PCdoB, Avante, Pros, Rede, PSB, PSOL e PV.

Em comum, todas demonstram disposição de caminhar com Lula. O partido com maior quantidade de membros anunciados ontem é o PT, com 31 nomes. Já o PSD foi contemplado com dez postos e o PSB, com 7.

O time de novos integrantes da transição tem personagens como o deputado federal Alexandre Frota (Pros-SP), que atuará no núcleo temático da cultura, o deputado federal eleito Mauro Benevides (PDT-CE), que foi o principal assessor econômico da campanha presidencial de Ciro Gomes e integrará o grupo responsável pelo planejamento, e o deputado federal e candidato a senador derrotado Alessandro Molon (PSB-RJ).

Também serão incorporados a senadora Leila do Vôlei (PDT-DF), para o grupo de Esportes, e a deputada federal e candidata a governadora de Pernambuco derrotada Marília Arraes (Solidariedade-PE).

Pressa só no Congresso
Não por acaso, a relação divulgada por Alckmin é formada tanto por parlamentares que estão em fim de mandado quanto por recém-eleitos. O futuro governo precisa do Congresso desde já. Antes mesmo assumir, Lula tenta aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição.

O texto abre espaço de R$ 198 bilhões no orçamento para bancar parte das promessas feitas pelo petista, como a manutenção do pagamento de R$ 600 do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família.

Durante entrevista coletiva em que anunciou os novos nomes, Alckmin afirmou que Lula não vai anunciar os futuros ministros de seu governo na “correria”.

— Sobre os ministros, o presidente Lula tem 40 dias para ir anunciando — disse Alckmin, que citou o seu próprio caso quando foi eleito governador de São Paulo, ocasião em que demorou a escolher secretários, e acrescentou: — A gente não deve ter essa correria.

Ele foi questionado sobre a ausência de nomes para a área de Defesa, um dos poucos núcleos temáticos para o qual ninguém foi escalado até agora. Alckmin afirmou que eles seriam conhecidos nos próximos dias, depois que Lula chegasse em Brasília, o que estava previsto para ocorrer ontem à noite. Mais tarde, porém, o petista cancelou o embarque, e não foi confirmado se ele irá à capital nesta semana.


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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