domingo, 29 de março de 2020

Sobe para 136 mortes e 4.256 casos confirmados pela Covid-19 no Brasil

                  Por: Agência Brasil
 (Foto: Evaristo Sá/AFP)
Foto: Evaristo Sá/AFP

O Ministério da Saúde divulgou uma nova atualização hoje (29) dos dados sobre o novo coronavírus (covid-19), no Brasil. O número de mortes chegou a 136, 22 a mais do que o número anunciado pela pasta nesse sábado (28), quando foram registrados 114 óbitos.
São Paulo concentra 98 do total de mortes, seguido por Rio de Janeiro (17), Ceará (5) e Pernambuco (5), Paraná (2), Rio Grande do Sul (2), Santa Catarina (1), Goiás (1), Distrito Federal (1), Rio Grande do Norte (1), Piauí (1) e Amazonas (1). Com 22 novas mortes, foi o maior resultado registrado desde o início juntamente com o de ontem, que teve o mesmo número.
Em relação ao perfil das pessoas que morreram, 39,2% eram mulheres e homens (60,8%). Mantendo o padrão identificado ao longo da semana, 90% tinham mais de 60 anos e as doenças crônicas mais associadas foram cardiopatias, diabetes, pneumopatia e condições neurológicas.
Os casos confirmados da doença aumentaram de 3.904 para 4.256. O resultado de mais 352 pessoas infectadas marcou um crescimento de 9% em relação a ontem. O total, contudo, foi menor do que o registrado em dias anteriores, quando os novos casos ficaram entre 482 e 502.
Em entrevistas à imprensa, durante a semana, a equipe do Ministério da Saúde afirmou que era esperado um crescimento diário de até 33%. Em comparação com o início da semana, quando havia 1.891 casos o total representa uma ampliação de 225%.
Os estados com mais casos foram São Paulo (1.406), Rio de Janeiro (558), Ceará (314), Distrito Federal (260) e Minas Gerais (205). A menor incidência está em estados da Região Norte, como Amapá (4), Rondônia (6), Tocantins (9) e Amazonas (14).  
O índice de letalidade, que começou a semana abaixo de 2%, atingiu 3,2% com o balanço de hoje. Na distribuição por estados, os mais altos são São Paulo (6,8%), Pernambuco (6,8%), Rio de Janeiro (2,4%), Goiás (1,7%) e Rio Grande do Norte (1,5%). O número de hospitalizações em razão do novo coronavírus chegou a 625.   
Em todo o mundo, o painel de monitoramento da Organização Mundial da Saúde registra hoje 638. 461 mil casos e 30.105 mil óbitos, em 202 países. Os Estados Unidos são o país com mais casos confirmados (103.321), seguidos por Itália (94.472), China (82.356), Espanha (72.248) e Alemanha (52.547).


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Ministério alerta para risco do uso de cloroquina sem indicação médica

Ministério da Saúde divulgou nota técnica sobre medicação

Enfermeira usa máscara protetora no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), após confirmação do primeiro caso de Coronavírus em Brasília

O Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica sobre o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina em casos graves, com pacientes hospitalizados, infectados pelo novo coronavírus. O protocolo prevê cinco dias de uso, em complemento a outras medidas como auxílio para respirar e medicação contra febre e mal-estar.
O ministério, no entanto, alerta para o risco do uso desses medicamentos, que não devem ser administrados fora dos hospitais. Segundo a nota, dentre os efeitos colaterais, estão lesões na retina, prejudicando a visão, e distúrbios cardiovasculares.
Em coletiva de imprensa neste sábado (28), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ressaltou que é importante que os medicamentos só sejam usados em casos mais complexos e não para os pacientes em geral. “Esse medicamento pode dar arritmia cardíaca, pode paralisar a função do fígado. Então, se sairmos com a caixa na mão falando ‘pode tomar’, nós podemos ter mais mortes por mau uso do medicamento do que pela própria virose”, enfatizou.
Apesar de alguns estudos indicarem que os medicamentos podem conter a covid-19, ainda não existem evidências conclusivas sobre os efeitos das substâncias nesse tipo de tratamento.
Distribuição
Ontem (27), o ministério começou a distribuição para os estados de 3,4 milhões de unidades dos dois medicamentos para uso em casos graves de infecção pelo novo coronavírus.
Os remédios já são distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de malária, que também é uma virose, e de doenças autoimunes (quando o sistema imunológico causa inflamações) como lúpus e artrite reumatoide.(Agência Brasil)

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Atestado de óbito no Recife é usado em fake news

                   Por: Diario de Pernambuco
 (Foto: Reprodução/WhatsApp)
Foto: Reprodução/WhatsApp

Está circulando nas redes sociais a informação de que um borracheiro, primo de um porteiro, morreu em um acidente de trabalho e seu atestado de óbito tinha como causa o novo coronavírus (Covid-19). A informação, que é falsa, está sendo replicada em larga escala pelos usuários brasileiros e relacionada a um morador de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, que faleceu no dia 23 de março, vítima de pnemonia. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde e com o Hospital Maria Lucinda, em Parnamirim, Zona Norte do Recife, onde o homem estava internado, o resultado deu negativo para Covid-19. 

Em posts no Twitter, muitos usuários declaram ser próximas ao homem que faleceu, e narram o caso com a seguinte frase: "Gente! O primo do porteiro aqui do prédio morreu porque foi trocar o pneu do caminhão e o pneu estourou no rosto dele. Receberam o atestado de óbito como se fosse o covid-19. Eles estão indignados".  

O caso também é comentado em áudio que circula no WhatsApp. "Esse amigo meu faleceu segunda-feira, ele era borracheiro. E o pneu de caminhão estourou, com ele fazendo o serviço. E ele foi socorrido para o hospital. Agora o que nos intriga, veja aí o atestado de óbito, a conspiração triste para derrubar o governo Bolsonaro, ou seja, a maioria das pessoas que estão morrendo no estado estão colocando no laudo que é coronavírus. E eu tava lá, eu vi, o acidente foi um pneu que estourou no cara", explica um homem que não se identifica.

Imagens diferentes de um suposto atestado de óbito também circularam nas redes sociais, uma delas é a certidão de óbito do homem de 57 anos e morador de Jaboatão dos Guararapes que faleceu no dia 23 de março após apresentar um quadro de pneumonia. A síndrome respiratória aguda pode ser provocados por diversos vírus como as influenzas A H1N1, A H3N2 ou B, Covid-19, entre outras. 

O coronavírus era uma das possíveis causas da morte que foi descartada após o exame laboratorial. Em comunicado divulgado no dia 25 de março, o Hospital Maria Lucinda, no bairro do Parnamirim, na Zona Oeste do Recife, informou que o homem deu entrada no hospital no dia 21 deste mês, e o resultado do exame coletado na instituição deu positivo para Influenza A. 

A notificação também foi descartada pela Secretaria Estadual de Saúde, que até o momento confirmou 5 mortes pela Covid-19 no estado, sendo 4 homens e uma mulher, entre eles um é estrangeiro e 4 são residentes do município de Recife, portanto nenhum óbito de morador de Jaboatão dos Guararapes foi registrado.

A SES-PE divulgou, ainda, uma nota reforçando o compromisso com a população nesses tempos de crise na saúde mundial. "Neste momento é importante também o combate às fake news relativas ao monitoramento de casos da Covid-19", pede o comunicado. 





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Bolsonaristas fazem carreata da morte em Belém e terminam na delegacia

(Foto: Reprodução | Bruno Cecim / Ag.Pará)


247 – Mais uma carreata de bolsonaristas que tentam impor a reabertura do comércio terminou em confusão. Neste domingo, um grupo de motoristas parou na delegacia, em Belém (PA), por infringir o decreto estadual que impõe a paralisação no estado.
"A Secretaria de Segurança (Segup) está orientada com a Polícia Militar, Polícia Civil e também o Detran, parar tomar todas as medidas que tenham que ser tomadas para não permitir que hajam essas aglomerações", disse o governador Helder Barbalho, do MDB. "Qualquer mobilização, qualquer movimentação, neste momento representa infração ao decreto que permite as pessoas circularem, mas sem aglomeração, como decidiu o Governo do Estado", completou.
Ontem, na Paraíba, bolsonaristas forma recebidos com ovos quando tentaram quebrar a quarentena (saiba mais aqui). Neste domingo, o próprio Jair Bolsonaro quebrou a quarentena, ao circular por cidades no entorno de Brasília (leia aqui).

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Afrânio-PE decreta estado de calamidade pública em função do novo coronavírus

                  Via:Santanavinicius

Afrânio-PE,  é mais um município do Sertão de Pernambuco a decretar estado de calamidade pública. Segundo  a prefeitura do município, o decreto vai facilita ações de combate ao novo coronavírus (Covid-19) eliminando burocracias e ampliando  a necessária  assistência  à população.
O Prefeito Rafael de Peron, informou que, com o decreto, todas as medidas da administração pública serão direcionadas para o enfrentamento da elevação do Covid-19, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde, com ações preventivas e de assistência social.
A cidade recebeu positivamente a decretação das medidas. E o Prefeito vai detalhar para a comunidade todos os procedimentos que serão colocados com a colaboração de todos os moradores  afranienses.

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Ministros pedem a Bolsonaro alinhamento de discurso

Avaliação feita por aliados ao presidente é que o pronunciamento da última terça (24) elevou a fervura 
do campo oposicionista

                      Por: FolhaPress
Mandeta e Bolsonaro
Mandeta e BolsonaroFoto: Foto: Isac Nóbrega/PR

Em reunião no Palácio da Alvorada na manhã deste sábado (28), ministros pediram ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) um alinhamento de discurso sobre as ações governamentais contra o novo coronavírus. Os ministros avaliaram com o presidente que não é hora de um novo pronunciamento e receberam a sinalização de que Bolsonaro não voltaria a falar em cadeia nacional de rádio e TV neste fim de semana, como estava sendo programado.

A avaliação feita por aliados ao presidente é que o pronunciamento da última terça-feira (24), apesar de ter conseguido mobilizar sua rede de apoiadores, elevou a fervura do campo oposicionista. A fala, em que o presidente chamou o novo coronavírus de "gripezinha" e "resfriadinho", intensificou os panelaços pelo país e inflou um debate sobre impeachment.

O texto foi construído pelo presidente com a ajuda do gabinete do ódio, que cuida de suas redes sociais, e dos filhos dele, em especial do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). O presidente recebeu o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres e 8 de seus 22 ministros: Luiz Henrique Mandetta (Saúde), Sergio Moro (Justiça), Jorge Oliveira (Secretaria-Geral), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Tarcísio Freitas (Infraestrutura), Walter Braga Netto (Casa Civil), Fernando Azevedo (Defesa) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional).

Durante a reunião, que teve duração de cerca de duas horas, ministros e presidente chegaram a um acordo sobre o tom a ser adotado pelo governo no combate à Covid-19. Os ministros avaliaram com o presidente que é preciso maneirar no discurso por haver um distanciamento entre o que Bolsonaro e seus filhos dizem nas redes sociais e as ações propostas por sua gestão, como fechamento total das fronteiras aéreas do país para estrangeiros, isolamento social e medidas de auxílio econômico para minimizar os danos da crise.

O radicalismo foi adotado pelo presidente para inflar a militância bolsonarista. ntegrantes do gabinete digital da presidência haviam detectado um enfraquecimento do discurso pró-governo nas redes sociais, onde Bolsonaro tem forte apoio. Além do pronunciamento, o governo fez circular nas redes sociais um vídeo com o slogan "O Brasil não pode parar", que sustenta o discurso de Bolsonaro de que uma paralisação total do país para o combate à doença terá prejuízos fortes à economia.

Embora a peça publicitária não tenha sido publicada em contas oficiais do governo, ela foi espalhada na rede bolsonarista e divulgada pelo senador Flávio em suas redes. Com a repercussão negativa, a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social), que até então não respondia as demandas da imprensa sobre se tratava-se de um vídeo oficial, divulgou nota dizendo que o vídeo era um experimento. A ação teve o resultado esperado por Bolsonaro: reascendeu a militância das redes, levou carreatas de apoio à reabertura dos comércios a algumas cidades brasileiras e diminuiu o tom dos panelaços contra o presidente.

Os ministros também fizeram um balanço de suas ações e apoiaram as medidas adotadas por Mandetta na crise. O ministro da Saúde tem sido alvo de ataques internos da ala mais ideológica do governo, que se alinhou ao discurso de Bolsonaro contra o confinamento.

Técnicos da área ouvidos pela reportagem relataram desconforto na pasta com a tentativa recente de interferência em decisões e com declarações do presidente que minimizam o impacto do novo coronavírus, sobretudo a ocorrência de mortes - ao todo, 92 pessoas já morreram pela doença, de acordo com dados divulgados na sexta-feira (27).

Em entrevista ao Programa Brasil Urgente, Bolsonaro chegou a lançar suspeita sobre os dados oficiais de mortes por coronavírus em São Paulo, mas não mostrou evidências. A preocupação foi levada ao presidente e chegou-se a um meio termo entre a defesa das ações que serão mantidas e as falas direcionadas às redes.





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Petrolina e Juazeiro recebem doação de 20 mil litros de álcool a 70%

 (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação

A prefeitura de Petrolina, no Sertão pernambucano, recebeu nesta sexta-feira (27) um reforço considerável no enfrentamento ao novo coronavírus. A empresa sucroalcooleira Agrovale, que fica em Juazeiro, na Bahia, fez a doação de 10 mil litros de álcool a 70%.

Destinado à higienização e assepsia dos profissionais de saúde e demais colaboradores das unidades e serviços de atenção ao usuário do Sistema Único de Saúde SUS de Petrolina, o álcool a 70%, segundo o prefeito do município, Miguel Coelho, chegou em boa hora.

"Com a pandemia da Covid-19, este produto está escasso no mercado, comércio local e em todo País. Agradecemos muito à Agrovale pelo inestimável apoio neste momento de necessidade urgente", ressaltou o prefeito.

De acordo com o diretor Financeiro e TI da Agrovale, Guilherme Colaço Filho, a empresa está concluindo as tratativas com a prefeitura de Juazeiro para a doação, também em breve, de mais 10 mil litros de álcool a 70%, que serão distribuídos entre hospitais e centros de saúde do município juazeirense.

"Começamos as doações na semana passada com o envio para o Governo do Estado da Bahia de 100 mil litros de álcool. Continuaremos a contribuir para que essa situação de angústia e dor cesse e, ao final, valores construídos com base na união, solidariedade e empatia, guiarão a todos por um mundo melhor", concluiu Guilherme Colaço Filho. (Fonte: CLAS Comunicação)


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