segunda-feira, 30 de abril de 2018

Bandidos explodem carro forte, roubam dinheiro e armas entre Jacobina e Caém, na Bahia

Fotos: Via WhatsApp

Bandidos explodiram um carro-forte, renderam os vigilantes e roubaram armas e malotes de dinheiro no início da tarde desta segunda-feira (30), na entrada que liga os municípios de Caém e Jacobina.
Os quatro funcionários que estavam no veículo, no momento do ataque, tiveram ferimentos leves, principalmente, escoriações nos braços e pernas, mas todos estão bem de saúde. Segundo a polícia, o carro-forte da empresa Prossegue havia saído de Jacobina, e viajava em direção ao município de Saúde. Quando passava nas proximidades da comunidade de Índios, foi surpreendido pelos assaltantes.
Segundo o Major Flaiton Oliveira, comandante da 24ª CIPM/Jacobina, foram acionadas todas as unidades da Polícia Militar na região, incluindo prepostos da Companhia de Ações Especiais do Semiárido (Caesa), na tentativa de localizar a rota de fuga dos assaltantes. (Notícia Livre).

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RUI COSTA PIMENTA: ISOLAR LULA DO MUNDO É UMA FORMA DE TORTURA


Na análise política desta semana na TV 247, o presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, destacou a urgência da mobilização popular no 1º de Maio e a tortura psicológica que o ex-presidente Lula enfrenta no cárcere. Rui classifica como tortura a situação armada para encarcerar Lula, que está sozinho em uma sala da Polícia Federal, impedido de receber visitas de amigos e lideranças políticas.
“Isolar Lula do mundo é uma forma de tortura, uma crueldade, até na ditadura permitiam visitas, nesse aspecto a situação está pior do que no regime militar”, alerta Rui Costa Pimenta.
O presidente do PCO reafirma a importância do próximo Primeiro de Maio, Dia do Trabalhador, ter como bandeira central a mobilização pela liberdade de Lula. “O ato tem potencial para ter grandes proporções, se vamos atingir o objeto ou não dependerá do empenho das centrais e das próprias pessoas. É preciso fazer um chamado pessoal. Sem o povo, nada irá mudar, a pauta central contra o golpe é a liberdade do ex-presidente”, salienta.
Greve geral 
Ainda discorrendo sobre a mobilização em defesa de Lula, Rui destaca os próximos passos do enfrentamento ao golpe. “Existem circunstâncias para mobilizar uma greve geral hoje? Não, mas temos condições de preparar uma greve com fôlego e enfrentamento”, projeta.
O líder do PCO faz um resgate histórico ao citar os primeiros sinais que antecederam o golpe de Estado. “O início do grande ataque contra o PT foi a Ação Penal 470. Temos que defender os acusados do 'mensalão', um dos processos mais farsantes da história judiciária do Brasil, baseado em sentenças sem provas. O ex-ministro José Dirceu é uma pessoa de muito caráter. Condenem a política dele, mas não a sua condenação arbitrária”, defende.
Eleições sem Lula é fraude
Ele considera o processo eleitoral de 2018 um passo estratégico na legitimação do golpe. “Participar das eleições presidenciais fraudulentas é referendar um jogo viciado, caso o ex-presidente Lula seja excluído do processo. Neste sentido, eu vejo como saída mais produtiva não votar. Não acredito mais nas forças institucionais, é preciso um enfrentamento popular contra os golpistas, um movimento de resistência semelhante ao ocorrido em São Bernardo do Campo”, propõe.
O ex-presidente Lula segue liderando as pesquisas de intenção de voto. Na opinião de Rui, esse fator aponta para a intensificação das medidas antidemocráticas. “A popularidade de Lula não diminui, isso mostra que a direita terá que aprofundar mais o golpe, algo muito preocupante”, conclui.(247).


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PREFEITOS DEIXAM OPOSIÇÃO E APOIAM RUI

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14 prefeitos do grupo de oposição ao governo do Estado se filiaram ao PP e passaram a integrar a base do governador Rui Costa (PT). Eles foram levados para o novo partido, comandado na Bahia pelo vice-governador João Leão, pelo deputado federal Cláudio Cajado, que abandonou o DEM e também ingressou no PP.
Os novos integrantes, segundo reportagem do Política Livre (leia aqui), do partido são os prefeitos dos municípios de América Dourado, Caem, Cândido Sales, Jussiape, Maracás, Mulungu do Morro, Presidente Dutra, Rio de Contas, Santo Amaro, São Gonçalo dos Santos, São José do Jacuipe, Seabra, Tanquinho e Valença.(247).

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JEFFERSON, VÍTIMA DE TIROS NO ACAMPAMENTO LULA LIVRE, SAI DA UTI

Reprodução-Facebook

Da CUT - O presidente do Sindicato dos Motoboys de Santo André, Jefferson Lima de Menezes, 38 anos, vítima de um tiro no pescoço, na madrugada deste sábado (28), saiu da UTI do Hospital do Trabalhador nesta segunda-feira (30), está em um quarto do hospital e deve receber alta médica nesta terça, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora. Hoje (30), ele  completa 39 anos de idade e os acampados cantaram um sonoro 'parabéns a você' para o sindicalista.

Jefferson está com a família e recebeu a visita da senadora Gleisi Hoffman (PR), presidenta do PT Nacional, e do senador Lindberg Farias (PT-RJ), na tarde desta segunda.
Na hora que os fascistas atacaram o Acampamento Marisa Letícia, em Curitiba, Jefferson fazia a segurança voluntária do acampamento. Quando foi socorrido, foi entubado e colocado em coma induzido porque a bala atirada por um fascista que gritava “Bolsonaro, presidente” entrou um pouco abaixo da orelha e saiu embaixo do queixo, fechando a traqueia e impedindo o sindicalista de respirar. O local desinchou, o paciente já está respirando sem dificuldades e a ventilação mecânica não é mais necessária.
#LulaLivre
A esquina Olga Benário amanheceu lotada de trabalhadores e trabalhadoras, aposentados ou na ativa, vindas de diversos estados para o 1º de Maio unificado em defesa da liberdade de Lula e de direitos.
Desde o começo da manhã, a fila para credenciamento de caravanas cruza as ruas do entrono do prédio da Polícia Federal onde Lula está sendo mantido como preso político desde 7 de abril.
Em todos os locais, o que se ouve é que “Jefferson salvou muitas vidas naquele acampamento”.
É que também afirmou à imprensa, na manhã desta segunda-feira (30), Felix de Barros, diretor da Federação dos Trabalhadores de Transporte do Estado de São Paulo, sobre o companheiro ferido no atentado ao acampamento Marisa Letícia.
Ele contou que, felizmente, no dia em que completa 39 anos de idade, Jefferson, que está bem e não corre risco de vida, foi lembrado com emoção durante o ato da manhã, em que centenas de pessoas cantaram parabéns a você.
Segundo ele, “Jefferson compreende a luta e o avanço de classes nos governos Lula, por isso está aqui. É triste pensar que uma pessoa que veio se doar para o povo quase tenha perdido a vida”, afirmou Félix.
 “Atiraram em um sindicalista que representa mais de 20 mil pessoas no ABC. Quem quer calar a voz do trabalhador? A nossa democracia?”

Desde às 9h desta segunda, acontece no centro de Curitiba uma grande ação de panfletagem e mobilização para denunciar a prisão política de Lula e por sua liberdade.
E, no fim da tarde, chega a Curitiba, direto do Acre, o grande telão inflável que, a partir das 18 horas, inaugurará na Praça Santos Andrade a Mostra de Cinema pela Democracia. Na sessão de abertura, “O golpe em 50 cortes ou a corte em 50 golpes”, de Lucas Campolina, “Poesia na guerra”, de Fernando Salinas e Guilherme Fernandez, e “O Processo”, de Maria Augusta Ramos.
(247).


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TIROS CONTRA AS ELEIÇÕES

Por:Alex Solnik
 

Os jornais de oposição à ditadura militar, os chamados nanicos, começavam a incomodar; ensaiavam fazer sucesso nas bancas; o Ex-, de São Paulo, vendia 30 mil exemplares; o "Repórter", no Rio, vendeu 100 mil jornais no carnaval; crescia a imprensa que furava a cortina da censura.
O regime reagiu dentro das leis que criou. Dificultava ao máximo a produção. Matérias e fotos tinham que ser submetidos à censura, em Brasília. Nada disso, porém, desanimava aos jornalistas e aos leitores.
Tudo foi nessa toada até estourarem as primeiras bombas nas bancas acompanhadas de recados: é pra não vender jornal nanico.
A polícia não investigou, nem precisava. Em 1981, uma bomba estourou no colo de um capitão do Exército dentro de um carro, no estacionamento do Riocentro, onde se realizava um show de Primeiro de Maio em protesto contra a ditadura.
Às vésperas de Primeiro de Maio de 2018 tiros disparados contra o acampamento de apoio a Lula evocam os episódios daqueles atentados.
O que pretendiam aqueles setores da linha dura do Exército estourando bancas de jornais e shows de artistas de esquerda era impedir a abertura do regime rumo às eleições, era a continuação da ditadura, cujo fim se aproximava.
Os três atentados políticos deste ano – Marielle, tiros nos ônibus e tiros no acampamento – têm o mesmo objetivo dos atentados do passado: querem impedir a continuação da democracia, querem impedir as eleições.(247).

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Em Casa Nova a cidade ainda fala sobre a inauguração da UNIFAN um sonho de décadas

Descerramento da placa comemorativa da UNIFAN pelo Prefeito Wilker e os diretores


A inauguração do campus da Faculdade Alfredo Nasser em Casa Nova concretiza um sonho acalentado por décadas por seus cidadãos e prometido centenas de vezes pelos políticos nos últimos 50 anos.
Tornado realidade pelo atual prefeito, o Diretor Geral da UNIFAN, Professor Alcides Ribeiro, registrou que na sexta-feira (27/04), completou-se exatos dez meses da assinatura do protocolo de cessão. O campus da UNIFAN – Casa Nova,  inicia com cinco cursos: Administração de Empresas; Ciências Contábeis; Matemática; Agronegócio e Pedagogia e acrescenta ainda este ano letivo, mais três cursos na área de saúde.
Na noite de sexta-feira(28), centenas de pessoas de Casa Nova, Remanso e de diversas cidades vizinhas, se encantaram com as dimensões dos prédios da Faculdade e presenciaram o prefeito, o Deputado Federal Elmar Nascimento, empresários, como Wallison Torres, o Tum; lideranças comunitárias, vereadores, ex-prefeitos se emocionarem com a realidade concreta de uma Faculdade, conceituada nacionalmente, se instalando em Casa Nova.
Prefeito Wilker falando aos presentes de sua alegria e satisfação pela chegada da UNIFAN
Quem resumiu magistralmente o momento foi o prefeito Wilker: “Se meu mandato acabasse hoje, já estaria plenamente realizado com a instalação da UNIFAN em Casa Nova”.(C.Geral).

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Falta de certidão negativa de débitos impede repasse de verba para santório em Juazeiro, diz Prefeitura

Sanatório Nossa Senhora de Fátima, em Juazeiro-BA. (Foto: Reprodução/Google Street View)

A Secretaria de Saúde (Sesau) de Juazeiro (BA) se pronunciou sobre as declarações da administradora do Sanatório Nossa Senhora de Fátima, Olívia Dewilson, que através das redes sociais disse que o hospital psiquiátrico está sem condições de atendimento por falta de repasses do SUS.
De acordo com a Sesau, “a verba do Sanatório ainda não foi repassada porque a instituição possui pendências com a emissão de certidão negativa de débitos. O fato impede legalmente a secretaria de efetuar o repasse”, justifica. (C.Britto).

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PROCURADOR DIZ ‘FORA, TEMER’ E VIRA ALVO DE PROCESSO NO CNMP


Jota - O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) instaurou um processo administrativo disciplinar (PAD) para apurar irregularidades em um discurso do procurador de Justiça Olympio de Sá Sotto Maior Neto, do Ministério Público do Paraná (MPPR), na IV Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial do Paraná. Ao final, falou no microfone: "Fora, Temer".

O episódio ocorreu em fevereiro deste ano, na IV Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial do Paraná. Na ocasião, ele ressalvou que “talvez o Ministério Público não devesse estar falando isso, mas ‘Fora, Temer'”. Leia aqui a íntegra.
Assista:



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HÁ TRÊS ANOS, PROFESSORES DO PARANÁ ERAM VIOLENTAMENTE ATACADOS PELO GOVERNO RICHA

Orlando Kissner/ Fotos Públicas

No dia 29 de abril de 2015, a Polícia Militar do Paraná realizava uma das operações mais violentas da história. Mais de 200 pessoas ficaram feridas em meio ao protesto contra mudanças na previdência dos professores da rede pública daquele estado. Três anos depois, nenhum agente foi responsabilizado pelo episódio, que ficou conhecido como 'Massacre do dia 29 de abril'.
"O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), Hermes Leão, conta que as cenas de violência daquele dia não saem da cabeça dos servidores estaduais: “O 29 de abril continua uma marca de feridas ainda abertas. Seja porque o próprio governo desencadeou um conjunto de outras violências, a partir daquele período, seja pela impunidade, que é comum aqui no estado do Paraná”.
Entre os responsáveis pelo massacre, Hermes Leão cita o ex-governador Beto Richa (PSDB), que sancionou a lei que retirou direitos dos professores, o então secretário de segurança pública estadual Fernando Francischini (PSL), que coordenou a ação policial".(247).
Leia mais aqui.

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Nesta segunda-feira(30) é comemorado o dia nacional da mulher


O Dia Nacional da Mulher é celebrado anualmente em 30 de abril no Brasil. Esta data foi criada para reforçar o desenvolvimento e reeducação social sobre os direitos que as mulheres devem ter na sociedade. Ao longo dos anos, as mulheres enfrentaram muitas restrições na sociedade predominantemente machista e patriarcal.
Assim como o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de abril, o Dia Nacional da Mulher também homenageia e lembra a luta das mulheres na conquista de seus direitos. Infelizmente, o Dia Nacional da Mulher não é devidamente difundido no país. A data acaba por ser ofuscada pelo Dia Internacional da Mulher (comemorado no dia 8 de março) que, nos últimos anos, desviou-se do seu caráter político e passou a ser visto como mais uma data comercial.
O combate ao sexismo, à misoginia e a todos os outros tipos de discriminações contra o gênero feminino é o alvo central dos debates que ocorrem neste dia, seja em escolas ou em instituições com foco na luta pela igualdade.
Origem do Dia Nacional da Mulher
O Dia Nacional da Mulher foi instituído em 1980, através da lei nº 6.971, de 9 de junho de 1980, como homenagem a Jerônima Mesquita, uma enfermeira brasileira que liderou o movimento feminista no Brasil.
Jerônima também foi a fundadora do Movimento Bandeirante, que tinha como objetivo principal promover a inserção da mulher em todas as áreas da sociedade. Jerônima Mesquita esteve também envolvida na criação do Conselho Nacional das Mulheres.
A data do Dia Nacional da Mulher foi escolhida por ser o dia do nascimento desta líder e icônica cidadã. (Ascom).(C.Geral).

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GLEISI: ESTRATÉGIA É ATINGIR LULA EMOCIONALMENTE


A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT-RJ), acredita que a estratégia contra o ex-presidente Lula, ao se negar visitas de amigos e lideranças políticas - recentemente até de seu médico pessoal - na prisão, é "vencê-lo emocionalmente". A declaração foi feita em entrevista ao jornal argentino Página 12.
Para ela, Sergio Moro, no entanto, "foi atropelado" por trancar Lula, uma vez que "o país inteiro olha para Curitiba". "O Partido Lava Jato, liderado por Moro, puniu Lula por condenar também o legado dos governos Lula e Dilma, mas o tiro saiu pela culatra. Quando as pessoas comparam o que os nossos governos foram e este de Michel Temer, não hesitam em dizer que antes era muito melhor", diz.
Sobre o atentado contra o acampamento, Gleisi avaliou: "o clima de intolerância e violência contra o PT, a esquerda e os movimentos sociais é muito grave, esse não foi um evento isolado porque no mês passado a caravana em que o presidente Lula percorreu o Paraná foi fuzilada". (247).
Leia a íntegra, em espanhol:
“La cárcel es muy pequeña para un hombre de la dimensión de Lula”
Por Dario Pignotti - Gleisi Hoffmann está afónica: la vocera de Luiz Inácio Lula da Silva no le da tregua a sus cuerdas vocales con las que arenga a los militantes reunidos frente a la celda del ex presidente, encabeza reuniones del Partido de los Trabajadores, rebate ataques de la ultraderecha en el Senado y concede entrevistas, como ésta con PáginaI12. La titular del PT, primera mujer que ejerce ese cargo, trabaja de lunes a lunes para rescatar a Lula de su cautiverio en el sur de Brasil.
Este fin de semana denunció el ataque "fascista" contra los militantes que realizan una vigilia por la libertad de Lula en Curitiba. "Los tiros nos nos van a acobardar" prometió. Horas después embarcó hacia Chile donde ayer saludó a la ex presidenta Michelle Bachelet, y brindó detalles sobre el atentado, que dejó dos heridos, perpetrado con un arma de uso restringido a los militares y la policía.
"Es muy grave el clima de intolerancia y violencia contra el PT, la izquierda y los movimientos sociales, éste no fue un hecho aislado porque el mes pasado fue baleada la caravana en la que el presidente Lula recorría el estado de Paraná", cuya capital es precisamente Curitiba. O la "República de Curitiba", que es así como gustan llamarla los seguidores del juez Sergio Moro, y los acólitos del capitán retirado Jair Bolsonaro, que se postulará a la presidencia en los comicios del 7 de octubre.
Desde que Lula está preso en condiciones de "aislamiento injustificadas", Gleisi Hoffmann fue una de las pocas personalidades políticas que pudo ingresar a la celda del cuarto piso de la Superintendencia de la Policía Federal.
–¿Como se encuentra Lula?
– Anímicamente está bien, Lula es una fortaleza, está al tanto de la situación política y muy indignado con las arbitrariedades del juez Moro que lo condenó sin pruebas, Lula es un preso político. Está en una habitación, con una cama simple, sin respaldo, una mesa y tres sillas, el día que lo ví vestía una remera y un pantalón de gimnasia, con sandalias, nos contó que para mantenerse en forma camina todo el día de un lado al otro, que hace flexiones sobre dos pilas de libros para mantener fuertes sus brazos, pidió que le dejen entrar una cinta mecánica pero no se la autorizaron hasta ahora. El nos recibió con su forma de ser generosa, nos pidió disculpas porque no había lugar para que nos sentáramos, así que la conversación fue de pie. Nosotros le transmitimos nuestra solidaridad, le informamos de nuestro trabajo, de la repercusión inmensa que está teniendo su arresto. Lo que realmente nos preocupa es su aislamiento, que se le prohíba la visita de personalidades como el premio Nobel Adolfo Pérez Esquivel, que no dejen entrar a sus médicos. Es un hombre de 72 años que sufrió un cáncer. Creemos que hay una estrategia para golpearlo emocionalmente, pero esto es difícil que lo logren, él ya fue preso durante la dictadura, vivió situaciones difíciles y siempre las superó.
–¿Qué impacto ha tenido la campaña del PT en el exterior?
–Primero hay que decir que en Brasil se sufre una situación mediática muy preocupante. El golpe contra Dilma y el proceso contra Lula fueron contados de manera tendenciosa por los medios, en primer lugar por Globo, responsable de una campaña de odio desenfrenada. En cambio los medios extranjeros no se manejan con ese prisma tendencioso. La situación de Lula causa preocupación internacional, es un líder de peso mundial, por eso estamos realizando visitas al exterior para contar lo que pasa y fortalecer la solidaridad con nuestra lucha, la presidenta Dilma ya fue Europa y Estados Unidos donde se reunió con la profesora Angela Davis en Berkeley, una reconocida luchadora antirracista, y este martes 1 de mayo (por mañana) irá a Buenos Aires coincidiendo con el Día del Trabajador y presentará un libro, además de otras actividades (N. de la R: Página12, Editorial Octubre y Clacso presentarán en la Feria del Libro La Verdad vencerá, con la presencia de Rousseff.) Otros compañeros fueron a Portugal. Tenemos que profundizar los vínculos ante la ofensiva derechista que va más allá de Brasil, la proscripción de nuestro mayor líder popular a través de medidas judiciales se repite con acciones hostiles a las fuerzas progresistas latinoamericanas en un año que tendrá varias elecciones.
–¿Habrá elecciones en Brasil?
–Hay todo tipo de rumores, algunos dudan de que se realicen, hay incertidumbre. Nosotros estamos preocupados ante la posibilidad de que haya elecciones pero no sean libres y democráticas, que se proscriba a Lula, y el frente de partidos que formamos en defensa de la democracia expresa esa preocupación.
–¿Lula será el candidato?
–Lula es el nombre del PT para las elecciones,no hay Plan B nuestros adversarios quieren a toda costa que optemos por un plan B, pero esto no ocurrirá, él va a ser el candidato incluso si no recupera la libertad y tiene que permanecer en la cárcel. Ya está en marcha la plataforma que llevaremos en octubre, que tiene como coordinador al ex intendente de San Pablo Fernando Haddad. Ya hicimos una consulta popular sobre las propuestas principales de la plataforma que fue denominada El Brasil que el Pueblo Quiere, recorrimos todo el país para recoger propuestas.
–¿Lula va supervisar el programa desde la cárcel?
–Por supuesto que sí, él ya antes de ser arrestado estaba trabajando en el programa, estaba conversando con representantes de diversas áreas, él formó un grupo permanente de economistas con los que se reunía para evaluar la situación del país, luego del 7 de abril (día de la detención) ese grupo continuó con sus reuniones.
Gleisi Hoffmann y otros pocos dirigentes pudieron visitar a Lula.
–El arresto no parece haber afectado su popularidad.

–El juez Moro se comporta como un activista en complicidad con la cadena Globo y los demás participantes en el golpe. Pero han hecho cálculos errados. Primero creyeron que Lula iba a desplomarse con la condena de la primera instancia en julio del año pasado. Lo cual no ocurrió. Después se apresuraron para la sentencia en segunda instancia del Tribunal Regional Federal 4, dada en enero, porque pensaron que allí la población desistiría de Lula, y se equivocaron nuevamente. El 5 de abril Moro violó la ley al firmar la orden de detención urgentemente, sin respetar los plazos procesales porque creyó que iba a darle un golpe mortal. Otra vez se equivocó porque las encuestas dicen que no sólo sigue siendo el favorito sino que hay un sector de la opinión pública que no es del PT que se siente solidaria con un hombre víctima de arbitrariedades. Ellos lo encerraron violando la ley y ahora están viendo que la cárcel es muy pequeña para un hombre con la dimensión que tiene Lula. Hoy todo el país mira hacia Curitiba. Este martes se hará un acto unitario de todas las organizaciones gremiales, algo que nunca ocurrió, en Curitiba, para demandar la libertad de Lula. El Partido de la causa Lava Jato, que conduce Moro, castigó a Lula para condenar también al legado de los gobiernos de Lula y de Dilma, y les salió el tiro por la culata. Cuando la gente compara lo que fueron nuestros gobiernos y éste de Michel Temer no duda en afirmar que antes fue mucho mejor.
–¿Fue un error haber escogido a Temer como vice de Dilma?
–Viendo el proceso electoral de 2010 a la distancia, hay que comprender que las coyunturas políticas son las que determinan las alianzas con partidos que piensan distinto al de uno. No se puede considerar un error el haber escogido al PMDB (Partido Movimiento Democrático Brasileño, centro derecha)como aliado y a Michel Temer como candidato a vicepresidente de la presidenta Dilma. Lo que pasó después fue que el PMDB y Temer cambiaron de posición cuando vieron la posibilidad de asumir el poder, y se aliaron al golpe.
–¿Como evalúa el préstamo millonario dado por la banca estatal en 2003 a Globo?
–Fue un préstamo realizado a una empresa, como otras tantas empresas que obtuvieron recursos del BNDES (Banco Nacional de Desarrollo Económico y Social), eso no fue un error. Lo que yo veo como un error fue la publicidad excesiva que el gobierno aportó a Globo y el no haber llevado adelante la regulación de los medios de comunicación, cuando hablo de regulación me refiero a la económica no de los contenidos y esto hizo que una familia, los Marinho (dueños de Globo) verticalicen toda la comunicación del país anulando la posibilidad de un contrapunto, de que haya otras narrativas y opiniones en el universo de la comunicación.
–¿El nuevo programa de gobierno contempla una nueva legislación de medios?
–Sí, ese es un punto incluido en el programa, inclusive el presidente Lula habló en varias oportunidades sobre la reforma de los medios y la considera esencial para la democracia
–¿Cómo evalúa la presión militar sobre la Corte para impedir la libertad de Lula?
–No voy a evaluar esa presión, pero puedo decirle que creo que no corresponde que los militares hagan evaluaciones sobre la coyuntura política porque el papel de las Fuerzas Armadas es velar por la soberanía nacional, la integridad de nuestro territorio, de nuestro mar. Creo que se tienen que concentrar en eso. Hacer comentarios políticos no es el papel que la Constitución les reserva a las Fuerzas Armadas.

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Ivete Sangalo arrasta multidão em seu retorno aos palcos

Cantora apresentou sucessos de sua carreira em show que comemorou os 469 anos de Salvador. Primogênito deu canja na bateria 
antes da mãe subir ao palco

Ivete Sangalo retorna aos palcos e se apresenta para multidão em Salvador no tradicional Circuito Barra-Ondina. (foto: Instagram/Reprodução)
Ivete Sangalo retorna aos palcos e se apresenta para multidão em Salvador no tradicional Circuito Barra-Ondina. (foto: Instagram/Reprodução)


Salvador foi tomada pelo Carnaval fora de época na noite de domingo (29) com o retorno de Ivete Sangalo aos palcos. Dois meses após dar à luz as gêmeas Helena e Marina, a cantora baiana se apresentou no tradicional circuito Barra-Ondina como atração principal da festa de aniversário de 469 anos da cidade. 

Com transmissão ao vivo pelo YouTube e duração de mais de três horas, o show começou por volta das 18h00 ao som de No groove. ''Salvador, mainha tá de volta!'', brincou ela, ao subir no trio elétrico. Arrastando uma multidão, Ivete esbanjou sua habitual descontração e recebeu o carinho dos fãs, que entoaram: ''Ôoooo, a Rainha voltou!''. 

Durante todo o percurso, a cantora se mostrou impressionada com a quantidade de pessoas presentes no evento e comemorou: ''Eu tenho um Carnaval só meu''. 

Durante uma das pausas que deu na apresentação, Ivete Sangalo contou como recebeu o convite para o retorno. ''Minha ideia era voltar para os palcos só em maio. Há mais ou menos 20 dias eu estava amamentando e o telefone tocou. Fabinho, meu empresário, disse: 'A cidade está te convidando pra fazer um show'. Eu respondi: 'Não dá... As meninas estão mamando! Só se fosse daqui a um mês, mais ou menos. Mas não quero um show, não. Só se for um trio na Barra!' Aí ele disse que toparam. Eu pensei: 'Meu Deus, não é possível. Estão me dando ousadia demais!'", riu Ivete. 
 
O aniversário da cidade, na verdade, é no dia 29 de março, mas a Prefeitura de Salvador abriu uma exceção para Ivete e marcou a festa para um mês depois.

O término do trio aconteceu por volta das 21h20, quando ela cantou a música We are Carnaval e se despediu do público. A apresentação contou com sucessos de sua carreira, como as músicas Carro velhoObedienteFaraóDalilaEmpurra-empurra e Levada louca.

O retorno de Ivete Sangalo rendeu comparações à cantora pop Beyoncé, que também voltou a se apresentar em um megashow no dia 14 de abril, nos Estados Unidos, após conceber os gêmeos Rumi e Sir. O show aconteceu dentro da programação do festival Coachella, na Califórnia, e foi batizado pelos fãs de ''Beychella'', que junta o nome da cantora com o do festival. Para comemorar a volta da cantora baiana, os fãs brasileiros inventaram a ''Ivetchella'', em alusão à diva pop norte-americana. 

PRIMOGÊNITO 
O filho mais velho da cantora, Marcelo, de 8 anos, também subiu ao trio e tocou bateria antes do show da mãe, deixou a cantora babando de orgulho. O vídeo do jovem foi compartilhado por Ivete Sangalo em suas redes sociais. Marcelinho, no entanto, não tocou durante o show, mas acompanhou a apresentação pulando e se divertindo em cima do trio.

Quanto as gêmeas, Ivete revelou que elas permaneceram em casa. ''Eu ordenhei meu peitinho. Rapaziada ficou alimentada e dormindo com a avó e a enfermeira. Ficou tudo organizadinho'', disse ela. 

Ivete deu à luz no sábado de Carnaval, em 10 de fevereiro. Marina e Helena nasceram pesando cerca de 3kg, cada uma. Como estava na reta final da gravidez, a artista precisou cancelar sua participação na folia de 2018. A decisão foi tomada em novembro do ano passado, dois meses após confirmar a gestação. O freio foi necessário, por orientação médica. A cantora chegou a se afastar das redes sociais para dedicar-se inteiramente às filhas.(DP).


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Especialista em segurança pública diz que vivemos um novo cangaço



              Por: Rosália Vasconcelos
 (Arquivo pessoal)

O aumento dos índices de violência e o surgimento de novas modalidades do crime organizado têm demonstrado que nenhuma política pública na área de segurança obteve sucesso até hoje no Brasil. A inconsistência desses programas e o desmantelamento dos trabalhos bem-sucedidos ao longo dos anos passa pela dificuldade em institucionalizar as ações para além de programas de governo. Para o doutor em sociologia Luís Flávio Sapori, que foi secretário-adjunto de Segurança Pública de Minas Gerais, entre 2003 a 2007, a dinâmica da violência no Brasil vai além da estrutura socioeconômica e dos precários indicadores sociais e não explicam como o país produz números de guerra civil, com 60 mil assassinatos ao ano, 50 mil estupros e mais de R$ 2 milhões de assaltos por ano. Segundo Sapori, a redução da violência a longo prazo só é possível a partir da formulação e implementação de políticas públicas de controle da criminalidade consistentes e duradouras, tanto no campo da repressão quanto e, principalmente, na dimensão da prevenção social. Nesta entrevista ao Diario de Pernambuco, Sapori faz uma análise da situação da violência em Pernambuco e no Brasil e explica porque é um dos defensores do Pacto pela Vida. Para ele, único programa hoje no país em vias de institucionalização. Flávio Sapori é um dos especialistas nacionais que, junto à Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE), está trabalhando na reestruturação do Pacto pela Vida para além de interesses partidários e corporativos.

Você foi um dos que participaram da elaboração do Pacto pela Vida em 2007. Há aspectos da área de segurança que foram negligenciados na época e hoje estão sendo discutidos pelo grupo?
Não há dúvidas de que a realidade em 2018 em Pernambuco e no resto do Brasil é bem diferente da de 2007. Por exemplo, hoje nós vivenciamos uma situação mais grave do crime organizado, do novo cangaço, que era um problema menor há dez anos. O Pacto pela Vida, como foi pensado em 2007, enfrenta novos desafios hoje, nesta segunda metade da década. O ideal é que o programa se adapte a essas novas realidades. Um programa de segurança pública não pode ser imutável, nem estanque. Ele tem que estar sempre sendo capaz de se moldar e se repensar de acordo com as novas circunstâncias. É fundamental que o Pacto pela Vida em Pernambuco se adeque a essa nova realidade do estado e do país.  

O que é o novo cangaço?
São as quadrilhas que atuam no interior dos estados, fazendo roubos, furtos de bancos e de caixas eletrônicos, com a utilização de armamentos pesados. Eles estão atuando em todos os estados, principalmente nos municípios do interior.  

Nesses 11 anos de Pacto pela Vida, pode-se dizer que o programa chegou a ser institucionalizado enquanto política pública ou ainda está a nível de programa de governo?
Eu diria que ele conseguiu um grau de institucionalização. Ele continua permeando as decisões do governo, sendo de alguma maneira objeto de orçamentos e investimentos. Ele está ainda no discurso de entidades da sociedade civil, na própria expectativa de lideranças da sociedade civil. Então eu diria que o Pacto pela Vida alcançou legitimidade pública ao longo desse tempo. E quando se questiona em que medida ou não o programa precisa de mudanças, isso já é sinal de que o programa já está se institucionalizando. Eu acredito que o Pacto pela Vida não morreu. Ele sofreu e sofre alguns reveses. Há problemas, mas se há disposição de rever esses problemas e de mudar os rumos, significa que ele está se institucionalizando.

Quais são os principais problemas discutidos até agora?
Os principais problemas dizem respeito ao recrudescimento dos indicadores de criminalidade, de violência, que voltaram a atuar em Pernambuco de 2015 para cá. Os principais gargalos estão em discussão. Esse diagnóstico está sendo apresentado de maneira mais clara. Mas fica explícito, por exemplo, que houve um problema claro durante as greves da Polícia Militar e Civil nos últimos anos. Isso certamente foi um fator decisivo na volta da violência em Pernambuco. Esses eventos foram um ponto de inflexão na volta dos indicadores de violência em Pernambuco pela maneira como essas greves das polícias foram conduzidas. Estamos discutindo também de que maneira outros fatores que tiveram influência nesse afrouxamento do Pacto pela Vida. A questão prisional, por exemplo, talvez seja outro elemento que tenha que ser melhor considerado nesse redimensionamento do Pacto pela Vida. O gargalo do sistema prisional do estado ficou em segundo plano, ficou marginalizada, digamos assim, na primeira fase do programa em 2007 e isso ficou nítido. Certamente, precisa ser repensado daqui por diante. 

Em que sentido as greves ajudaram na desmobilização do programa?
As greves geraram desmotivação dos policiais e a efetividade repressiva e preventiva da polícia diminuiu. A capacidade do policiamento ostensivo de prevenir o crime diminuiu, o nível de investigação policial e as prisões também. Aumentou a impunidade e os crimes voltaram a acontecer com mais frequência. Polícia é fundamental no controle do crime. Quando a polícia diminui sua atuação operacional, seja patrulhamento ostensivo ou investigação, os índices criminais, como homicídios, roubos, estupros, tudo cresce imediatamente. Infelizmente, foi isso que aconteceu em Pernambuco nos últimos quatro anos.  

O que significa institucionalizar uma política pública em segurança e como se faz isso?
Institucionalizar uma política pública significa que ela passa a ser uma política de estado. Ou seja, entra governo, sai governo, entra e sai secretário de segurança e se mantém basicamente as mesmas diretrizes, ações e projetos. Supõe uma continuidade ao longo do tempo e a política pública não vai viver ao sabor das vontades individuais dos governantes. Efetivamente no Brasil, hoje, nenhuma política de segurança conseguiu isso. Nenhum estado brasileiro tem algo similar ao Pacto pela Vida, que mesmo com os problemas apresentados, mesmo com os reveses dos últimos anos, mantém-se como referência e com disposição de ser revigorado. Isso é sinal de continuidade e disposição política de manter algo que está acima do governador atual. Significa que a sociedade pernambucana, e aí não é só o governador, está empenhada em fazer do Pacto pela Vida algo que tenha persistência nos próximos anos a despeito da sucessão de governos. Do meu ponto de vista, ele é o único programa que dá sinais de institucionalização. Não existe isso em nenhum lugar do Brasil.  

O sucesso de uma política pública também depende de questões orçamentárias. Um dos argumentos usados nos últimos três anos em diversos estados brasileiros é a falta de recursos?
Depende. Não se pode ter uma institucionalização apenas com apoio popular ou apenas com apoio dos políticos. É preciso ter projetos e iniciativas que vão permanecer ao longo do tempo. E, óbvio, tem que ter um fluxo constante de dinheiro. Agora, o governo de Pernambuco, como no resto do Brasil, vive os dissabores da crise econômica. Um programa como esse para ter continuidade, vai depender muito de recursos federais.

A institucionalização é capaz de driblar problemas orçamentários?  
Nós temos uma dependência hoje da definição de um plano e de uma sistemática nacional de financiamento da segurança pública. Certamente, seria muito bem-vindo para o Pacto pela Vida que o governo federal elaborasse um plano nacional de segurança pública, com definição clara de recursos a serem repassados da União para os estados. Isso é fundamental para a continuidade da institucionalização de qualquer política pública. No âmbito federal, praticamente não existe mais repasse. O Fundo Nacional de Segurança Pública tem poucos recursos e são quase sempre são contingenciados. O recurso do Fundo Penitenciário, por exemplo, é um gargalo grave. Precisa construir unidades, melhorar a custódia dos presos. Os estados não têm dinheiro para fazer isso. É fundamental que recursos venham da União. Seria fundamental que o Ministério da Segurança Pública, recém-criado, definisse uma sistemática de financiamento fixo e constante da segurança pública do Brasil.  

É possível num país tão desigual socialmente como o Brasil apenas investir em políticas públicas de segurança para reduzir os índices de criminalidade, sem trabalhar outras políticas públicas sociais? 
Política de segurança pública não é só repressivo. Não é só investir em polícia e prisão. Política de segurança é investir também em prevenção social. E política de prevenção social é diferente de políticas sociais convencionais. Prevenção social não é necessariamente construir escolas ou fazer saneamento básico numa favela, num bairro pobre de periferia, construir posto de saúde. Isso é importante para melhorar as condições de vida da população. Prevenção social é atacar os fatores de risco da violência. Por exemplo, a prioridade da prevenção social hoje no Brasil devia ser a inserção social de adolescentes de 12 anos a 16 anos, que estão fora das escolas, evadidos e sendo cooptados pelo tráfico de drogas. Isso não se vai resolver com políticas sociais convencionais. Tem que ter projetos direcionados a esse público, a esse alvo, mobilizando a sociedade civil através da música, do esporte e geração de renda. Isso se faz com projetos de prevenção social. É fundamental que a gente perceba as políticas de segurança pública nessa dupla dimensão. Repressiva e da prevenção social. Se isso for bem feito, reduz violência. Apesar dos indicadores sociais no Brasil serem muito ruins, não explicam porque temos 60 mil assassinatos ao ano, dois milhões de assaltos ao ano, 50 mil estupros ao ano. Mesmo na atual situação de desigualdade social, o Brasil podia ser muito menos violento do que é. E por que não é? Porque nossas políticas de segurança pública são muito falhas.  

Qual a diferença entre os aumentos dos índices de violência em Pernambuco e no Rio?
O problema do crime organizado do Rio é das milícias e das facções de tráfico de drogas. Um desafio enorme que, pelo menos em Pernambuco, não está tão presente, apesar do poderio do tráfico de drogas. A realidade do Rio é efetivamente muito pior do que a de Pernambuco. Na medida que está havendo essa disposição de retomada e redirecionamento do Pacto pela Vida, há condições do estado retomar a trajetória de queda da violência que teve até quatro anos. Estou plenamente convencido de que Pernambuco tem tudo para voltar a ser referência no Brasil, um case de sucesso na redução da violência. As condições são favoráveis.(DP).



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Lotéricas deixam de receber pagamentos da Celpe a partir de 1º de maio


A partir da próxima terça-feira (1), as casas lotéricas não receberão mais pagamentos de contas de luz em Pernambuco. A mudança ocorreu devido ao rompimento de um convênio entre Caixa Econômica Federal e a companhia pernambucana. Por causa dessa novidade, os clientes terão menos opções para efetuar o pagamento da taxa. Porém, além dos bancos, alguns estabelecimentos comerciais são credenciados pela companhia para receber os valores referentes às contas de luz.
“Os clientes, no entanto, não serão prejudicados e permanecerão contando com milhares de pontos para quitação das contas em todos os municípios pernambucanos”, informou a Companhia de Energia.
Em nota, a Celpe ainda informou que “devido às dificuldades enfrentadas nas negociações com a Caixa Econômica Federal (CEF), que inviabilizaram a renovação do convênio de arrecadação, especialmente em função de seu alto custo para a empresa e, futuramente, aos próprios consumidores”.
Pagamento
Ao todo, existem no Estado mais de 650 pontos de arrecadação e que até o final do ano, serão quase mil estabelecimentos credenciados a receber o pagamento.
Os clientes que não desejarem sair de casa, basta utilizar o internet banking, os aplicativos dos bancos para smartphones, ou autorizar o débito direto na conta corrente. No terceiro caso, o cliente precisa solicitar autorização em sua agência bancária ou ao gerente de sua conta. (Jc Online).

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PARA FRANCÊS, É PRECISO RECOLOCAR LULA NO CENÁRIO MUNDIAL IMEDIATAMENTE

Esq.: Gilbran Mendes / Dir.: Rafael Ribeiro

"Em nenhum lugar do mundo, um presidente saiu de um segundo mandato com 83% de aprovação, por vezes, no máximo 50% pode ser. E quando acontece de um presidente apresentar ter esse percentual, devemos resguardá-lo", diz o francês Michel Garambois em referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 
O europeu, aposentado da Administração Pública do Ministério de Educação da França e morador de Lyon, desembarcou no Brasil no último dia 11 de abril. Mas, no dia anterior, ainda na França, fez questão de enviar uma carta de apoio e solidariedade ao presidente Luiz Inácio  Lula que, também para ele, é um preso político.
"Imagine ser condenado a 12 anos de prisão? Na França, a pena de 12 anos é aplicada a um criminoso comum, um pedófilo ou um assassino. É inadmissível essa pena a Lula", disse o francês em referência a pena aplicada pelo Tribunal Federal Regional da 4ª Região (TRF4), que aumentou a pena sentenciada pelo juiz Sérgio Moro, 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, de nove anos e meio, e acelerou o processo sem provas de crime e o cumprimento como nunca antes havia acontecido no país.
Garambois pesquisou sobre Lula e diz que obteve respostas surpreendentes, entre elas, o fato de que, em dois mandatos, o ex-presidente colocou o Brasil no ranking dos 10 mais importantes países do mundo. "Ele falou com Obama [Barack - presidente dos Estados Unidos de 2009 a 2017], Vladimir Putin [ atual presidente da Rússia], ou seja, falou com os grandes dirigentes do mundo", diz o francês sobre a pesquisa que fez.
Quanto à prisão política de Lula, que está isolado, sem poder receber visitas de amigos e autoridades, como o Prêmio Nobel da Paz, Adolfo Perez Esquivel, desde o dia 7 de abril, Garambois diz que, como cidadão francês, não pode imaginar que se coloque um ex-presidente na prisão.
"Na história da França houve três presidentes que foram acusados, como Valéry Giscard d'Estaing [de 1974 a 1981], Jacques René Chirac [presidente da França, de 1995 a 2007], Nicolas Sarkozy [entre 2007 e 2012], que foram diante do juiz para depor e foram responsabilizados”, lembra o francês, que acrescenta:. “Embora tivessem culpa, nenhum deles nunca foi um dia à prisão. Nunca algum presidente francês foi preso. No caso de Valéry Giscard d'Estaing, por exemplo, um presidente da África deu a ele diamantes e foi comprovada sua culpabilidade, mas nunca foi à prisão. Seria uma vergonha para a França prender um ex presidente", afirma.
Garambois finaliza com uma mensagem aos brasileiros. "Parar de perder tempo e recolocar Lula no cenário mundial. Lula é o único líder popular vivo do mundo. Enquanto presidente, Lula levou o Brasil ao 7º lugar da economia mundial. Portanto, ele ainda é capaz. Não entendo porque o Brasil perde tempo com a prisão de Lula. É catastrófico", conclui o francês que está hospedado na casa de uma amiga em Londrina e foi a Curitiba participar dos atos de 1º de Maio e pretende ficar na capital do Paraná até a liberdade de Lula.(247).
*Com informações da CUT


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Malafaia diz que manifestação era para intimidar o STF e ameaça em caso de prisão de Bolsonaro: "o negócio vai ficar feio"

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