quinta-feira, 10 de maio de 2018

MPPE recebe queixas contra Facape e recomenda que instituição deixe de cobrar determinadas taxas aos alunos; Direção esclarece

Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina-Facape. (Foto: Blog do Carlos Britto)

  (C.Britto).

Após receber queixas de que a Faculdade de Ciências Aplicadas de Petrolina (Facape) estava cobrando valores aos alunos para realizar a validação de atividades curriculares complementares, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou à instituição de ensino que deixe de efetuar tais cobranças.
De acordo com a promotora de Justiça de Defesa do Consumidor, Ana Cláudia de Sena Carvalho, a Facape alegou que a cobrança pela validação das atividades encontra-se prevista no regimento interno da instituição, abrangendo participação em congressos, palestras, seminários, minicursos, mesas redondas, projetos de extensão, semana universitária, dentre outros.
Porém, a cobrança de taxas para expedição de documentos vinculados à vida acadêmica dos estudantes é irregular, no entendimento do MPPE, uma vez que Resolução do Conselho Nacional de Educação preconiza que todos os serviços ordinários devem ser remunerados pela mensalidade da faculdade.
O teor do parecer emanado pelo Conselho é claro: os serviços administrativos, como a expedição de documentos, serão cobertos pelo pagamento dos estudantes, não sendo admitida cobrança de taxas extraordinárias”, concluiu a promotora de Justiça.
Outro lado
Em nota enviada pela assessoria, a direção da Facape disse que as taxas cobradas pela instituição são referentes a prestação do serviço público do reconhecimento e validação dessas atividades acadêmicas complementares, uma vez que é preciso certificar não só a autenticidade desses documentos, mas também a pertinência do evento para a grade curricular do aluno.
Acompanhe a nota, na íntegra:
A Facape esclarece que a participação dos alunos em congressos, simpósios, seminários e quaisquer outras atividades que não estão previstas na programação semestral de cada curso precisa de uma validação para serem aceitas como atividade complementar. 
As taxas cobradas pela instituição são referentes a prestação do serviço público do reconhecimento e validação dessas atividades acadêmicas complementares, uma vez que é preciso certificar não só a autenticidade desses documentos, mas também a pertinência do evento para a grade curricular do aluno.
A cobrança de taxas emolumento está prevista em lei para todos os serviços públicos e é fundamental para auxiliar nos custos de manutenção da faculdade, já que a instituição não pretende aumentar a mensalidade dos alunos.
A Facape deixa claro, ainda, que não cobra a validação para atividades que são realizadas pela própria instituição, uma vez que esses eventos internos já estão previstos e fazem parte do calendário acadêmico.
Ascom/Facape

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