segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

ECONOMIA- Vai comprar material escolar? Veja as dicas

Especialistas recomendam que, na hora das compras, a pesquisa pode ser uma grande aliada para conseguir os melhores preços
                 Por: Matheus Jatobá/folhape
Procon-PE realizou uma pesquisa dos produtos mais procurados na lista de material escolar
Procon-PE realizou uma pesquisa dos produtos mais procurados na lista de material escolarFoto: Ed Machado/Folha de Pernambuco

A compra do material escolar é o principal gasto para os consumidores que têm filhos ainda na escola. O mês de janeiro é intenso nas lojas especializadas e em livrarias, mas para o período é preciso que os pais e responsáveis tenham uma atenção e foco maior na procura pelos melhores preços e descontos.

De acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), os associados esperam que os preços praticados no comércio varejista de materiais escolares estejam, em média, 8 % maiores comparando com os preços que foram praticados em janeiro e fevereiro de 2019.
Como justificativa para o aumento dos preços, segundo a Associação, o motivo é por conta da alta nos custos de matérias-primas importantes para os produtos como plástico, tintas e papel, que aconteceram no ano de 2019. Além disso, outro motivo apontado se dá pela forte variação cambial do dólar, que influencia produtos importados como mochilas, estojos e artigos de escrita.

Com a elevação dos preços, a Associação destaca que pesquisas de preços sejam realizadas para fazer a melhor compra. “Recomendamos que os consumidores façam pesquisa, pois podem ocorrer variações significativas devido a estoques antigos, promoções e liquidações. E que os pais façam a opção por produtos seguros e que sejam certificados pelo Inmetro”, destacou a Abfiae, em nota.

Para o coordenador do MBA de Gestão de Financeira da Fundação Getulio Vargas (FGV), Ricardo Teixeira, para essas compras é importante que os pais tenham um bom planejamento, comprando o necessário, para não acabar com o orçamento prejudicado. “É preciso se planejar bem para comprar só o que tem condições de pagar. Esse é o primeiro ponto. Como ver se alguns pais de anos anteriores estão vendendo livros usados, por exemplo”, disse.

Ricardo afirma também que é importante a pesquisa dos preços não só nas lojas físicas, mas também em lojas virtuais para ter uma noção dos valores no momento da compra. “Pesquisar muito é importante. A gente acha que a internet é mais barata, mas em lojas físicas têm barganhas boas. Têm que fazer pesquisa nos dois e não ter vergonha de propor os descontos. É bom não levar os filhos se forem crianças, porque geralmente querem produtos de lançamento e os de anos anteriores são mais baratos”, afirmou.

O especialista da FGV conta ainda que é importante os pais se juntarem em grupos para conseguir descontos maiores nas lojas físicas. “Os pais podem se juntar para fazer várias compras negociando com outros estabelecimentos para conseguir, com isso, preços menores, tanto no consumo dos materiais individuais quanto nos livros. Com mais pais, maior o poder de barganha que o consumidor consegue”, destacou Teixeira.

Para conseguir uma grande economia dos gastos escolares, Ricardo recomenda que os pais tenham uma conversa com as instituições de ensino para entregar o material de forma parcelada, quando for necessário o uso. “Pode conversar com a escola para entregar de forma fracionada. Ao invés de entregar todo, compra uma parte agora que dê uma segurança maior e dê para usar. Quando sai desse período, os preços também caem um pouco. É bom dar essa esperada. As escolas querem tudo de vez, mas pode negociar, perguntando quando vai utilizar e o que vai precisar”, reforçou.

Apesar da expectativa de um preço mais alto pela Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares, o Procon-PE observou que no Estado os preços estão mais baixos. O órgão fez um levantamento e notou que, dos 31 produtos mais procurados, 19 caíram de preço, seis mantiveram os valores e outros seis aumentaram o valor. “A depender do estabelecimento, a gente vê que itens de personagens infantis o consumidor deve pesquisar. A gente sabe que a população por questão de tempo acaba comprando no primeiro estabelecimento”, disse Danyelle Sena, gerente de fiscalização do órgão.



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