sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Guilherme afirma que faltou ao governo federal colocar irrigação em sua pauta de prioridades

Guilherme6_640x427O vice-prefeito de Petrolina, Guilherme Coelho, fez uma alusão emblemática ao que considera “falta de prioridades” do governo federal para a irrigação na região durante os três governos comandados pelo PT (dois com o ex-presidente Lula, e um com a atual Dilma Rousseff). Numa entrevista ao Blog, Guilherme remeteu-se aos anos 60, quando seu tio Nilo Coelho, que governava Pernambuco, convidou o presidente do Banco Mundial (BID) Robert MacNamara, a Petrolina.
Ao se deparar com o cenário sertanejo, MacNamara não teve dúvidas e afirmou a Nilo: “Vocês são ricos e não sabem. Vocês têm água e solo. Comecem a irrigar imediatamente”. Foi o que o então governador do estado fez. O Sertão do São Francisco, de lá para cá, mudou profundamente com a fruticultura irrigada.
Mas, para o vice-prefeito, nos últimos 12 anos “faltou continuidade”. E se lembrou de sua época de prefeito, quando recebia pessoas do sequeiro e das áreas irrigadas, sempre às segundas-feiras. Segundo Guilherme, era fácil diferenciar os dois tipos pela suas fisionomias. O primeiro tinha uma aparência sofrida, mãos calejadas e cabelos despenteados, cara de cansaço e que sequer tinha tomado café, que veio a Petrolina de caminhão na madrugada, misturado a bodes, porcos e cargas de farinha de mandioca, na esperança de pedir uma carrada d’água.
Ao contrário, o homem da irrigação ia arrumado, com sua roupa colorida, capanga do lado e cabelo penteado, balançando uma chave de sua C-10 movida a gás (naquele tempo podia) – comprada com o que produziu em seu lote irrigado, que já tinha alugado sua casa na zona urbana e colocado seus filhos na escola. Mas para Guilherme, nos últimos 12 anos de governo petista tal realidade parou no tempo. “O que nós precisamos é justamente transformar esse sofrimento nessa prosperidade, e é isso que eu acho que o governo federal esqueceu, mas esqueceu mesmo”, alfinetou.
Críticas
O vice-prefeito não poupa críticas aos parlamentares da cidade, os quais poderiam ter envidado esforços, nesse sentido, para pressionar o governo federal por obras como o Canal do Sertão e Projeto Pontal, que – segundo ele – ficaram estagnadas, mas não o fizeram “porque tinham outras prioridades”. “Não digo que eles não trabalham, mas a irrigação não estava em suas pautas”, completou.

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