quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Nesta
quarta-feira (11) houve um protesto em frente à Escola Marechal Antonio
Alves Filho (Emaaf) contra rumores de fechamento da unidade de ensino
estadual. Cerca de cem pessoas foram para frente da escola e por alguns
momentos fecharam os dois sentidos da Avenida da Integração para chamar a
atenção da sociedade.
Com 48 anos, a Emaaf é uma das mais tradicionais escolas públicas de Petrolina e ao longo dos últimos anos vem sofrendo um processo de esvaziamento. Hoje são cerca de 550 alunos matriculados no ensino médio e mais três turmas do Programa Travessia. Por lá já passaram grandes professores e muitos de seus alunos hoje exercem as mais diversas atividades profissionais. Durante a manifestação foi possível observar diversos ex-alunos aderindo a um abaixo-assinado que pede o não fechamento da unidade.
Com 48 anos, a Emaaf é uma das mais tradicionais escolas públicas de Petrolina e ao longo dos últimos anos vem sofrendo um processo de esvaziamento. Hoje são cerca de 550 alunos matriculados no ensino médio e mais três turmas do Programa Travessia. Por lá já passaram grandes professores e muitos de seus alunos hoje exercem as mais diversas atividades profissionais. Durante a manifestação foi possível observar diversos ex-alunos aderindo a um abaixo-assinado que pede o não fechamento da unidade.
Um
dos grandes problemas enfrentados é o fato do espaço não pertencer ao
Estado, mas à Fundação Nilo Coelho, sendo o espaço apenas alugado. Em
ofício enviado à Secretaria de Educação do estado de Pernambuco, a
Fundação informa que está colocando à venda parte do terreno onde fica
localizada a Emaaf, medindo 29.069,69 m², cujo valor foi orçado em R$
14.534.845,00 (quatorze milhões, quinhentos e trinta e quatro mil,
oitocentos e e quarenta e cinto reais), conforme avaliação imobiliária.
Segundo o ofício na área restante, de 4.182,27 m², serão construídas
duas escolas, uma para abrigar os alunos da Emaaf e outra destinada à
Escola de Formação Musical da Orquestra Câmara e Coro Novos Talentos, da
Fundação.
Ainda de acordo com o ofício, enviado no dia 3 de setembro, a Fundação deu a preferência da compra da área citada ao Governo do Estado. Porém, o interesse deverá ser manifestado em um prazo de 10 dias, a contar da data do ofício. No caso, o Governo tem até esta sexta-feira (13) para decidir ou não pela compra.
Documento oficial da escola estabelece que a instituição não deverá matricular novos alunos para 1º ano, em 2014; 1º e 2º anos, em 2015 e estranhamente, o mesmo documento informa que em 2016 a Escola Fernando Idalino Bezerra poderá ocupar o prédio da Emaaf, se houver demanda.
As justificativas da Gerência Regional de Educação são que houve diminuição da demanda de alunos na Emaaf e a Escola Professor Manoel Xavier Paes Barreto, localizado no Gercino Coelho, é a única a possuir prédio próprio naquela região.
Ouvida, a vice-diretora Graciene Martins de Souza Guerra fez um apelo ao governador Eduardo Campos, ao secretário Ricardo Dantas, e aos deputados da região, para que se sensibilizem e intercedam pela Emaaf. “Nesse momento a gente espera que a comunidade política que se sensibilize e olhe por nós. A gente só quer o direito de sobreviver e continuar com a bela história da Emaaf”, disse emocionada a vice-diretora.
Ainda de acordo com o ofício, enviado no dia 3 de setembro, a Fundação deu a preferência da compra da área citada ao Governo do Estado. Porém, o interesse deverá ser manifestado em um prazo de 10 dias, a contar da data do ofício. No caso, o Governo tem até esta sexta-feira (13) para decidir ou não pela compra.
Documento oficial da escola estabelece que a instituição não deverá matricular novos alunos para 1º ano, em 2014; 1º e 2º anos, em 2015 e estranhamente, o mesmo documento informa que em 2016 a Escola Fernando Idalino Bezerra poderá ocupar o prédio da Emaaf, se houver demanda.
As justificativas da Gerência Regional de Educação são que houve diminuição da demanda de alunos na Emaaf e a Escola Professor Manoel Xavier Paes Barreto, localizado no Gercino Coelho, é a única a possuir prédio próprio naquela região.
Ouvida, a vice-diretora Graciene Martins de Souza Guerra fez um apelo ao governador Eduardo Campos, ao secretário Ricardo Dantas, e aos deputados da região, para que se sensibilizem e intercedam pela Emaaf. “Nesse momento a gente espera que a comunidade política que se sensibilize e olhe por nós. A gente só quer o direito de sobreviver e continuar com a bela história da Emaaf”, disse emocionada a vice-diretora.
Informações obtidas dão conta que a presidente da Fundação Nilo Coelho garante que o prédio não será vendido. Ela garantiu que tudo está sendo realizado em
conformidade com a lei e com acompanhamento do Ministério Público em
Petrolina. Texto de aultimanoticias.com.br, com adaptações
Blog do Bill Art´s
