terça-feira, 31 de março de 2020

Se for para errar, quero errar para o lado certo

                   Via: Santanavinicius
PMDB-PE se divide e Júlio Lóssio apoiará Armando - Brasil 247


Por Júlio Lossio*
Nos últimos dias, temos visto um duelo entre a epidemiologia e a economia. Parte da população, dentre as quais o presidente Bolsonaro, defendendo o fim do isolamento horizontal, em que todos devem ficar ao máximo em casa, salvo as excessões.
Outra defendendo a manutenção das regras de isolamento, em detrimento da economia.
Ambas as partes, evidentemente, acreditam estar agindo de maneira correta. Contudo, ambas podem estar erradas. E aí, quais as consequências desse erro?
Com o isolamento horizontal esperamos observar um achatamento da curva de contaminação, com a possibilidade dos nossos hospitais atenderem grande parte da população, evitando muitas mortes. A economia, por sua vez, enfrentará uma forte recessão, com o governo sendo obrigado a fazer uso de suas reservas e até mesmo aumentar o déficit primário para proteger os desempregados e trabalhadores informais. Além, claro, de fomentar as empresas que enfrentaram sérias dificuldades.
No entanto, caso decidamos por afrouxar as regras do isolamento, observaremos as pessoas voltando a circular livremente e a economia começar a se movimentar. Contudo, a grande circulação de pessoas fará com que a epidemia tome proporções gigantescas e, apesar da “baixa” taxa de mortalidade do vírus, um grande aumento  do número de infectados trará como consequência uma falência do sistema de saúde e um grande número de mortes, sobretudo do chamado grupo de risco. Morrerão país, mães, avós, avôs…
Em que cenário você prefere viver?
No da crise econômica? Ou no segundo, quando poderá ter que se afastar em definitivo e para sempre de seus pais, seus avós, ou até mesmo de seus filhos, se no último caso a vítima for você?
O mais curioso de toda essa situação é que nas grandes guerras, nas grandes crises econômicas, nas grandes catástrofes ambientais… as decisões mais impactantes são tomadas por poucas pessoas: os chamados líderes mundiais.
Agora, de maneira paradoxal, naquele que  tende a ser o maior ataque que a civilização moderna já enfrentou, cada um de nós, mesmo o mais simples dos homens, tem o poder de decidir e contribuir com o mundo que quer amanhã.
Faça sua escolha.
*Ex-prefeito de Petrolina

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