quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Morre no Rio a atriz Aracy Cardoso, aos 80 anos

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POR O GLOBO
RIO – Morreu nesta terça-feira, no Rio, a atriz Aracy Cardoso, aos 80 anos. Ela participou de várias novelas na TV Globo, e seu último trabalho foi em “Sol nascente”, exibida entre agosto de 2016 e março de 2017. Aracy estava internada havia um mês no Hospital São Lucas, em Copacabana, Zona Sul do Rio, tratando de vários problemas no coração e nos rins. A informação foi confirmada ao EXTRA pela amiga da artista, a atriz Priscila Camargo.
Além do problema do coração, Aracy sofria de hidrocefalia e distúrbios do equilíbrio. O velório será nesta quinta-feira no Memorial do Carmo, no Caju, a partir das 11h. O corpo da atriz será cremado.
— Eu sou como uma filha de coração. É muito triste. Ela foi uma atriz muito talentosa, uma pessoa que reunia os artistas em casa, fazia questão de fazer pontes entre os amigos, ajudava todo mundo e que vai deixar muita saudade — lamentou Priscila.
Nascida no Rio e filha de uma cantora de ópera, Aracy herdou a veia artística e começou a atuar nos palcos, mas logo adentrou a televisão, nos anos 1960, onde se destacaria. Interpretou mocinhas em novelas como “Os quatro filhos”, “Sublime amor”, “O direito dos filhos” e “A indomável”, todas da TV Excelsior, de São Paulo.
Atuou em “Anastácia, a mulher sem destino”, na Rede Globo, para onde voltaria na década seguinte, nas novelas “Fogo sobre terra”, “À sombra dos laranjais”, “Vejo a Lua no céu”, “Memórias de amor” e “Água viva”. Um de seus papéis mais famosos foi como a governanta Zazá, de “A gata comeu”, de Ivani Ribeiro. Sua última aparição na TV foi este ano, numa participação especial em “Sol nascente”, novela de Walther Negrão, Suzana Pires e Júlio Fischer.
Entre novelas, séries e filmes, Aracy acumulou 52 trabalhos no currículo. No cinema, estreou em “Fatalidade” (1953), de Jacques Maret. Após três décadas dedicadas à televisão, voltou à tela grande em “O homem nu” (1997), de Hugo Carvana. Seu último papel foi em “Nosso lar” (2010), de Wagner de Assis.
— Num monólogo, um ator não pode fingir, enganar o espectador. Tenho que dançar, cantar e atuar. Eu me sinto como se estivesse num ringue lutando — disse ela, que na peça interpretou Maria, uma mulher que passa a rever toda a sua vida após a morte do marido.
Ela deixa duas filhas, Bia e Patrícia. (C.Geral).

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