Por Rodrigo Ratier, em seu Facebook
Recebi de um colega o seguinte relato. Na redação da TV Globo
São Paulo, na preparação do telejornal vespertino, um editor se dirigiu aos
berros à equipe, dizendo estar vetado o uso da palavra "greve geral".
Ordens superiores.
A instrução, repassada por mensagem da direção ao editor, é para
nomear de "protesto" de "sindicalistas e manifestantes".
Foco na baderna, pede a mensagem lida de um celular.
O clima na redação é de revolta e consternação. Acabei de ver a
escalada do Jornal Hoje. O termo greve não aparece. As chamadas foram
exclusivamente sobre "milhões" de pessoas impedidas de chegar ao
trabalho, brigas de sindicalista com passageiros com aeroporto, bloqueio em
estrada, bloco de concreto "pondo trem em risco". (247).
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