O governo de Michel Temer, que
é reprovado pela absoluta maioria dos brasileiros, mas conta com o apoio da
Globo, que o colocou no poder, estuda uma investida que pode inviabilizar a
atuação da Netflix no Brasil.
Além
do novo ISS, aprovado pelo Congresso no fim do ano passado, o governo pretende
taxar Netflix, Spotify e outros serviços de streaming com um imposto conhecido
como "Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica
Nacional" (Condecine). Essa taxa já é cobrada de produtoras e
distribuidoras de conteúdo no país.
Segundo
a coluna do jornalista Ricardo Feltrin no
UOL, se o governo decidir cobrar o Condecine da Netflix, a empresa terá de
pagar mais de R$ 7.000 por cada produto estrangeiro em seu catálogo com duração
superior a 50 minutos (filmes, documentários, entre outros títulos). Além
disso, há uma taxa extra de mais de R$ 1.800 por episódio de série estrangeira.
A
cobrança do Condecine é feita a cada cinco anos, sendo que a estimativa mais
conservadora do governo é a de arrecadar R$ 300 milhões só da Netflix até 2022.
A
medida do governo ocorre no momento em o presidente e cofundador da Netflix,
Reed Hastings estima que de 10 a 20 anos, 90% do que as pessoas vão assistir
estará online. O serviço de streaming já ultrapassou a marca de 90 milhões de
usuários (leia mais). (247).
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