Todos tinham “eu te amo” escrito de batom no corpo, estavam com marcas de beijo e um coração desenhado na testa de cada um
O caso mobilizou toda cidade de Lowestoft, na Inglaterra, em abril do ano passado. Fiona Anderson, 23, que estava grávida, matou os três filhos. Na época do assassinato, seguido de seu suicídio, as mortes foram investigadas e devidamente finalizadas.
Porém, um inquérito aberto recentemente apontou que Fiona teve problemas com várias entidades de proteção à criança desde sua primeira gravidez, em 2009.
Levina, 3 anos, Addy, 2, e Kyden, de apenas 11 meses, foram encontrados sem vida dentro de casa. A mãe afogou os três na banheira e os deixou sobre a cama do quarto. Todos tinham “eu te amo” escrito de batom no corpo dele.
Também estavam com marcas de beijo e um coração desenhado na testa de cada um. Fiona temia que seus filhos fossem levados para um entidade social. “Eles estão felizes e seguros agora. As últimas palavras que ouviram foram eu te amo”. Na parede uma mensagem: “Eu os coloquei na cama com as pelúcias porque eles amavam os ursinhos”.
“Eu os amo e estou fazendo isso para mantê-los seguros”, dizia outro recado.
Depois de matá-los, ela também se matou. Foi até um estacionamento local, onde cometeu suicídio.
Fiona foi encontrada morta, também com a palavra “Eve” escrita no corpo. Seria o nome da filha que ela estava esperando que, obviamente, também não sobreviveu.
As outras crianças não foram agredidas. No entanto, o recente inquérito que ficará aberto por mais dois dias, apontou que Fiona arrumou problemas com entidades de proteção à criança.
Há pouco tempo, uma carta foi encontrada. A inglesa deixou por escrito sua intenção de se matar e levar os filhos com ela. “Uma mãe nunca abandona os filhos”, dizia.
Antes do crime, Fiona tinha brigado com Craig McClellan, o pai das crianças. Motivo da briga: o ex estava namorando uma nova mulher.
Ela surtou com a notícia e esfaqueou Craig. Ele, no entanto, mentiu pra polícia e só não entregou a ex por causa dos filhos.
O pai declarou ter recebido uma mensagem da ex no dia em que tudo aconteceu. Dizia para dar “adeus” aos filhos, pois era a última vez que ele os veria. Por Pedro Monteiro.
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