quinta-feira, 28 de junho de 2018

Brasil vence a Sérvia em noite de redenção de Thiago Silva

Neymar beija Thiago Silva após o gol de cabeça do zagueiro Foto: GRIGORY DUKOR / REUTERS

MOSCOU – Poucos jogadores mereciam tanto fazer o gol que confirmou a classificação do Brasil para as oitavas de final da Copa do Mundo quanto Thiago Silva. Um dos execrados na campanha fracassada no Mundial de 2014, o zagueiro conquistou sua vaga de titular na equipe de Tite na reta final de preparação para a Rússia e vem sendo um dos jogadores mais regulares da inconstante equipe. Ao subir de cabeça e trazer tranquilidade quando a Sérvia dominava o jogo e ameaçava a vitória brasileira por 2 a 0, foi o justo herói do Estádio Spartak
O brilho na capital russa traz à memória uma das passagens mais marcantes de sua vida. Quando atuou pelo Dínamo de Moscou, em 2005, ficou seis meses internado, vítima de tuberculose. Se chegou a ver a morte mais perto naquele período, nesta quarta-feira renasceu definitivamente no coração do torcedor.
Sua cabeçada certeira, aos 22 minutos do segundo tempo, garantiu a viagem brasileira para Samara. Será na cidade que o Brasil enfrentará o México, nas oitavas de final. A partida está marcada para a próxima segunda-feira. Mas também certificou que o único gol claramente coletivo da seleção na Rússia até aqui não passasse em vão – o de abertura do placar, feito por Paulinho, aos 35 minutos da primeira etapa.
Isso porque, de todos os gols que a seleção de Tite já conseguiu emplacar na Copa, somente o de Paulinho foi decorrência de uma jogada sabidamente treinada pelo técnico. Paulinho é titular, entre outros motivos, pela força física que tem para arrancar a partir do meio de campo rumo à área rival, entre os zagueiros, de surpresa. Foi exatamente isso que ele fez. Philippe Coutinho, melhor jogador do Brasil na Copa, disparado, percebeu e acertou o lançamento. Só restou ao meia do Barcelona tocar na bola para matar o goleiro Stojkovic.
Depois disso, o que a seleção mostrou de melhor foi sua capacidade de se defender. E nessa hora brilhou Thiago Silva novamente. Ex-capitão, candidato a ter a braçadeira numa eventual final de Copa, ele reescreve sua história na seleção. O semblante frio com que comemorou o gol destoou tanto das lágrimas de 2014 que dá a esperança que o final do Mundial deste ano seja diferente também. (O GLOBO).

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