domingo, 18 de fevereiro de 2018

BRASILEIRA VENCE PRÊMIO LITERÁRIO INTERNACIONAL, AGRADECE A LULA E DENUNCIA GOLPE NO BRASIL

Divulgação/Facebook

A brasileira Karina Biondi, professora da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), venceu o prêmio de melhor livro de 2017 da Associação para a Antropologia Política e Jurídica (APLA na sigla em inglês).

Em discurso de agradecimento, a autora disse que “a expansão do ensino e pesquisa no Brasil promovido pelo Governo Lula” foi o que a permitiu cursar uma pós-graduação.
No texto enviado à APLA, Karina Biondi denunciou o ataque à educação no Brasil promovido pelo governo Temer.
“Infelizmente, essas condições de possibilidade que tornaram este prêmio possível estão neste exato momento ameaçadas. As políticas implementadas nos anos Lula estão sendo rapidamente desmontadas pelos atores políticos que cooperaram para o golpe de Estado ocorrido no Brasil no ano passado. Os investimentos na educação e pesquisa sofreram grandes cortes, as universidades estão vivendo sérias crises financeiras”, disse a antropóloga.
De acordo com a pesquisadora, "infelizmente, essas condições de possibilidade que tornaram este prêmio possível estão neste exato momento ameaçadas. As políticas implementadas nos anos Lula estão sendo rapidamente desmontadas pelos atores políticos que cooperaram para o golpe de Estado ocorrido no Brasil no ano passado. Os investimentos na educação e pesquisa sofreram grandes cortes, as universidades estão vivendo sérias crises financeiras. E essa conjuntura é o principal motivo pelo qual não pude estar presente aqui para receber o prêmio (pelo que novamente peço desculpas)".
"Ainda assim, estamos na luta, lá no Brasil, para defender o que conquistamos e para tentar evitar a volta daquele modelo colonialista que concentra em poucos centros de pesquisa a prerrogativa de fazer ciência, relegando aos demais o papel de lugares a serem estudados. Ao mesmo tempo, em outra escala, continuamos também na luta para que não sejamos vistos somente como fornecedores de matéria prima para o trabalho intelectual, mas que possamos traçar verdadeiros debates teóricos com nossos colegas do hemisfério norte", disse. "Acho que esse prêmio é uma demonstração de vitória de todos aqueles que denunciaram e lutaram contra o colonialismo, na antropologia, nas políticas acadêmicas e nas políticas estatais".(247).

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