terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Lula: de candidato do povo a candidato do Brasil

Ricardo Stuckert

2017 foi o ano da projeção do Lula como a esperança para o povo de superação da crise atual e retomada dos avanços que o País teve durante o governo do ex-presidente. As Caravanas foram o meio de fazer com que o discurso da comparação entre o que Lula fez para o povo e o que faz o governo golpista chegasse diretamente a amplos setores da população brasileira.
Para qualquer pessoa do povo, de qualquer lugar do Brasil, diante da pergunta sobre se sua vida era melhor ou pior com Lula, a resposta tem sido consensual. Saudades do Lula, o sentimento que se generaliza no meio do povo.
Diante da pergunta se a situação do emprego era melhor ou pior, se a dos salários era pior ou melhor, se a situação da educação era melhor ou pior, se havia mais ou menos amor ao Brasil, confiança no País, otimismo – as respostas são sempre as mesmas, qualquer que seja o estado ou a cidade do País. O povo sente na carne os retrocessos, sente que foi deixado no abandono pelo governo atual, vive no desespero de não ter de onde tirar os recursos para sobreviver.
E se lembra, com força, como não precisava se preocupar com o emprego na época do Lula, que todos tinham acesso a trabalhos minimamente dignos, com direitos garantidos. Se recordam como os salários aumentavam sempre, para lhes dar condições de melhorar constantemente seu nível de vida. E como cada vez mais crianças e jovens tinham acesso à escola, até mesmo às universidades.
Lula tornou-se, pelo que foi para o povo e para o Brasil, o candidato do povo para voltar a ser presidente e resgatar as mínimas condições de vida de todos, a esperança, a confiança no País.
Dali, Lula passa a se tornar não apenas o candidato do povo, para ser a única possibilidade de o Brasil se recuperar da crise, avançando, voltando a crescer economicamente, voltando a dar condições de vida básicas para todos, distribuindo renda, gerando empregos e oportunidades para todos. Assim Lula passa a ser também referência para setores médios da população, que tinha sido levados a um ódio cego, sem razões, contra Lula, mas percebem que o governo que eles ajudaram a se instalar os leva também à ruína: com riscos de perder o emprego, se é que já não perderam. Com perda de oportunidades para seus filhos, na medida em que a educação publica é sucateada. Com seu nível de vida ameaçado pela perda de poder aquisitivo dos salários e pela carga de impostos que recai sobre ela. Enquanto vê os mais ricos se enriquecerem cada vez mais, pela especulação financeira, sem produzir nada para o País, nem bens nem empregos.
Lula, que saiu do governo com mais de 80% de apoio, volta a aparecer para setores mais amplos da população como a única forma de pacificar o País, retomando uma economia em que todos se davam melhor, em que não havia pessoas vivendo nas ruas, não havia crianças vendendo balas nas esquinhas, havia menos violência, mais tolerância na convivência das diferenças entre as pessoas.
Lula vai se tornando, de candidato do povo, a candidato do Brasil. Setores do empresariado vão, cada vez mais, se dando conta de que não pode viver eternamente da especulação financeira, em um País que empobrece, que vê arruinar-se sua infraestrutura, vê os conflitos se generalizarem, vê o governo de turno sem nenhuma credibilidade, nem aqui dentro nem no exterior.
Lula caminha, em 2018, para voltar a ser uma quase unanimidade no País, um consenso geral, conforme todos os setores da população vão se dando conta de que o Brasil não aguenta mais seguir o desastrado caminho atual.
Restam os ínfimos setores que ganham com o desmonte do Estado, com o acelerado processo de concentração de renda, com a entrega do patrimônio do Brasil a interesses estrangeiros. Estes ficarão cada vez mais isolados, na sua aposta da exclusão arbitrária do Lula da vida política.
Lula vai se tornando não apenas a esperança do povo, mas a esperança do Brasil, não apenas o candidato do povo brasileiro, mas o candidato do Brasil como pais.(247).


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