sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Mulher morta em Maria Farinha já tinha sido enterrada viva pelo marido

PC indiciou Wenderson de Oliveira Carneiro, 34 anos, pelo assassinato da esposa Maria Thainá Santos, 20 anos, ocorrido em maio deste ano
Wenderson de Oliveira Carneiro, 34 anos
Wenderson de Oliveira Carneiro, 34 anosFoto: Divulgação/PCPE

O marido de uma mulher encontrada morta em um terreno baldio de Maria Farinha, em Paulista, no Grande Recife, foi apontado pela Polícia Civil (PC) como o autor do crime. A conclusão do inquérito que investigava o assassinato da dona de casa Maria Thainá Araújo dos Santos, 20 anos, ocorrido em maio deste ano, foi apresentada nesta quinta-feira (31). O mototaxista Wenderson de Oliveira Carneiro, 34 anos, foi indiciado por homicídio qualificado, com o agravante de feminicídio. O acusado, inclusive, meses antes do assassinato, já havia enterrado a esposa viva na casa onde eles viviam em Campina Grande, na Paraíba.

Segundo a PC, a vítima foi morta por asfixia no dia 16 de maio deste ano e deixada em um terreno baldio. O corpo estava com os pés e a mãos amarrados, mas não tinha perfurações de bala e sinais de agressão física. De acordo com o delegado Álvaro Muniz, titular da Delegacia de Maria Farinha, o suspeito é natural de Campina Grande, na Paraíba, e está preso, temporariamente, desde o dia 2 de agosto pelo homicídio.

O delegado explicou que, no dia do crime, Maria Thainá enviou uma mensagem para mãe dizendo que o marido queria matá-la. Em seguida, ela não deu mais falou. Nesse mesmo dia, a filha do casal, uma menina de 2 anos de idade, foi deixada na porta da casa da avó, localizada no bairro do Janga, também Paulista, próximo ao local onde o corpo da vítima foi encontrado.

Em junho, a PC conseguiu um mandado de prisão temporária contra Wenderson e, no início de agosto, ele foi preso em Campina Grande. Ele está detido na Penitenciária de Campina Grande, onde aguarda a decisão da Justiça de Pernambuco. O inquérito já foi remetido ao Ministério Público, com pedido de prisão preventiva. Se o acusado virar réu e for condenado, pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.

O delegado disse que o marido já tinha passagem pela polícia paraibana por tráfico de drogas e violência doméstica. Segundo a investigação, o casal residia em Campina Grande, e os vizinhos relataram que Thainá sofria violência. Em um dos depoimentos, o delegado ficou sabendo que, meses antes de matar a esposa, o companheiro chegou a enterrá-la viva.(Folhape).



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