quarta-feira, 12 de abril de 2017

Multidão acompanha enterro de jovem morto por PM em Itambé

Edvaldo Alves morreu nesta terça-feira (11), após dias internado na UTI; jovem foi sepultado após missa aberta e cortejo pela cidade

Edvaldo Alves foi sepultado após cortejo nessa quarta-feira (12)
Edvaldo Alves foi sepultado após cortejo nessa quarta-feira (12)Foto: Felipe Ribeiro/Folha de Pernambuco

Edvaldo Alves foi sepultado após cortejo nessa quarta-feira (12)

Edvaldo Alves foi sepultado após cortejo nessa quarta-feira (12)

O jovem Edvaldo Alves, que morreu após leO jovem Edvaldo Alves, que morreu após levar um tiro com bala de borracha de um policial militar, foi enterrado nesta quarta-feira (12), após a celebração de uma missa e um cortejo pela cidade. Cerca de 500 pessoas acompanharam o caixão pelas ruas. O sepultamento aconteceu às 18h, no cemitério municipal da cidade.
Entre os presentes, amigos e parentes do jovem, além de moradores do local que se sensibilizaram com o ocorrido. "Ele era uma pessoa muito especial. Estava lutando por mais segurança aqui em Itambé. E essa luta custou uma vida", disse Laura Vitória, 17, amiga de Edvaldo Alves.
O velório de Edvaldo começou ainda pela manhã, e foi realizado na quadra poliesportiva José Mendes Filho, em Itambé. Uma missa também foi celebrada no local. Edvaldo da Silva Alves morreu nesta terça-feira (11), após quase um mês internado na UTI do Hospital Miguel Arraes (HMV), em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. 
No último dia 17 de março, moradores da cidade de Itambé, na Zona da Mata de Pernambuco, realizaram um ato na rodovia PE-75 para chamar atenção para a falta de segurança no município. Durante o protesto, um policial atirou na virilha de Edvaldo, à queima-roupa, com uma bala de borracha. Pessoas que participavam da manifestação filmaram a ação dos policiais e o vídeo circulou nas redes sociais. Os PM's foram afastados das ruas e seguiram desenvolvendo atividades administrativas até a apuração do inquérito. 
O advogado da família, Ronaldo Jordão, esteve presente no enterro e contou que foi ameaçado no último dia 31 e que tem sido pressionado a deixar o caso. "Recebi uma ligação de um colega advogado dizendo que era melhor que eu me afastasse sob pena de ser morto. Já ontem, fiquei sabendo que dois defensores públicos foram pré-designados para atuar no caso. Mas a família já tem defesa. Edvaldo e sua família precisam ser respeitados", declarou. 
O Governador do Estado, Paulo Câmara, se pronunciou sobre o caso nesta terça, quando afirmou que o caso seguirá sendo investigado e que que as falhas cometidas serão punidas. "Nós não vamos de maneira nenhuma deixar de responsabilizar quem realizou isso." O Governo de Pernambuco também avalia a possibilidade de indenizar a família do jovem.var um tiro com bala de borracha de um policial militar, foi enterrado nesta quarta-feira (12), após a celebração de uma missa e um cortejo pela cidade. Cerca de 500 pessoas acompanharam o caixão pelas ruas. O sepultamento aconteceu às 18h, no cemitério municipal da cidade.
Entre os presentes, amigos e parentes do jovem, além de moradores do local que se sensibilizaram com o ocorrido. "Ele era uma pessoa muito especial. Estava lutando por mais segurança aqui em Itambé. E essa luta custou uma vida", disse Laura Vitória, 17, amiga de Edvaldo Alves.
O velório de Edvaldo começou ainda pela manhã, e foi realizado na quadra poliesportiva José Mendes Filho, em Itambé. Uma missa também foi celebrada no local. Edvaldo da Silva Alves morreu nesta terça-feira (11), após quase um mês internado na UTI do Hospital Miguel Arraes (HMV), em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. 
No último dia 17 de março, moradores da cidade de Itambé, na Zona da Mata de Pernambuco, realizaram um ato na rodovia PE-75 para chamar atenção para a falta de segurança no município. Durante o protesto, um policial atirou na virilha de Edvaldo, à queima-roupa, com uma bala de borracha. Pessoas que participavam da manifestação filmaram a ação dos policiais e o vídeo circulou nas redes sociais. Os PM's foram afastados das ruas e seguiram desenvolvendo atividades administrativas até a apuração do inquérito. 
O advogado da família, Ronaldo Jordão, esteve presente no enterro e contou que foi ameaçado no último dia 31 e que tem sido pressionado a deixar o caso. "Recebi uma ligação de um colega advogado dizendo que era melhor que eu me afastasse sob pena de ser morto. Já ontem, fiquei sabendo que dois defensores públicos foram pré-designados para atuar no caso. Mas a família já tem defesa. Edvaldo e sua família precisam ser respeitados", declarou. 
O Governador do Estado, Paulo Câmara, se pronunciou sobre o caso nesta terça, quando afirmou que o caso seguirá sendo investigado e que que as falhas cometidas serão punidas. "Nós não vamos de maneira nenhuma deixar de responsabilizar quem realizou isso." O Governo de Pernambuco também avalia a possibilidade de indenizar a família do jovem. (Folhape).
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